domingo, 14 de julho de 2013

COLETÂNEA  DE DIFERENTES GÊNEROS PARA TRABALHAR OS DESCRITORES DA LINGUA PORTUGUESA  - 5º ano.

TEXTO 1

 Meninos e meninas
Não olhem raça, cor ou religião
Bons amigos valem ouro
Amizade é um tesouro
Guardado no coração.

                                                             (Cultura Popular)

“A amizade é um tesouro”. A frase que exprime o significado do verso é:

( A )Amizade vale dinheiro.
( B ) Quem tem dinheiro tem amigos.
( C ) Amizade é muito difícil de se encontrar.
( D ) Amizade tem muito valor.


TEXTO 2

 O cara desceu do táxi e avistou um homem do outro lado da rua. Examinou-o e aproximou-se, foi logo dizendo:
___ Valdomiro, como você mudou! Era gordo, está magro. Era alto, está baixo. Era careca, está cabeludo. Você mudou muito, hein?
O homem incomodado com a importunação, disse:
___ Qual é, cara! Meu nome é Claudinei.
 Sem assumir que havia cometido um engano, o outro exclamou:
___ Nossa! Você mudou até de nome! 

                                                                       (Anedota Popular)

 No texto acima encontramos traço de humor no trecho:

( A )Valdomiro, como você mudou.
( B ) Nossa! Você mudou até de nome!
( C ) Era gordo, está magro.
( D ) O homem incomodado com a importunação.

TEXTO 3

Leia o texto e responda.

As placas de trânsito, por meio de seus desenhos, formas e cores, transmitem mensagens importantes que visam orientar os motoristas e os pedestres como devem se comportar no trânsito.

Com base no texto, assinale a alternativa correta:

(A) Os desenhos, formas e cores das placas de trânsito visam enfeitar a cidade. 
(B) Os desenhos, formas e cores das placas de trânsito visam orientar somente os motoristas.
(C) Motoristas e pedestres devem obedecer à sinalização.
(D) As placas de trânsito transmitem mensagens que podem ou não ser obedecidas pelos motoristas e pedestres.


TEXTO 4

O gato

Com um lindo salto
Lesto e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
 E pega corre
Bem de mansinho
Atrás de um pobre
De um passarinho
Súbito, pára
Como assombrado
Depois dispara
 Pula de lado
E quando tudo
Se lhe fatiga
Toma o seu banho
Passando a língua
Pela barriga.

                                                                        Vinícius de Moraes

Em qual dos versos do poema há uma opinião?

A) “Com um lindo salto”.
(B) “O gato passa”.
(C) “Do muro ao chão”.
(D) “Toma o seu banho”.


TEXTO  5

Leia a crônica.

GENTE PEQUENA TAMBÉM PARTICIPA
HAVERÁ ÁGUA QUANDO A GENTE FICAR VELHO?

O meu amigo Marcelo está super preocupado. É que ele leu que, do jeito como a gente trata a água do planeta, pode ser que, no futuro, quando ele ficar velho, não exista mais nenhuma gota de água.
De água limpa, pelo menos...
Eu não entendo muito sobre esse assunto, mas acho que ele tem razão de ficar preocupado.
Você já andou por aí e viu como as pessoas desperdiçam água?
É um tal de ficar lavando o carro com a mangueira ligada o tempo todo, ou então lavando quintal, como se o chão fosse um lugar que devesse ficar limpo como um prato em que a gente fosse comer.
O pior é quando você passa pelas avenidas marginais e vê o monte de porcaria que as fábricas jogam na água, como se os rios fossem assim uma enorme privada, em que elas pudessem jogar toda a porcaria que fizessem sem nem ligar.
O mar? Puxa, há dias que você vai até lá, e o mar mais parece um lixão!
O que é que as pessoas estão pensando? Será que elas acham que coisas como água nunca acabam? Pois acabam, sim!
Essas pessoas, especialmente as crianças já grandinhas, parecem que não estão nem um pouco preocupadas com o mundo que vai ficar para a gente...
Eu não quero um mundo seco e um monte de cocô no lugar dos rios! Já imaginou?!

 Fernando Bonassi. Vida da gente. Belo Horizonte: Formato, 1999, p. 19

O narrador também manifesta uma opinião a respeito do assunto. Assinale a alternativa que corresponde a essa opinião:

(A) ...quando você passa pelas avenidas marginais… (linha 8)
(B) …o monte de porcaria que as fábricas jogam na água,…(linha 8,9)
(C) É um tal de ficar lavando o carro com a mangueira ligada o tempo todo.(linha 6)
(D) Eu não quero um mundo seco e um monte de coco no lugar dos rios.(linha 16



TEXTO  6

Fonte: www.picasa.com.br

No primeiro quadrinho, o Cebolinha pensou em tomar o sorvete. Ao usar a expressão “Pode tlazer o meu agola!” ele deu a entender que:

(A) A Magali tomaria o sorvete devagar
(B) Não seria incomodado pela Magali.
(C)Poderia tomar o sorvete sossegado.
(D) Magali adora sorvete de morango.



TEXTO 7

                                                                                                                      Fonte:www. picasa.com.br

Segundo a tira a expressão `` droga!´´, indica que a personagem:

(A) está alegre
(B) é amável.
(C) está irritada.
(D) é gentil.

TEXTO 8

Pau de arara

Quando eu vim do sertão, seu moço,
Do meu Bodocô
A malota era um saco
E o cadeado era um só gonguê
Só trazia coragem e a cara viajando no pau- de- arara
Eu pensei mas aqui cheguei.

Trouxe um triângulo
Trouxe um gongê no matolão .
Trouxe a zabumba dentro do metolão
Xotê, maracatu e baião
Tudo isso eu trouxe
No meu coração

( Guio de Moraes e Luiz Gonzaga)
Vocabulário:
Bodocô: município de Pernambuco
malota: mala pequena
gonguê: agogô de uma só campânula
matolão: o mesmo que malotão; mala grande

No texto, o termo “pau- de –arara” é usado para fazer referência :

(A) ao município de Pernambuco Região do Nordeste.
(B) a uma brincadeira.
(C) a um meio de transporte.
(D) a uma cultura que o povo tem de tirar araras em paus.



TEXTO 9

Leia a tira a seguir, de Ziraldo, e responda.

No 3º quadrinho da tira acima, a expressão “compartilhar” indica

( A ) disputa .
( B ) competição.
( C ) dividir.
 ( D ) trocar.



TEXTO 10

O traço de humor na tirinha está:

( A ) na indiferença de Cebolinha.
( B ) na preocupação de Cebolinha.
( C ) na preguiça de Cebolinha em ajudar.
( D ) ao invés de ajudar Cebolinha preferiu fechar a boca do Cascão.



TEXTO  11


A finalidade principal do texto (anúncio)  é:

( A ) relatar a existência do acampamento.
( B ) descrever o acampamento.
( C ) divulgar a existência do acampamento e conquistar hóspedes para ele.
( D ) convencer os leitores de que lá é o melhor lugar para se viver.




TEXTO  12

Pardalzinho

O pardalzinho nasceu livre.
Quebraram-lhe a asa
Sacha lhe deu uma casa.
Água, comida e carinhos
Foram cuidados em vão;
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu
O corpo Sacha enterrou
No jardim, a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos.

Bandeira Manuel. Poesia completa e prosa, Rio de Janeiro. Nova Aguilar 1983, p. 265.

A frase que expressa opinião é:

(A) “Quebraram-lhe a asa”.
(B) “A casa era uma prisão”.
(C) Sacha lhe deu uma casa.
(D) O pardalzinho morreu




TEXTO 13 


JAGUATIRICA

Jaguatirica.
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Nome popular: Jaguatirica
Nome científico: Leopardus pardalis
Habitat: Florestas
Hábitos alimentares: Carnívoro
Preríodo de vida: Aproximadamente 20 anos.

            A  jaguatirica é um felino de médio porte, podendo pesar entre 11.3 a 15.8 kg. O seu pelo é denso e curto de cor amarelo claro a castanho ocráceo e é todo pintado exceto na região ventral, em que a coloração é esbranquiçada. Estas manchas negras formam rosetas e seguem até a cauda.
            Os machos são maiores que as fêmeas.

