sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

NO BAIRRO DOS PRONOMES


                   NO BAIRRO DOS PRONOMES

 

A cidade da Língua era uma cidade como as outras. A gente importante morava no centro e a gente pobre morava nos subúrbios.

         - Vamos percorrer a cidade nova, que é a que mais nos interessa – propôs Narizinho.

Montaram o Rinoceronte, que se pôs a trote pelo morro abaixo. Chegados ao sopé, saltaram em terra, porque não seria gentil penetrarem na cidade da Língua montados em tão notável animal.

- Que bairro será este? – perguntou Narizinho.

- É um bairro muito importante, o dos nomes substantivos.

- E aquele?

- Bom – disse o Rinoceronte – aquele é o bairro dos adjectivos.

Os meninos admiraram-se de só verem palavras atreladas e então o Rinoceronte explicou que os adjectivos, coitados, só podem movimentar-se atrelados aos substantivos.

Emília, o Narizinho, o Rinoceronte e os meninos continuaram  a viagem pela cidade da Língua e chegaram ao bairro dos pronomes.

         Os pronomes moram naquelas casinhas ali em frente – informou o Rinoceronte.

          A primeira, a mais pequena, é a dos pronomes pessoais.

Bateram à porta. Veio abrir o pronome Eu.

Narizinho fez as apresentações e o pronome Eu apresentou-lhes, por sua vez, os seus irmãos – Tu, Ele, Ela, Nós, Vós, Eles, Elas – e os seus primos – Me, Mim, Te, Ti, Nos, Vos, O, A, Os, As, Lhe, Lhes.

Na outra casa encontravam-se os pronomes possessivos: Meu, Teu, Seu, Nosso e Vosso, com as respectivas esposas e plurais.

Depois encontrámos os pronomes demonstrativos: Este, Esse, Aquele, com as suas respectivas esposas e parentes.

Emília estava radiante: “Gosto muito de conhecer os pronomes”.

 

Monteiro Lobato (adaptado) 

 

1 - Quais são as personagens principais do texto?

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2 - Como se chama a cidade que Narizinho, Emília e o Rinoceronte foram conhecer?

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3 - Assinale com um X o trajeto seguido pelas personagens, na viagem à cidade da Língua.

 

(    ) Bairro dos pronomes, bairro dos substantivos, bairro dos adjetivos.

(    ) Bairro dos adjetivos, bairro dos subatantivos, bairro dos pronomes.

(    ) Bairro dos substantivos, bairro dos adjetivos, bairro  dos pronomes.

 

 

4- Copie  as frases, substituindo os nomes por pronomes pessoais.

 

Os pronomes moram naquelas casinhas ali em frente.

 

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Emília estava radiante.

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Narizinho fez as apresentações.

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Emília, O Narizinho, o Rinoceronte e os meninos continuaram a viagem pela cidade da Língua.

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5 - Complete  as frases, usando pronomes pessoais.

 

______ vamos à piscina.

______ queres vir também?

______ tem dois irmãos pequenos.

______ penso ficar em casa.

______preparais as vossas lições.

______viu um ninho.

 

6 - Complete   as frases com os respectivos pronomes pessoais.

 

______ fui às compras e também levei a minha prima. ______ comprou um livro. De seguida, _____ fomos a uma pastelaria e encontrámo- ____ com um amigo. _____ convidou-____ para irmos ao cinema com ____ noutro dia.

 

7 - Sublinhe  neste pequeno texto os pronomes pessoais que encontrares.

 

“. . . – Que tens tu, menina?

       - Tenho frio. – respondeu.

       - Encosta-te a mim que o meu pêlo é quentinho.

Mas daí a pouco, estava de novo a chorar.

       - Que tens tu, menina? – perguntou o coelhinho.

       - Quero a minha casa. . .  – respondeu ela."

 

8 - Produza um pequeno texto sobre o tema que preferires, aplicando os pronomes pessoais.