1 - O texto tem por finalidade:

(A )discutir a importância do animal.
(B) Dar informações sobre a jaguatirica.
(C) Contar histórias sobre a jaguatirica.
(D) Orientar como cuidar da jaguatirica.





TEXTO 14

CARDÁPIO DA SEMANA

SEGUNDA-FEIRA _ 01/09/2008
Pratos quentes: contra filé acebolado, frango a passarinho, torta de ricota com salame, purê de batata, risoto de aspargo, arroz branco e farofa.
Sobremesa: pudim de laranja, pavê de abacaxi e frutas.

TERÇA-FEIRA – 02/09/2008
Pratos quentes: costela bovina assada, lombo grelhado, creme de milho, suflê de legumes, arroz de carreteiro, arroz branco e mandioca.
Sobremesa: torta de limão, pudim de Maria-mole e frutas.

QUARTA-FEIRA – 03/09/2008
Pratos quentes : escalopinho, moqueca de peixe, quiche de abobrinha, pirão, risoto de camarão, arroz branco e cromesquim.
Sobremesa: torta paulista, musse de chocolate branco e frutas.

QUINTA-FEIRA- 04/09/2008
Pratos quentes: maminha assada, frango com catupiry, brócolis ao alho e óleo, torta de batata, arroz de mestre, arroz branco e batata palha.
Sobremesa: torta de bombom “ sonho de valsa”, musse de maracujá e frutas.

SEXTA-FEIRA 05/09/2008
Pratos quentes: lagarto com molho de laranja, bisteca suína, couve com bacon, virado à paulista, arroz gratinado, arroz branco e terrine de legumes.
Sobremesa: torta de maçã, pavê de “bis” e frutas.


O texto acima está organizado em forma de uma lista com as informações apresentadas na seguinte seqüência:

(A) datas dias da semana e alimentos que serão servidos.
(B) Dias da semana, datas e alimentos que serão servidos.
(C) Alimentos que serão servidos, dias da semana e datas.
(D) Datas, alimentos que serão servidos, dias da semana.



TEXTO  15
No 1º quadrinho, a fala do personagem pode ser substituída por:

(A) “Quer namorar comigo?”
(B) “Você é muito bonita para mim!”
(C) “Você é muito simpática!”
(D) “Você é muito humilde!”





TEXTO  16

                           A água pede água

Dá para socorrer a natureza em ações bastante simples do nosso dia-a-dia Hoje é o Dia Mundial da Água. Aqui, no planeta Terra, a terra (continentes e ilhas) ocupa apenas 1/4. Tudo mais é água: doce, salgada, sólida, líquida, gasosa. É nos oceanos e mares que fica a maior parte da água: 97,5%. Mas precisamos mesmo é de água doce para viver. Só que a maior parte dela está congelada. Resta, então, a água dos aqüíferos (reservas subterrâneas), dos lagos, dos pântanos e dos rios. E ela está acabando no mundo todo!
O Brasil concentra 14% da água doce do planeta. Por isso esbanjá-la é como cometer um crime. O pior é que a maioria das pessoas desperdiça sem perceber. Aqui, uma casa gasta em média 477 litros. É muita coisa! São três litros em cada escovação de dentes, dez litros por descarga de banheiro, 70 litros no banho.

Fonte: VEIGA, Patrícia Trudes da. A água pede água. Folha de S. Paulo.

No texto há várias informações que nos levam ao tema principal transmitido pelo autor que é:

(A) a necessidade de se acabar com o desperdício de água.
(B) a constatação que há muita água doce no nosso planeta.
(C) a quantidade de água que cada pessoa gasta por dia é adequada.
(D) a qualidade da água que bebemos está melhorando.





TEXTO 17

                    O SEGREDO DA PIPOCA

          Você está preocupado se vai conseguir fazer uma pipoca bem crocante? Lá vai uma dica: antes de acender o fogo, mexa a pipoqueira três vezes para um lado, duas para o outro, dê três sacudidelas.

Ciência Hoje das Crianças. Ano 11.Nº 78.

1 -  O texto acima serve para:

(A) ensinar como fazer pipoca.
(B) ensinar como se usa uma pipoqueira.
(C) dá uma dica de como fazer uma pipoca crocante.
(D) dá uma dica de como ficar despreocupada.




TEXTO 18

O cão e o lobo

       Um cão passeava pela floresta quando topou com um lobo magro fizeram amizade.
       - Puxa, cachorro! Como você está gordo e bem-tratado...
       - É que eu tenho um dono. Meu dono me dá três boas refeições por dia, escova meu pelo, me dá uma casa de madeira... Em troca disso, pede que eu lhe guarde a casa dos assaltantes e lhe faça uns agrados de vez em quando.
       - só isso? Mas deve ser maravilhoso ter um dono – concluiu o lobo. O cão então convenceu o lobo a acompanhá-lo, certo de que seu dono gostaria de ter mais de um animal de estimação.
       Os dois andaram por um certo tempo, até que o lobo percebeu uma coleira no cachorro.
       - O que é isso? – perguntou o lobo.
       - Ah, isto é uma coleira. Ás vezes, meu dono se irrita e me prende numa corrente. Mas é por pouco tempo, logo eu estou solto de novo.
       O lobo parou, pensou um pouco... e voltou atrás. De longe, ainda falou para o cachorro:
       - Não cachorro. Não sirvo para essa vida. Eu sei que mais vale a liberdade com fome do que o luxo na prisão.

Fábula recontada por Marcia Kupstas, Sete faces da fábula. São Paulo, Moderna, 1993. (texto adaptado)


1 - O que aconteceu com o lobo quando soube que o cachorro usava coleira

(A) desistiu da liberdade.
(B) desistiu de ter um dono.
(C) resolveu conhecer seu dono.
(D) resolveu tirar a coleira do cachorro.





TEXTO 19

O cravo e a rosa

          Zé do Cravo se chamava Zé da Silva até que arranjou um cravo no pé, que doía que fazia ele mancar. Foi aí que ele ganhou o apelido.


1 - O pronome ele que aparece no texto  substitui:


(A) o apelido.          
(B) Zé do Cravo       
(C) o pé               
(D) o cravo





TEXTO 20


ELA É SUPER

              Conheça as incríveis habilidades da onça-pintada e saiba mais sobre esse felino.
              Capaz de se disfarçar na mata, andar com leveza, escalar árvores altas e atravessar rios, a onça parece ter os poderes de invisibilidade de um guerreiro ninja.
Ela usa todas essas habilidades para caçar e se proteger. Costuma ser mais ativa quando o sol se põe e pode caçar à noite, pois enxerga bem no escuro e tem audição e olfato aguçados.
Como tem pernas curtas, ela não corre. Se esconde, segue a presa sem ser percebida e ataca saltando de um galho ou do meio da mata de repente, com uma mordida mais forte do que a de felinos maiores.

  Revista Recreio, São Paulo: Abril, n.487, p. 20, 9 de jul. 2009. Fragmento. 



1 - De acordo com esse texto, a onça-pintada usa suas habilidades para:

(A) aguçar o olfato.   
(B) caçar e se proteger.
(C) enxergar no escuro. 
(D) ficar invisível.





TEXTO  21

Trecho  da crônica “Coisas Antigas”, de Rubem Braga

   Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo.
   Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu lugar a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.
   Pensando bem,  ele  talvez derive do fato, creio que já notado por outras pessoas, de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso(*) a mudanças. (...)


(*) infenso: contrário a

                          BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro : Record, 1993.
 

A palavra “ele”, em destaque no trecho, se refere a que palavra?

(A)  Ao guarda-chuva.
(b) Ao rancor.
(C) Ao carinho.
(D)  Ao fato.






TEXTO  22

No trecho “Sem contar o chapéu, com abas viradas para baixo, que virou mania em Paris”, a expressão virou mania significa que ele foi um objeto:

(A) desconhecido.
(B) proibido.
(C) famoso.
(D) criticado.







TEXTO 23


Quem tem medo de vampiro?

          As lendas sobre monstros que chupam sangue existem  há milhares de anos, nos mais diferentes países. Além de assustar crianças, essas histórias já deixaram muitos adultos de cabelos em pé. Se você também tem medo de encontrar um vampiro, pode relaxar: eles não existem de verdade e servem apenas para a gente se divertir com filmes, novelas e livros sobre o assunto.

                                    Revista Menina Mania. Ano 4, nº8, setembro, 2003. p.3.

1 -  De acordo com esse texto, os vampiros:

(A) existem há pouco tempo.
(B) nunca assustaram os adultos.
(C) são histórias criadas por adultos.
(D) nem sempre assustam crianças.







TEXTO 24

“Você sabia que, ao comprar qualquer papagaio ou arara, você está ajudando a dar continuidade a uma das mais cruéis atividades ilegais que existem? Pois é, para cada um desses bichos que chega à casa de alguém, outros nove morreram. Nesse ritmo, quase cem espécies de animais desaparecem todos os dias em nosso planeta.”

1 - Marque a alternativa que mostra o principal tema tratado no texto.


( A) O tráfico de animais.
(B) A extinção da arara e do papagaio.
(C) O preço dos animais em extinção.
(D) A morte dos animais em extinção.






TEXTO 25

                            Cuidado
   
   Depois da chuva, o menino vestiu uma roupa azul muito bonita e saiu todo alegre para brincar.
A mãe avisou:
— Cuidado! A roupa é nova, não vá se sujar.
Pouco depois o menino voltou com a roupa suja de lama. A mãe, zangada, falou:
— Mas você não sabia que a roupa estava limpinha? Que roupa custa dinheiro? Será que você
não sabe que menino educado não fica deste jeito?
— Tudo isso eu sei. O que eu não sabia é que o carro ia passar bem na poça d’água e jogar lama em mim.

O menino ficou sujo de lama porque:

(A) a mãe ficou zangada.   
(B) era desobediente.
(C) era mal educado.   
(D) o carro jogou lama nele.






TEXTO 26

Combate à dengue

 Elimine a água parada.
Recolha, proteja e tampe as latas, garrafas e pneus.
Tampe a caixa d’água.
Troque a água por areia nos vasos de plantas e lave bem os pratos dos xaxins.

 Ministério da Saúde.

 1 - Esse texto é usado para:

(A) ensinar a plantar flores.   
(B) divulgar um fato acontecido.
(C) descrever uma doença.   
(D) ensinar a combater a dengue.






TEXTO 27


CURIOSIDADES PELO MUNDO

Sabia que no Egito é uma tremenda falta de educação mostrar a sola dos pés, enquanto que encher uma xícara de chá até transbordar é um gesto superelegante. Já na Áustria bater em uma mesa com os punhos fechados, significa boa sorte (com certeza a mesa não teve sorte). No Japão, levantar o polegar quer dizer namorado, e levantar o dedo mindinho quer dizer namorada. Ah! Essa é superimportante, para o caso de você algum dia ir para Bulgária. É que lá, ao contrário daqui, balançar a cabeça para os lados significa “Sim”, e balançar para cima e para baixo significa “Não”. Bom, para terminar, se algum dia você estiver na Itália, saiba que levar uma garrafa de vinho em um jantar que você foi convidado é um grande insulto. E esperar todos se sentarem à mesa para começar a comer é uma falta de consideração com o alimento. Com essas dicas, aposto que se algum dia você viajar para alguns desses países não irá pagar tanto mico, se bem que é uma delícia pagar micos em viagens para depois contar para os amigos, e fazer a viagem valer a pena.


1 - A frase que expressa uma opinião é:

(A) “Já na Áustria bater em uma mesa com os punhos fechados significa boa sorte...”.
(B) “...esperar todos se sentarem à mesa para começar a comer é falta de consideração com o alimento.”.
(C) “...se bem que é uma delícia pagar micos em viagens para depois contar para os amigos,...”.
(D) “No Japão, levantar o polegar quer dizer namorado, e levantar o dedo mindinho quer dizer namorada.”.





TEXTO  28

Leia a letra de uma canção de autoria de Toquinho e Elias Andreato.


O tema central da canção Imaginem é:

( A ) a paz.
( B ) a guerra.
( C ) a natureza.
( D ) os animais.





TEXTO 29

Leia o poema de Sidônio Muralha e responda a questão a seguir.

Pássaro livre

Gaiola aberta.
Aberta a janela.
O pássaro desperta,
A vida é bela.

A vida é bela
A vida é boa.

Voa, pássaro, voa.

A dança dos pica-paus. Rio de Janeiro: Nórdica, 1985.

.O principal assunto do poema é:

( A ) a vida.
( B ) o pássaro.
( C ) a liberdade.
( D ) o voo.


TEXTO 30

O objetivo principal do texto é

( A ) divertir.
( B ) moralizar.
( C ) transmitir conhecimento.
( D ) orientar.

TEXTO 31

Observe a pintura a seguir, de Norman Rockwell

Nesta pintura  o homem se retrata:

( A ) fielmente.
( B ) com alguma mudança.
( C ) totalmente diferente.
( D ) mais velho.





TEXTO  32

Leia o texto e responda a questão.

Ele é bem bacana. É show este dicionário brother, não sirva de bóia nem seja prego, não fique cabrero porque o mar não está flat hoje, os drops estão sinistros. Não seja maroleiro, nem paraíba, seja um pro irmão e vai no Lip .

As palavras grifadas representam uma linguagem.

(A) jovem.
(B) velha.
(C) infantil.
(D) adulta






TEXTO 33

Leia o texto abaixo do cartunista brasileiro Jean Galvão.

A Declaração Universal dos Direitos da Criança garante às crianças o direito à educação, o direito de não trabalhar e não ser explorado, o direito à alimentação e a cuidados médicos. Será que esses direitos vêm sendo respeitados em nosso país?



As palavras escritas no cartum se referem

( A ) aos deveres das crianças carentes.
( B ) aos direitos das crianças carentes.
( C ) aos deveres de todas as crianças.
( D ) aos direitos de todas as crianças.






TEXTO  34

           Rio tem dois tiroteios em menos de 2 horas

Dois tiroteios em bairros de classe média aconteceram ontem, no Rio, em menos de duas horas.
Moradores da Tijuca (zona norte) presenciaram, por volta das 12 horas, a ação de ladrões na frente de um shopping Center. Vários tiros foram disparados, e uma mulher foi ferida levemente. Em Botafogo (zona sul), pedestres e clientes de uma clínica entraram em pânico quando ladrões atiraram na rua, durante a tentativa de assalto.

Folha de São Paulo – Cotidiano 4/2/1999

A expressão “em menos” usada na notícia sugere:

(A) Que no Rio de Janeiro há menos tiros.
(B) Uma relação entre a quantidade de tiroteios e o pouco tempo em que eles ocorreram.
(C) Ladrões estão atirando cada vez menos.
(D) Que por volta do meio dia ocorrem menos tiros.






TEXTO 35


A expressão “mais”, no 1º quadrinho da tirinha, indica:

(A) preferência
(B) alternância
(C) oposição
(D) adição






TEXTO 36

 Leia o texto e responda à questão:

O Rio Tietê percorre o estado de São Paulo de leste a oeste. Nasce em Salesópolis, na Serra do Mar, a 840 metros de altitude e não consegue vencer os picos rochosos rumo a litoral. Por isso, ao contrário da maioria dos rios que correm para o mar, segue para o interior, atravessa a Região Metropolitana de São Paulo e percorre a 1.100 quilômetros, até o município de Itapura, em sua foz no rio Paraná, na divisa com o Mato Grosso do Sul.

1 - O Rio Tietê nasce:

(A) no litoral do estado de São Paulo.
(B) na região Metropolitana de São Paulo.
(C) na cidade de Salesópolis, em São Paulo.
(D) no estado do Mato Grosso do Sul.






TEXTO 37


Hierarquia

          Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar com a mulher e esta lhe dissera poucas e boas. Ainda com as palavras da mulher o aborrecendo, o leão subitamente se defrontou com um pequeno rato, o ratinho menor que ele já tinha visto. Pisou-lhe a cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente para fugir, o leão gritou: “Miserável criatura, estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojenta. Vou te deixar com vida apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do que lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!” E soltou-o. O rato correu o mais que pôde, mas, quando já estava a salvo, gritou pro leão: “Será que Vossa Excelência poderia escrever isso pra mim? Vou me encontrar agora mesmo com uma lesma que eu conheço e quero repetir isso pra ela com as mesmas palavras!”