 


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A farra dos sacos plásticos

A farra dos sacos plásticos

O Brasil é definitivamente o paraíso dos sacos plásticos. Todos os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico. O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. Nossa dependência é tamanha, que quando ele não está disponível, costumamos reagir com reclamações indignadas. Eu não concordo com essa dependência.
Quem recusa a embalagem de plástico é considerado, no mínimo, exótico. Outro dia fui comprar lâminas de barbear numa farmácia e me deparei com uma situação curiosa. A caixinha com as lâminas cabia perfeitamente na minha pochete. Meu plano era levar para casa assim mesmo. Mas num gesto automático, a funcionária registrou a compra e enfiou rapidamente a mísera caixinha num saco onde caberiam seguramente outras dez. Pelas razões que explicarei abaixo, recusei gentilmente a embalagem.
Em primeiro lugar, a plasticomania vem tomando conta do planeta desde que o inglês Alexander Parkes inventou o primeiro plástico em 1862. O novo material sintético reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização moderna. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza tornaram o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções. Feitos de resinas sintéticas originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. Usando a linguagem dos cientistas, esses saquinhos são feitos de cadeias moleculares inquebráveis, e é impossível definir com precisão quanto tempo levam para desaparecer no meio natural. No caso específico das sacolas de supermercado, por exemplo, a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD). No Brasil são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, que já representam 9,7% de todo o lixo do país. Abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água – retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis – e dificultam a compactação dos detritos.
Em segundo lugar, essa realidade que tanto preocupa os ambientalistas no Brasil já justificou mudanças importantes na legislação – e na cultura – de vários países europeus. Na Alemanha, por exemplo, a plasticomania deu lugar à sacolamania. Quem não anda com sua própria sacola a tiracolo para levar as compras é obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso de sacos plásticos. O preço é salgado: o equivalente a sessenta centavos a unidade.
A guerra contra os sacos plásticos ganhou força em 1991, quando foi aprovada uma lei que obriga os produtores e distribuidores de embalagens a aceitar de volta e a reciclar seus produtos após o uso. E o que fizeram os empresários? Repassaram imediatamente os custos para o consumidor. Além de antiecológico, ficou bem mais caro usar sacos plásticos na Alemanha.
Em terceiro lugar, na Irlanda, desde 1997 paga-se um imposto de nove centavos de libra irlandesa por cada saco plástico. A criação da taxa fez multiplicar o número de irlandeses indo às compras com suas próprias sacolas de pano, de palha, e mochilas. Em toda a Grã-Bretanha, a rede de supermercados CO-OP mobilizou a atenção dos consumidores com uma campanha original e ecológica: todas as lojas da rede terão seus produtos embalados em sacos plásticos 100% biodegradáveis. Até dezembro deste ano, pelo menos 2/3 de todos os saquinhos usados na rede serão feitos de um material que, segundo testes em laboratório, se decompõe dezoito meses depois de descartado. Com um detalhe interessante: se por acaso não houver contato com a água, o plástico se dissolve assim mesmo, porque serve de alimento para micro-organismos encontrados na natureza.
Além disso, não há desculpas para nós brasileiros não estarmos igualmente preocupados com a multiplicação indiscriminada de sacos plásticos na natureza. O país que sediou a Rio-92 (Conferência Mundial da ONU sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente) e que tem uma das legislações ambientais mais avançadas do planeta, ainda não acordou para o problema do descarte de embalagens em geral, e dos sacos plásticos em particular.
A única iniciativa de regulamentar o que hoje acontece de forma aleatória e caótica foi rechaçada pelo Congresso na legislatura passada. O então deputado Emerson Kapaz foi o relator da comissão criada para elaborar a "Política Nacional de Resíduos Sólidos". Entre outros objetivos, o projeto apresentava propostas para a destinação inteligente dos resíduos, a redução do volume de lixo no Brasil, e definia regras claras para que produtores e comerciantes assumissem novas responsabilidades em relação aos resíduos que descartam na natureza, assumindo o ônus pela coleta e processamento de materiais que degradam o meio ambiente e a qualidade de vida.
O projeto elaborado pela comissão não chegou a ser votado. Não se sabe quando será. Sabe-se apenas que não está na pauta do Congresso. Omissão grave dos nossos parlamentares que não pode ser atribuída ao mero esquecimento. Há um lobby poderoso no Congresso trabalhando no sentido de esvaziar esse conjunto de propostas que atinge determinados setores da indústria e do comércio.
Para finalizar, é preciso declarar guerra contra a plasticomania e se rebelar contra a ausência de uma legislação específica para a gestão dos resíduos sólidos. Há muitos interesses em jogo. Qual é o seu?