MORAL: Afinal, ninguém é tão inferior assim.
SUBMORAL: Nem tão superior, por falar nisso.

                                                               Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1985.


Ao encontrar um ratinho, o leão aproveitou a oportunidade para
(A) amedrontar o pobre rato. 
(B) descarregar a sua raiva.
(C) mostrar sua autoridade. 
(D) usar um vocabulário difícil.





TEXTO 38

A assembleia dos ratos

       Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
     Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembléia para o estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo telhado, fazendo sonetos à lua.
     — Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
     Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
     — Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro Fino?
     Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo.
     Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.

     MORAL: Dizer é fácil - fazer é que são elas! 

LOBATO, Monteiro. in Livro das Virtudes – William J. Bennett – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 308.


Na assembleia dos ratos, o projeto para atar um guizo ao pescoço do gato foi:

(A) aprovado com um voto contrário.
(B) aprovado pela metade dos participantes.
(C) negado por toda a assembleia.
(D) negado pela maioria dos presentes.





TEXTO 39

Lambe-lambe

 Márcio Cotrim

     Nome de profissional que perdeu espaço na era da foto digital pode ajudar a entender a evolução da imagem fotográfica.
     Os leitores mais jovens não devem saber o que é isso. A eles, já explico. Anos atrás, “lambe-lambe” era o fotógrafo instantâneo querido e popular que, trabalhando ao ar livre – geralmente em jardins públicos –, produzia, com pouquíssimos recursos de que dispunha, fotos que retratavam, para a posteridade, flagrantes muito especiais. Aquele sujeito sisudo todo paramentado, a mocinha casadora, a família reunida durante um passeio, o casal enamorado, momentos que se esvaem na poeira dos anos.
     Com a evolução tecnológica e a pressa de hoje, sobrevivem raros lambes-lambes, sobretudo nas pequenas cidades do interior, fazendo apenas retratos tipo 3x4 para documentos.
     Mas por que era chamado de lambe-lambe? “Lamber” vem do latim lambere, com o mesmo significado que conhecemos. O curioso nome tem origem num gesto comum no antigo exercício da profissão. É que o fotógrafo usava a saliva, lambia o material sensível para marcar e identificar de que lado estava a emulsão química usada para fixar a imagem no papel ou chapa, e não colocá-lo do lado errado na hora bater a fotografia. (...)


                                                                             Língua Portuguesa. Ano II. Número 20. 2007. p.65.

1 - Esse texto trata:

(A) da origem do nome lambe-lambe. 
(B) da profissão de fotógrafo do passado. 
(C) dos materiais usados em foto antiga. 
(D) dos momentos gravados nas fotos.






TEXTO 40

Por que milho não vira pipoca?

     Não importa a maneira de fazer pipoca. Sempre que se chega ao final do saquinho, lá estão os duros e ruidosos grãos de milho que não estouraram. Essas bolinhas irritantes, que já deixaram muitos dentistas ocupados, estão com os dias contados. Cientistas norte-americanos dizem que agora sabem, por que alguns grãos de milho de pipoca resistem ao estouro. Há algum tempo já se sabe que o milho de pipoca precisa de umidade no seu núcleo de amido, cerca de 15%, para explodir. Mas pesquisadores da Universidade Purdue descobriram que a chave para um bem–sucedido estouro do milho está na casca. É indispensável uma excelente estrutura de casca para que o milho vire pipoca. “Se muita umidade escapar, o milho perde a habilidade de estourar e apenas fica ali”, explica Bruce Hamaker, um professor de química alimentar da Purdue.

Estado de Minas. 25 de abril de 2005.

Para o milho estourar e virar pipoca é preciso que:

(A) a casca seja mais úmida que o núcleo.
(B) a casca evite perda de umidade do núcleo.
(C) o núcleo seja mais transparente que a casca.
(D) a casca seja mais amarela que o núcleo.






TEXTO 41


O PULO

     A Onça encontrou com o Gato e pediu:
     – Amigo Gato, você me ensina a pular?
     O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.
     Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade – parecia um Gato gigante.
     – Você é um professor maravilhoso, amigo Gato! – dizia a Onça, agradando.
     Uma tarde, depois da aula, foram beber água no riacho. E a Onça fez uma aposta:
     – Vamos ver quem pula naquela pedra?
     –Vamos lá!
     – Então, você pula primeiro – ordenou a Onça.
     O Gato – zuuum – pulou em cima da pedra. E a Onça – procotó – deu um pulo traiçoeiro em cima do Gato.
     Mas o Gato pulou de lado e escapuliu tão rápido como a ventania.
     A Onça ficou vermelha de raiva:
     – É assim? Esta parte você não ensinou pra mim!
     E o Gato respondeu cantando:
     – O pulo de lado é o segredo do Gato!

MARQUES, Francisco. O pulo. In: A floresta da Brejaúva. Belo Horizonte: Dimensão, 1995.


1 - Para escapar da onça, o gato:

(A) cantou para a onça dormir 
(B) nadou na água do riacho
(C) pulou de lado na pedra 
(D) entrou no buraco da árvore





TEXTO   42


Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo. Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele:
- Tenho muita pena da pobreza em que você vive - disse.
- Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil.
Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita.
Foram logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa com dois gatos, que apareceram enormes ao ratinho do campo.
Os dois ratos correram espavoridos para se esconder.
- Eu vou para o meu campo - disse o rato do campo quando o perigo passou.
- Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto.

MAIS VALE MAGRO NO MATO QUE GORDO NA BOCA DO GATO.


1 - O problema do rato do mato terminou quando ele:

(A)  descobriu a despensa da casa
(B)  se empanturrou de comida
(C)  se escondeu dos ratos
(D) decidiu voltar para o mato


2 - O motivo que fez o ratinho voltar para o campo foi:

(A) o medo de ser devorado pelos gatos da cidade
(B)  a falta de comida
(C) a saudade de casa
(D) o excesso de comida






TEXTO  43

A Formiga e a Cigarra


          Era uma vez uma formiguinha e uma cigarra muito amigas. Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno. Não aproveitou nada do Sol, da brisa suave do fim da tarde nem do bate-papo com os amigos ao final do expediente de trabalho, tomando uma cervejinha. Seu nome era “trabalho” e seu sobrenome, “sempre”. Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou um minuto sequer, cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o Sol, curtiu para valer, sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
         Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que estava começando. A formiguinha, exausta, entrou em sua singela e aconchegante toca repleta de comida. Mas alguém chamava por seu nome do lado de fora da toca. Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu: sua amiga cigarra, dentro de uma Ferrari, com um aconchegante casaco de visom. E a cigarra falou para a formiguinha:
      – Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris. Será que você poderia cuidar da minha toca?
      – Claro, sem problema! Mas o que lhe aconteceu? Como você conseguiu grana pra ir a Paris e comprar essa Ferrari?
      – Imagine você que eu estava cantando em um bar, na semana passada, e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer shows em Paris... A propósito, a amiga deseja algo de lá?
      – Desejo, sim. Se você encontrar um tal de La Fontaine por lá, manda ele pro DIABO QUE O CARREGUE!

MORAL DA HISTÓRIA: “Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine”.

Fábula de La Fontaine reelaborada. http://www.geocities.com/soho/Atrium/8069/Fabulas/fabula2.html - com adaptações.


 1 - Em relação ao texto original da fábula, percebe-se ironia no fato de:

(A) a cigarra deixar de trabalhar para aproveitar o Sol.
(B) a formiga trabalhar e possuir uma toca.
(C) a cigarra, sem trabalhar, surgir de Ferrari e casaco de visom.
(D) a cigarra não trabalhar e cantar durante todo o outono.







TEXTO  44

Bolinha de Gude

Assim como o pião, a bolinha de gude foi jogada primeiramente na pré-história. Em vez de bolinhas de vidro, rochas e pedras de argila eram usadas.

COMO BRINCAR
Há três maneiras de jogar:

a) acertando outra bolinha (mata-mata). Ganha a bolinha quem jogou a bolinha que bateu em outra;
b) atirando a bolinha pra dentro de uma área delimitada, como um gol. Ganha uma bolinha quem jogou a bolinha para a área do gol;
c) jogando as bolinhas em vários buracos, ao longo da área do jogo. Ganha uma bolinha quem jogou a bolinha dentro do buraco.
Para todos os tipos de jogo, o vencedor final é quem ganhar mais bolinhas dos adversários.

Caderno Super. Correio Braziliense, Brasília, 24 maio 2003, p. 3. Fragmento

1 - O texto “Bolinha de gude” foi escrito com o objetivo de:

(A) anunciar produtos.
(B) divulgar um concurso.
(C) documentar um fato.
(D) ensinar um jogo.




TEXTO 45
1º texto Obscurus Kamerus, o mostro da escuridão Obscurus se manifesta quando você apaga a luz. Gira, rodopia e esvoaça pela escuridão. Tudo no quarto se torna assustador, apavorante. Mas é só você acender a luz que ele sai correndo e se esconde, e tudo volta ao normal. Obscurus Kamerus é um daqueles velhos monstros que não fazem mal a ninguém . Você pode até adotá-lo. Ele nunca vai parar de fazer a ronda noturna, mas , quando você estiver acostumado com ele, é só dizer “ boa noite, Obscurus” , virar para o lado e dormir. ( Pequeno manual de mostros caseiros, Stanislav Marijanovic)
2º texto O Cupidoide O destino de todo cupidoide é apaixonar-se violentamente. Seu rabo possui uma seta, a qual está embebida da essência divina do amor. Como seu rabo é curvado, ele sempre espeta a si mesmo. A característica deste veneno é que a pessoa se apaixona pela primeira coisa que vê, seja ela o que for. Assim, temos inúmeros casos de cupidoides apaixonados por pedras, caixinhas de fósforos, tampinhas de refrigerante , moedas, ou mesmo por pontes, automóveis. E como, na maioria dos casos, ele dificilmente tem o seu amor correspondido, o cupidoide é um espécime terrivelmente amargurado. (A criação das Criaturas, de Tacus. São Paulo: Ibrasa;1985)
3ºTexto: Borbo-Íris Essa gracinha de criatura é parecidíssima com a borboleta branca, amais rara que existe. Só há uma Borbo-Íris em todo o mundo e ela costuma dar o ar da graça depois de uma chuva de verão. Se está imóvel , suas asas exibem todas as cores do arco-íris . Mas, quando alça vôo, a s cores se misturam, ela fica inteirinha branca. (Zoomágicos, de João A. Carrascoza. Belo Horizonte, 1997)

1 - Os três textos acima possuem características em comum, pois os três descrevem:

(A) seres imaginários.
(B) seres noturnos.
(C) seres humanos.
(D) seres malignos.






TEXTO 46

1 - Qual é o fato relatado pela notícia?

( A ) Uma vaca escapou do curral.
( B ) Uma vaca escapou da mata.
( C ) Uma vaca escapou do matadouro.
( D ) Uma vaca escapou do pasto.





TEXTO  47


O lobo e a Ovelha

      Um lobo, muito ferido devido às várias mordidas de cachorros, repousava doente e bastante debilitado em sua toca.
      Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que ia passando ali perto, e pediu-lhe para trazer um pouco da água de um regato que corria ao lado dela.
      Assim, falou o lobo, se você me trouxer água, eu ficarei em condições de conseguir meu próprio alimento.
      Claro, respondeu a ovelha, se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento. 

Moral da História: Um hipócrita não consegue disfarçar suas verdadeiras intenções, apesar das palavras gentis.




1 - Qual é a frase que apresenta uma opinião de uns dos personagens do texto?

(A) como estava com fome, ele chamou uma ovelha que ia passando.
(B) o lobo pediu que a ovelha trouxesse água para ele.
(C) se eu levar água para você, sem duvida eu serei esse alimento.
(D) um lobo repousava doente e bastante debilitado.





TEXTO 48
                                             Uma história atrapalhada

            Alice convidou seus amigos para passar um fim de semana com ela.
           Branca de Neve e Cinderela andaram milhas e milhas até a casa da menina, no País das Maravilhas.
          Chapeuzinho, com seu cestinho vermelho, foi pela estrada afora. Chegou em cima da hora.
O Gato disse para a Alice:
        – Se alguém faltar, eu calço minhas botas e vou depressa buscar.
        Voltou com a Bela querida, que sempre se atrasava, pois vivia adormecida.
        – O fim de semana foi tão bom... – falou João para Maria – Melhor ideia eu não teria.
       Diga lá meu camarada, quantos contos de fada você encontrou nesta história atrapalhada?!

CHOMPRÉ, Helena; MONT’ALVERNE, Iduína; CASTRO, Sylvia de; COZZI, Tânia. Quem quiser que conte outra – 2a ed. Rio de Janeiro

Nesse texto, quem conta a história é:

A) a Alice.
B) a Chapeuzinho.
C) o João.
D) o narrador.






Texto 49

Sobrenome
Como vocês sabem
Frankenstein foi feito
com pedaços de pessoas diferentes:
a perna era de uma, o braço de outra,
a cabeça de uma terceira
e assim por diante.
Além de o resultado
ter sido um desastre
houve um grave problema
na hora em que Frankenstein
foi tirar carteira de identidade.
Como dar identidade
a quem era uma mistura
de várias pessoas?

A coisa só se resolveu
quando alguém lembrou
que num condomínio
cada apartamento
é de um dono diferente.
Foi assim que Frankenstein Condomínio
ganhou nome e sobrenome
como toda gente.
Jose Paulo Paes Lé com Cre.


1. O assunto do texto é como

(A) as pessoas resolvem seus problemas.
(B) as pessoas tiram carteira de identidade.
(C) o condomínio de um prédio é formado.
(D) o Frankenstein ganhou um sobrenome






TEXTO 50

O URSO E OS VIAJANTES

Fábula de Esopo recontada por Ana Maria Machado

Dois amigos iam viajando por uma estrada quando, de repente, apareceu um urso.  
Antes que o animal os visse, um dos homens correu para uma árvore ao lado da estrada, pendurou-se num galho e conseguiu puxar o corpo para cima e ficar escondido entre as folhas. O outro não foi tão rápido e, como era muito pesado, não tinha forças para subir sozinho. Ficou um tempo pendurado e, ao perceber que seria impossível escapar daquela maneira, jogou-se no chão e fingiu que estava morto.
Quando o urso chegou bem perto, ficou andando em volta do homem  cheirando-o por toda parte, o coitado prendeu bem a respiração e ficou imóvel, só com o coração batendo forte.
Dizem que ursos não atacam cadáveres e deve ser verdade, porque o bicho acabou desistindo, convencido de que o homem tinha mesmo morrido. Acabou indo embora.
Quando não havia mais perigo, o viajante que estava na árvore desceu. Curioso, perguntou ao outro o que é que tanto o urso lhe segredava no ouvido, quando encostara o focinho na sua orelha.
- Ah, ele estava me aconselhando a nunca mais viajar com um amigo que me deixa sozinho no primeiro sinal de perigo!

Nas horas difíceis é que conhecemos a sinceridade dos amigos.

  
MACHADO, Ana Maria. O tesouro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

1-  A ideia principal do texto é: 

(A) a falta de amizade de um dos viajantes.
(B) a facilidade de enganar o urso.
(C) a coragem dos dois viajantes
(D) os perigos de uma estrada.

2-De acordo com o texto, um dos homens desistiu de esconder-se na árvore porque:

(A) não estava mais com medo do urso.
(B) o urso já estava indo embora.
(C) não conseguiu subir na árvore.
D) queria fingir-se de morto.

 3-No texto, um dos homens fingiu que estava morto porque:

(A) assim poderia escapar do urso.
(B) estava muito cansado.
(C) caiu no chão do alto da árvore.
(D) havia se machucado.

4- O urso foi embora depois de:

(A) cansar de ficar andando em volta do homem.
(B) acabar de dar conselhos ao viajante.
(C )convencer-se de que o homem ao chão estava morto.
(D) desistir de procurar o outro viajante na árvore.