(André Trigueiro. A farra dos sacos plásticos. Disponível em http://www.consciencia.net. )


1) O texto trata do consumo de embalagens plásticas. Transcreva do primeiro parágrafo uma frase que apresente o assunto.
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2) Qual é a opinião apresentada pelo texto a respeito do assunto?
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3) Releia:

“O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico.”

a) De acordo com o texto, é possível responsabilizar apenas um grupo pelo consumo exagerado de embalagens plásticas? Explique.
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b) A que se refere o pronome ISSO?
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4) Por que a pessoa que recusa a embalagem é considerada exótica?
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5) O texto apresenta algumas soluções para evitar o consumo exagerado das embalagens plásticas. Quais são elas?
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6) O texto apresenta diversos dados numéricos ao leitor.

a) Quais são esses dados?
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b) Qual é a importância desses dados para o texto?
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7) Transcreva um argumento que confirme a opinião defendida pelo autor de que o uso indiscriminado de plástico é nocivo.
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8) Escreva a mensagem que este texto nos transmite. Você vive de acordo com ela? Explique.
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GOVERNAR

GOVERNAR

Os garotos da rua resolveram brincar de Governo, escolheram o Presidente e pediram-lhe que governasse para o bem de todos.
- Pois não – aceitou Martim. – Daqui por diante vocês farão meus exercícios escolares e eu assino. Clóvis e mais dois de vocês formarão a minha segurança. Januário será meu Ministro da Fazenda e pagará meu lanche.
– Com que dinheiro? – atalhou Januário.
– Cada um de vocês contribuirá com um cruzeiro por dia para a caixinha do Governo.
– E que é que nós lucramos com isso? – perguntaram em coro.
- Lucram a certeza de que têm um bom Presidente. Eu separo as brigas, distribuo tarefas, trato de igual para igual com os professores. Vocês obedecem, democraticamente.
– Assim não vale. O Presidente deve ser nosso servidor, ou pelo menos saber que todos somos iguais a ele. Queremos vantagens.
- Eu sou o Presidente e não posso ser igual a vocês, que são presididos. Se exigirem coisas de mim, serão multados e perderão o direito de participar da minha comitiva nas festas. Pensam que ser Presidente é moleza? Já estou sentindo como este cargo é cheio de espinhos.
Foi deposto, e dissolvida a República.

(Carlos Drummond de Andrade. Contos Plausíveis.Rio de Janeiro, Record)


Após a leitura do texto, responda às questões:

1 - Quais são as personagens da narração?
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2 - Quem é personagem principal, isto é, o protagonista da história?
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3 - O que os personagens resolveram fazer?
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4 - Por que o Presidente foi deposto?
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5 - Assinale as características do presidente que o texto apresenta:
a. (   ) mandão
b. (   ) autoritário
c. (   ) democrático
d. (   ) justo
e. (   ) egoísta

6 -  Que outro título você daria ao texto?
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7 - Escreva sim ou não, de acordo com o texto:
a. (    ) As autoridades devem aproveitar-se de seus cargos para tirar benefícios próprios.
b. (    ) As autoridades devem agir para o bem de todos, sem se aproveitarem do cargo para benefícios próprios.

8 - Justifique sua resposta à questão 7.
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9 - Se você fosse Prefeito da sua cidade, o que faria para beneficiar as pessoas que moram nela?
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10 – Que continuação você daria a esta narrativa? Use folha do caderno.