5- A história serve para mostrar que:

(A) dois amigos podem se desentender durante uma viagem.
(B) as estradas podem ser perigosas em regiões onde há ursos.
(C) um homem pesado não consegue esconder-se numa árvore.
(D) uma pessoa é amiga de verdade quando ajuda quem precisa dela.





TEXTO  51

O Pavão

E considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d’água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.

BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Record, 1996, p. 120.

1 - No 2º parágrafo do texto, a expressão: atingir o máximo de matizes, significa o artista:

(A) fazer refletir, nas penas do pavão, as cores do arco-íris.
(B) conseguir o maior número de tonalidades.
(C) fazer com que o pavão ostente suas cores.
(D) fragmentar a luz nas bolhas d’água.

2 - O poeta compara a beleza das cores do pavão com:


(A) minúsculas bolhas d’água.
(B) um prisma.
(C) um arco-íris.
(D) o Amor.






TEXTO  52
                              CONSUMISMO

Os homens, através da tecnologia, inventam a cada dia novas formas de conforto e lazer. E objetos que possam atender à demanda do consumo. Uma das formas de convencer o consumidor a comprar os novos produtos é a publicidade. A publicidade é feita das formas mais variadas. Vai de um simples folheto distribuído nas ruas, ou pelos correios, até Sofisticados filmes, que contam muito caro e que os anunciantes passam nas principais emissoras de televisão ou nos cinemas.
Nós falamos em televisão, mas é bom lembrar que outros veículos de comunicação – rádios e jornais – também vivem do que cobram pelos anúncios.
Toda essa carga é jogada em cima das pessoas e fica difícil resistir à vontade de comprar. E comprar cada vez mais, mesmo que não se necessite deste ou daquele brinquedo, ou eletrodoméstico. Isto é consumismo. Ele atinge mais diretamente as crianças, que acabam sempre desejando tudo o que é anunciado. Até por que não têm a noção real do valor do dinheiro e a dificuldade que seus pais enfrentam para consegui-los.
O consumismo é um tal que deve ser combatido em todas as idades. Mas é difícil acabar com ele, porque as crianças veem, nas ruas e em suas escolas, os colegas com um tênis da moda ou uma mochila nova e logo querem ter essas novidades. Esse espírito de competição também leva os adultos à compra de objetos que são absolutamente desnecessários. Se nosso vizinho compra um carro novo, logo queremos trocar o nosso.
A necessidade da conscientização do que é consumismo é uma busca constante das famílias hoje em dia. Também de uma grande parte da sociedade. E todos reconhecem que é preciso resistir ao consumismo.

André Carvalho e Alencar

1 - Segundo o texto, o que é consumismo?

(A) É o espírito de competição.
(B) É um mal que deve ser combatido.
(C) É comprar cada vez mais, mesmo que não necessite
(D) É uma necessidade de conscientização.

2 - De acordo com o texto, quem é diretamente mais atingida pela publicidade?

(A) Os jovens pelo excesso de vaidade.
(B) Os mais velhos pelo desejo de consumir.
(C) As crianças por não terem noção do valor do dinheiro.
(D) Todas as idades.

3 - A publicidade é feita das formas mais variadas. Isso faz com que:

(A) Os produtos sejam oferecidos.
(B) As pessoas não resistam à vontade de comprar.
(C) As pessoas assistam mais televisão.
(D) Leiam mais jornais.







TEXTO  53

AJUDE-ME!

A Terra um dia pediu ajuda.  Ela não aguentava mais sofrer.
Você sabe por que a Terra sofria? Porque estavam mal tratando-a.  Estavam matando seus animais, sujando suas águas e acabando com as matas e florestas.
A Terra já foi tão linda!
Hoje, já acabaram com grande parte de sua beleza.
Mas a Terra está pedindo ajuda. E sabe quem pode ajuda-la? Você.
Então comece agora ou ela pode acabar.

                                                                                  Fonte: revista recreio-Ed.326-03 de abril de 2006


1 -  Qual o titulo da história?

( A) A Terra um dia resolveu pedir ajuda
( B) Ajudem-me
( C) Ajude
(D) Socorro

2 - Quem pedia ajuda?

( A) As Águas.
(B ) As Matas.
( C) A Terra.
(D) As pessoas.

3 - Por que a terra sofria?

(A) Porque estava sendo maltratada.
(B) Porque estava machucada.
(C) Porque estava sozinha.
(D) Porque os rios secaram.

4 - O que estavam fazendo para maltratá-la?

(A) Batendo nela
(B) Deixando-a Sozinha
(C) Matando seus animais, sujando suas  água e acabando com suas matas e florestas.
(D) Extraindo seus minerais.

 5 - A Terra já foi...

(A) Muito bonita.
(B) Sozinha.
(C) Feliz.
(D) Triste.

6 -  Como você pode ajudar a Terra?

R:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7- Escreva o que as pessoas podem fazer para ajudar a Terra._____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________






TEXTO  54


ISSO NÃO ESTÁ ME CHEIRANDO BEM

Imagine uma bolinha de neve no topo de uma montanha e quando ela chegar lá embaixo, vai ter virado um imenso bolão, não é? Isso é o que acontece com o lixo.
           Cada um de nós, brasileiros, produz mais ou menos 500 gramas de lixo todos os dias. Parece pouco, mas é só fazer as contas. Todos os dias, esse lixo vira um bolão de milhões de toneladas!!! Só na cidade de São Paulo, são produzidas 12 mil toneladas por dia.
           Para resolver esse problemão, a 
reciclagem é uma grande ideia!  Na reciclagem, o lixo é tratado e será reaproveitado para fazer novos produtos.
           Para reciclar, é preciso primeiro separar os tipos de lixo feitos de plástico, papel  metal e vidro, que são materiais reaproveitáveis. É por isso que em alguns lugares a gente encontra aquelas lixeiras coloridas.

                                        Suplemento “O Estadinho”, agosto/2006.

1 - O texto foi escrito para:

(A) Informar as pessoas.
(B) Divertir as pessoas.
(C) Promover um produto.
(D) Dar um recado

2 - De acordo com as informações do texto, o grande problema nas cidades é:

(A) A separação do lixo.
(B) A reciclagem do lixo.
(C) A produção de lixo.
(D) Decomposição do lixo.

3 - Para solucionar este problema é preciso:

(A) Separar o lixo para reciclagem.
(B) Jogar o lixo nos lixões.
(C) Limpar o lixo dos rios.
(D) Produzir mais lixo.





TEXTO  55


TELEFONE COM FIO


MATERIAIS:
Barbante;
2 copos de plástico vazios;
Tesoura ou alfinete para furar os copos.

1º PASSO: Fure os copos com a ajuda do alfinete. O tamanho do furo precisa dar para passar o barbante.

2º PASSO: Pegue o barbante, passe pelo furo do primeiro copo. Depois vá esticando e passe pelo furo do segundo copo.

3º PASSO: Agora é hora de prender o fio nos copos. Pegue a ponta do barbante e amarre (do lado de dentro do copo). Faça a mesma coisa no outro copo.

4º PASSO: Está pronto o telefone! Agora é só chamar um amigo, Cada um fica com um copo e estica bem o barbante.

1 - O texto ensina como fazer:

( A ) Uma receita                                    
( B ) Um brinquedo  
( C ) Um desenho                              
( D ) Um cartaz

2 - Para seguir as instruções, o que deve ser feito primeiro:

( A ) Passar o barbante pelo furo.
( B ) Prender o fio nos copos.
( C ) Fazer o furo nos copos.
( D ) Nenhuma das alternativas.

3 - Quais os materiais que você deve ter para fazer o brinquedo:

( A ) barbante, cola e tesoura.                            
( B ) barbante, copos de plástico e alfinete.
( C ) copos de plástico e tesoura.       
( D ) tesoura e cola.






TEXTO  56

A CHATA OU AS BARATAS

           Esta noite tive um sonho. Sonhei que os cachorros, gatos, peixes, pássaros, moscas, baratas, todos tinham a voz ardida da minha Irmã mais nova, a Juvência.
          No sonho, todos os bichos começaram a se manifestar ao mesmo tempo: o cachorro latia, o gato miava, as moscas zumbiam, as baratas corriam e os peixes nadavam. Eu queria fugir, mas as pernas não me obedeciam. Foi quando as baratas descontroladas e cegas começaram a subir em meus pés descalços... Ai!
          Abri a boca para gritar, apavorado, mas a voz não saia, e quando saiu era igual à voz da chata da minha irmã, que de repente entrou no meu sonho e falou:
          -- ACORDA, VAMOS BRINCAR!
          Pulei da cama e, quando à vi acordada em cima do meu pé, no lugar das baratas, confesso: até que gostei...
          .Pensando bem, minha irmã não é assim tão ruim como parece. As baratas seriam bem piores...

1 - Os bichos que, no sonho do narrador, tinham a voz igual à da Andréia eram

(A) os cachorros, gatos e peixes.
(B) os cachorros, gatos, peixes e pássaros.
(C) os cachorros, gatos, peixes, pássaros e moscas.
(D) os cachorros, gatos, peixes, pássaros, moscas e baratas.

2 -  Você entende que, no sonho, o narrador ficou apavorado, sem voz, porque

(A) as baratas começaram a subir em seus pés.
(B) os bichos tinham a mesma voz ardida da irmã.
(C) a irmã não era assim tão ruim.
(D) a irmã entrou em seu sonho e falou.

3 -  A frase “Foi quando as baratas descontroladas e cegas começaram a subir em meus pés descalços...”  e as reticências (...) mostram que as baratas:

(A) pararam de subir nos pés do menino.
(B) continuaram a subir, subir, subir.
(C) fugiram assustadas.
(D) ficaram cegas de repente.

4 - O texto A chata e as baratas foi escrito para

(A) explicar por que as crianças sonham.
(B) ensinar que irmãos não devem brigar.
(C) contar uma história divertida.
(D) provar que as crianças são sempre medrosas.

5 - Um título que também combina com o texto  é:

(A) A voz dos bichos.
(B) O fim de um pesadelo.
(C) Os bichos que eu amo.
(D) Um lindo sonho.

6 - Releia este trecho:

“Abri a boca para gritar, apavorado, mas a voz não saía, e quando saiu era igual à voz da chata da minha irmã, que de repente entrou no meu sonho e falou: — ACORDA, VAMOS BRINCAR!”

A frase — ACORDA, VAMOS BRINCAR! , escrita em letras maiúsculas e o ponto de exclamação (!) mostram que Andréia estava:

(A) assustada.
(B) nervosa.
(C) triste.
(D) animada.

As frases destacadas, em negrito, no trecho acima representam a fala:

(A) do narrador.
(B) de Andréia.
(C) de um dos bichos.
(D) da mãe das crianças






TEXTO  57


A PESCARIA


             Thiago tinha onze anos e, frequentemente, ia pescar no cais junto à casa de campo da sua família.  Era uma diversão para ele e um momento de ficar com seu pai.
            A temporada de pesca de carpas estava proibida para reprodução e só seria liberada no dia seguinte, mas ele e o pai saíram no fim da tarde par a pegar tilápias e douradas, cuja pesca era liberada.
            Thiago amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água.
            Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração enquanto Thiago, habilmente, puxava o peixe.
Finalmente, com muito cuidado, ele levantou o peixe exausto da água. Era o maior que tinha visto, mas era uma carpa, cuja pesca só era permitida na temporada.
            Thiago e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras para trás e para frente sob a luz da lua.
O pai acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Eram dez da noite e faltavam duas horas para a abertura da temporada. O pai olhou para o peixe, depois para Thiago.
           _ Você tem que devolvê-lo à água, filho.
           _ Mas, papai!!!
           _ Vai aparecer outro peixe. Disse o pai.
           _ Não tão grande como este. Respondeu Thiago, quase chorando...
               O menino olha à volta do lago. Não havia ninguém. Olhou novamente par a o pai. Mesmo sem ninguém por perto, Thiago sabia, pela clareza da voz do pai, que a decisão não era negociável.
Devagar tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. Feito isso, Thiago imaginou que jamais veria um peixão como aquele.
             Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, Thiago é um arquiteto de sucesso. A casa de campo de seu pai ainda está lá e ele leva seus filhos e filhas par a pescar no mesmo cais.
       E ele estava certo. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como daquela noite, há tanto tempo atrás.


                         O valor da ética/Legrand Belo Horizonte Coleção Pequenas Lições Soler Editora, 2007.


1 -  Thiago e o pai saíam sempre para pescar, porque:

(A) não tinham outra coisa para fazer na casa de campo.
(B) não havia jeito de comprar peixe perto da casa de campo.
(C) era uma maneira de se divertirem e ficarem juntos no final de semana.
(D) queriam aproveitar a temporada de pesca liberada de tilápias e douradas.

2 – “Thiago amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água.”

A frase acima quer dizer que:

(A) Thiago estava treinando jogar a vara e a linha provocava o balanço da água.
(B) o garoto arremessava a linha e o anzol para ondular a água.
(C) a isca provocava ondulações coloridas na água.
(D) ele não sabia pescar, por isso, ao jogar a vara, provocava ondulação na água.

3 - Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O caniço vergou, pois

(A) ele é feito de madeira fraca.
(B) o garoto não sabia mantê-lo reto.
(C) o caniço sempre verga na pescaria.
(D) o peixe era muito grande e pesado.

4 - O pai olhou no relógio, porque: 

(A) queria ver a que horas Thiago havia pego um grande peixe.
(B) estava tarde e queria saber se já era hora de voltar para casa.
(C) precisava saber se já era a hora permitida para a pesca da carpa.
(D) queria saber quanto tempo o filho levou para pegar o peixe.

5 - O pai quis que o garoto devolvesse o peixe à água, pois:

(A) eles não haviam combinado de pescar carpas.
(B) a pesca de carpa não estava permitida.
(C) ao olhar o peixe no anzol, ele teve dó.
(D) queria que o filho pescasse um peixe maior que aquele.

6 - Thiago não insistiu em ficar com o peixe, pois:

(A) o pai disse que ele pegaria outro maior.
(B) não queria teimar com o pai.
(C) como o pai, ele também teve dó do peixe.
(D) percebeu que o pai não iria mudar de ideia.

7 - Thiago nunca mais conseguiu esquecer esse dia, porque:

(A) foi uma pescaria muito divertida.
(B) ele ficou muito magoado com o pai.
(C) sempre que chegava na casa de campo, via o rio.
(D) foi o maior peixe que ele pescou em sua vida.

8 - Observe a frase retirada do texto: “Devagar tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura.”

Veja como ficou a frase trocando as palavras em negrito:

Devagar tirou o anzol da boca do estranho peixe e o devolveu à água barrenta.

Ao mudar os adjetivos

(A) os substantivos peixe e água ficaram com o mesmo sentido.
(B) o texto ficou mais agradável de ler.
(C) os substantivos passaram para o plural.
(D) as características dos substantivos peixe e água mudaram.

9 – “Thiago imaginou que jamais veria um peixão como aquele.”

A palavra peixão , na frase anterior, significa que:

(A) era um peixe de excelente qualidade.
(B) o peixe era enorme.
(C) o peixe era de tamanho médio.
(D) nenhuma das alternativas acima.

10 - Releia parte do diálogo retirado do texto:

“-Você tem que devolvê-lo à água, filho.
- Mas, papai!!!”

Na fala do garoto, o autor usou três vezes o ponto de exclamação para:

(A) reforçar o uso da exclamação na frase.
(B) mostrar a indignação e a surpresa do garoto.
(C) ficar claro que o garoto estava gritando.
(D) nenhuma das alternativas anteriores.





TEXTO  58

Pássaro em vertical

Cantava o pássaro e voava
                 Cantava para lá
Voava para cá
Voava o pássaro e cantava
De
    Repente
                 Um
                       Tiro
                            Seco
               Penas fofas
                    Leves plumas
                    Mole espuma
  E um risco
             Surdo
                 N
                 O
                 R
                 T
                 E
                 S
                 U
                 L


NEVES. Libério. Pedra solidão. Belo Horizonte: Movimento Perspectiva, 1965.

1 - Qual é o assunto do texto?

(A) Um pássaro em vôo, que leva um tiro e cai  em direção ao chão.
(B) Um pássaro que cantava o dia todo.
(C) Um pássaro que sonhava com a liberdade.
(D) A queda de um pássaro que não sabia voar.