GABARITO
1 - Martim, Clóvis, Januário e mais dois garotos citados no texto. O texto passa a ideia de que o grupo de garotos é maior, mas não informa quantos.
2 - Martim
3 - Resolveram brincar de Governo
4 - Porque os meninos viram que ele só queria ser servido e não servir ao grupo; que ele se achava superior ao grupo e ainda exigia coisas ilegais como alguém pagar por suas despesas particulares (lanches) e fazer os seus deveres (tarefas escolares).
5 - a. (x) mandão   b. (x) autoritário    e. (x) egoísta
6 - Resposta individual. O titulo deve ter relação com o assunto do texto.
7 - a. Não       b. Sim
8 - A justificativa das duas alternativas ( a = não   / b = sim  ) deve apresentar argumentos que as sustentem, inclusive ilustradas com situações concretas.
9 - Resposta individual.
10 – Resposta individual.



segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A chata ou as baratas


A chata ou as baratas

          Esta noite tive um sonho.  Sonhei que os cachorros, gatos, peixes, pássaros, moscas, baratas, todos, tinham a voz ardida da minha irmã mais nova, a Andréia.
          No sonho, todos os bichos começaram a se manifestar ao mesmo tempo: o cachorro latia, o gato miava, as moscas zumbiam, as baratas corriam e os peixes nadavam. Eu queria fugir, mas as pernas não me obedeciam.  Foi quando as baratas descontroladas e cegas começaram a subir em meus pés descalços... Ai!
          Abri a boca para gritar, apavorado, mas a voz não saía, e quando saiu era igual à voz da chata da minha irmã, que de repente entrou no meu sonho e falou:
         ___ACORDA, VAMOS BRINCAR!
         Pulei da cama e, quando a vi acordada, em cima do meu pé no lugar das baratas, confesso:  até gostei.
         Pensando bem, minha irmã não é assim tão ruim como parece.

Agora, com bastante atenção responda as questões de 01 a 05

Questão 01.  
Os bichos que, no sonho do narrador, tinham a voz igual à da Andréia   eram:

(A) os cachorros, gatos e peixes.
(B) os cachorros, gatos, peixes e pássaros.
(C) os cachorros, gatos, peixes, pássaros e moscas.
(D) os cachorros, gatos, peixes, pássaros, moscas e baratas.
        
Questão 02.  
Você entende que, no sonho, o narrador ficou apavorado, sem voz.   Por que ele ficou sem voz?

(A) as baratas começaram a subir em seus pés.
(B) os bichos tinham a mesma voz ardida da irmã.
(C) a irmã não era assim tão ruim.
(D) a irmã entrou em seu sonho e falou.

Questão 03. 
A frase:  Foi quando as baratas descontroladas e cegas começaram a subir em meus   pés  descalços... e as reticências (...) mostram que as baratas:

(A) pararam de subir nos pés do menino.
(B) continuaram a subir, subir, subir.
(C) fugiram assustadas.
(D) ficaram cegas de repente.

Questão 04.  
O texto A chata e as baratas foi escrito para:

(A) explicar por que as crianças sonham.
(B) ensinar que irmãos não devem brigar.
(C) contar uma história divertida.
(D) provar que as crianças são sempre medrosas.

Questão 05.  
Um título que também combina com o texto é:

(A) A voz dos bichos.
(B) O fim de um pesadelo.
(C) Os bichos que eu amo.
(D) Um lindo sonho.


Releia este trecho para responder às questões 6 e 7.

Abri a boca para gritar, apavorado, mas a voz não saía, e quando saiu era igual à voz da chata da minha irmã, que de repente entrou no meu
sonho e falou:
— ACORDA, VAMOS BRINCAR!

Questão 06.  
A frase —ACORDA, VAMOS BRINCAR!, escrita em letras maiúsculas e o ponto de exclamação (!) mostram que Andréia estava:

(A) assustada.
(B) nervosa.
(C) triste.
(D) animada.

Questão 07.  
As frases destacadas, em negrito, no trecho acima representam a fala:

(A) do narrador.
(B) de Andréia.
(C) de um dos bichos.
(D) da mãe das crianças

Questão 08            

_ Juquinha ,você sabe por que os pintinhos saem dos ovos?
_ Sei sim mãe. Eles saem para não acabar na frigideira também!

Eles saem para não acabar na frigideira também! A palavra grifada refere-se:

(   A  ) aos ovos.    
(  B  ) aos pintinhos.     
( C )    á mãe.         
( D  ) ao Juquinha.
        

Questão 09– Leia o texto abaixo e responda:

           Pipoca & Batatinha – Quando Um Não Quer, Dois Não Brigam!

O espetáculo conta a história de divertidos palhaços, cheios de manias, gostos e vontades extremamente opostos, que encaram a difícil tarefa de conviver.
       Minas Shopping(av. Cristiano Machado, 4.000, União.) 15:30, sábado e domingo, às 16h30. Entradafranca.

O  tipo de texto descrito acima é:              
 (  A   ) uma notícia
 (  B   ) uma classificação
 (  C   ) uma propaganda
 (  D   ) uma receita        

10- O assunto do  espetáculo  será sobre:

(  A   )  pipocas         
(  B   )  gostos e vontades     
(  C   )  shoppings   
(  D   ) divertidos  palhaços   



Questão 11
A galinha medrosa

    Logo ao nascer do sol, uma galinha medrosa, que acordou antes das outras, saiu do galinheiro. Ainda tonta de sono e meio distraída, viu a própria sombra atrás dela e levou o maior susto:
   - Cocó... cococó... cocoricó... socorro! Tem um bicho horroroso me perseguindo! Cocoricó... cocoricó...
     E saiu correndo pra lá e pra cá, toda arrepiada, soltando penas para tudo quanto é lado. A barulheira acordou as outras galinhas que, assustadas saíram do galinheiro (...)

Fonte: LACOCCA, Liliana e Michele. A galinha e a sombra. SP: Ática, 1990.

De acordo com o texto, o que provocou medo na galinha:

(  A  )       Acordar com o nascer do sol.
(  B  )       Ver sua própria sombra.
(  C  )      Acordar antes das outras.
(  D  )      Ver um bicho no galinheiro.


sábado, 16 de janeiro de 2016

       O bicho

Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa;
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeira. Rio, 27 de dezembro de 1947





1- A expressão “Meu Deus” significa que o autor:

(  A   ) alegrou-se com a cena.                   
( B    ) ficou indiferente.
( C    ) solucionou um problema social.
( D    ) fiou chocado com o espetáculo.

2- A causa principal da nossa admiração pela poesia é porque:

(  A   ) o autor retratou a cena que humilha a condição humana.                
(   B  ) o autor procurou comparar o homem com cães e gatos.
(   C  ) o homem já não vive mais nesse ambiente de miséria.
(   D  ) é falsa a notícia de que a humanidade passa fome.

3 - Essa admiração nos dá o sentimento de:

(  A   ) prazer.
(  B   ) admiração.
(  C   ) pena.
(  D   ) desprezo.

4 - A intenção do autor ao usar a palavra “bicho” parece que:

(  A   ) procurou chamar a nossa atenção para animais do lixo.                
(  B   ) a história é mesmo sobre um lixo.
(  C   ) o homem se viu reduzido a condição de animal.
(  D   ) o homem deve ser tratado como animal.

5- O que motivou o bicho a catar restos foi:

(  A   ) a própria fome.
(  B   ) a imundice do pátio.
( C    ) o cheiro da comida.
(  D   ) a amizade pelo cão.

6 - O assunto do texto é:

(  A   ) a imundice de um pátio.
(  B   ) um bicho faminto.
(  C   ) a comida que as pessoas jogam fora.
(  D   ) a triste situação de um homem.

7 -  Destaque o verbo nesta frase: “Vi ontem um bicho na imundice do pátio.”

8 - Este poema serve para:

(  A   ) distrair.
(  B   ) informar sobre um acontecimento.
(  C   ) partilhar um sentimento.
(  D   ) informar sobre a vida de um homem.

9. Esse texto apresenta:

(  A   ) fato.
(  B ) opinião.
(  C ) descrição.
( D ) Nenhuma das alternativas.

10 – Passe este poema para o presente do modo indicativo.


GABARITO:
1 - D
2 - A
3 - C
4 - C
5 - A
6 - D
7 - Vi
8 - C
9 – A
10 -  O bicho

Vejo hoje um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando acha alguma coisa;
Não examina nem cheira:
Engole com voracidade.
O bicho não é um cão,
Não é um gato,
Não é um rato.
O bicho, meu Deus, é um homem.