2 - De que maneira a forma global do poema se relaciona com o título “Pássaro em vertical”?

(A) A disposição das palavras no texto tem relação com o sentido produzido.
(B) As palavras “norte-sul” não foram escritas verticalmente no poema.
(C) O fato de que o pássaro possui penas e/ou plumas fofas e leves.
(D) O termo vertical pode ser associado ao vôo do pássaro.





TEXTO  59


1 – A expressão “Todo mundo” é representada na ilustração

(A)  pelos rostos alegres.
(B) pelos vários chapéus.
(C) pelo tamanho dos personagens.
(D) pelas calças  azuis.


2 – Essa propaganda quer:

(A)  comparar diferentes povos.
(B) informar sobre a distribuição de revistas na escola.
(C) estimular a compra da revista “Ciências Hoje na Escola”.
(D) despertar o prazer de viajar pelo mundo.

3 – Este texto serve para:

(A)  aumentar a venda da revista “Ciências Hoje na Escola”.
(B) divulgar os trabalhos dos alunos que nota 10.
(C) ensinar a usar roupas variadas..
(D) mostrar a alegria das crianças.

4 – O balão estrelado com a palavra “novo” refere-se:

(A)  aos alunos do ensino fundamental.
(B) ao assunto da página seguinte.
(C) ao último exemplar da revista.
(D) ao lançamento de uma promoção.






TEXTO  60


1 – Em “Pára, senão eu morro de rir!”, a expressão sublinhada indica:

(A)  exagero.
(B) medo.
(C) tristeza.
(D) dúvida.

2 – Os quadrinhos acima tratam de um sentimento comum às crianças, que é:
 (A)  a ousadia.
(B) o orgulho.
(C) o medo.
(D) a tristeza.

3 – Os personagens dos quadrinhos estão fazendo caretas para descobrir qual é:

(A)  a mais engraçada.
(B) a mais misteriosa.
(C) a menos estranha.
(D) a menos feia.

4 – Nos primeiros quadrinhos, as expressões “ BUÁÁÁÁ!!  AALG!  IÁÁÁ!!  IÁÁÁÁ !!” FEITAS POR Cascão e Cebolinha pretendem imitar: 

(A)  barulhos irritantes.
(B) gritos de alegria.
(C) sons assustadores.
(D)  vozes de crianças.






TEXTO  61

1 – De acordo com o gráfico, o porcentual de estradas que apresenta ótimas condições de pavimentação é de:

(A) 22, 7%.
(B) 33, 4%.
(C) 7, 7%.
(D) 36, 2%.

2 – Pelo gráfico, você pode afirmar que a pavimentação das estradas brasileiras apresentam:

(A) ótimas condições.
(B) muitos problemas.
(C) condições satisfatórias.
(D) problemas menores.

3 – As condições de pavimentação das estradas brasileiras são apresentadas no gráfico:

(A) pelas diferentes cores.
(B) pelas setas iguais.
(C) pela letra do titulo.
(D) pelo tamanho do circulo.






TEXTO  62

O BURRO EM PELE DE LEÃO


       Um burro encontrou uma pele de leão que um caçador tinha deixado largada na floresta. Na mesma hora ele vestiu a pele e inventou a brincadeira de se esconder numa moita e pular fora sempre que passasse algum animal. 
       Todos fugiam correndo assim que o burro aparecia. 
      O burro estava gostando tanto de ver a bicharada fugir dele correndo que começou a se sentir o rei leão em pessoa e não conseguiu segurar um belo zurro de satisfação.         Ouvindo aquilo, uma raposa que ia fugindo com os outros parou,  virou-se e se aproximou do burro rindo:
       – Se você tivesse ficado quieto, talvez eu também tivesse levado um susto. Mas aquele zurro bobo estragou sua brincadeira!

Moral: Um tolo pode enganar os outros com o traje e a aparência, mas suas palavras logo irão mostrar quem ele é de fato.


(ASH, Russel; HIGTON, Bernard (Comp.). Fábulas de Esopo. Tradução Heloisa Jahn. São Paulo, : Companhia das Letrinhas, 1994. p. 70.)


1 -  No trecho “Mas aquele zurro bobo estragou sua brincadeira”, a palavra sublinhada refere-se à brincadeira

(A) do burro.
(B) do caçador.
(C) do leão.
(D) da raposa.

2 -  O burro “não conseguiu segurar um belo zurro de satisfação” quer dizer que o burro soltou um som de

(A) alegria.
(B) desânimo.
(C) dúvida.
(D) espanto.

3 -  Para entender o texto, é preciso saber que o burro é um animal

(A) bravo.
(B) esperto.
(C) tolo.
(D) feroz.

4 -  O burro assustou os bichos quando

(A) encontrou uma pele de leão.
(B) estragou a pele de um leão.
(C) segurou a pele de um leão.
(D) vestiu a pele de um leão.

5 -  Todos os bichos fugiam correndo porque tinham medo de

(A) burro.
(B) caçador.
(C) leão.
(D) raposa.

6 -  O ponto de exclamação em "Mas aquele zurro bobo estragou sua brincadeira!" indica que a raposa está:

(A) chorosa.
(B) gozadora.
(C) irritada.
(D) quieta.






TEXTO   63
                              Sapos, rãs e pererecas

Antes de se tornarem adultos, os sapos são girinos no início da vida. A transformação pela qual eles passam também ocorre com outros anfíbios e insetos, e tem nome: metamorfose!

Sapos, rãs e pererecas, por exemplo, passam por uma transformação extraordinária: seu corpo, seu comportamento e até a forma como esses animais se relacionam com o meio em que vivem passam por uma reestruturação. Não que eles virem príncipes ao serem beijados por uma princesa. Mas a mudança é tão radical quanto a das fábulas. Afinal, os girinos são larvas de sapos, rãs ou pererecas e não se parecem em nada com os bichos que irão se tornar quando adultos!
Suas características comprovam isso: em geral, os girinos são aquáticos. Estão em riachos, lagos, poças ou na água acumulada em bromélias, um tipo de planta. Têm, acredite, algo em comum com os peixes. Sim, com peixes!!! Adaptados a viver na água, os girinos possuem, no corpo, estruturas semelhantes às desses animais, como brânquias, que retiram o oxigênio da água. Por meio delas, eles respiram!
Uma das grandes diferenças entre girinos, sapos, rãs e pererecas está na boca. Embora o formato dela varie com a alimentação e a espécie, muitos girinos têm um bico feito da mesma substância que forma as unhas e os dentes. Basta que a fase de girino chegue ao fim, para que a larva se pareça cada vez mais com o sapo, com a rã ou com a perereca que será no futuro!

(SAPOS, rãs e pererecas. Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, out. 2003. Adaptação.)


1 -  Antes de se tornarem adultos, sapos, rãs e pererecas são

(A) animais que vivem muito.
(B) bichos que não se transformam.
(C) filhotes de peixes de rio.
(D) larvas chamadas girinos.


2 -  Em “... e até a forma como esses animais se relacionam”, a expressão esses animais está substituindo

(A) rãs e pererecas.
(B) rãs e sapos.
(C) sapos e pererecas.
(D) sapos, rãs e pererecas.

3 -  Em “Sapos, rãs e pererecas passam por uma transformação extraordinária”, a palavra grifada significa

(A) fantástica.
(B) muito leve.
(C) normal.
(D) pequena.

4 -  O texto trata

(A) da maneira como muitos filhotinhos vivem nas bromélias.
(B) da mudança profunda que acontece na vida de alguns animais.
(C) do modo como vivem principalmente os animais aquáticos.
(D) dos alimentos preferidos dos sapos.

5 -  Os girinos podem viver na água porque têm
(A) bico.
(B) brânquias.
(C) pulmões.
(D) unhas.

6 -  O texto que você leu

(A) ensina como alguns bichos se transformam.
(B) explica como são os sapos dos contos de fadas.
(C) informa como sobrevivem sapos, rãs e pererecas.
(D) mostra como os sapos conseguem virar príncipes.






TEXTO   64

Ninho de Cuco

        O cuco é o mais mafioso dos pássaros. Não gosta muito de trabalhar e adora ocupar o ninho dos outros.Foi assim que, um dia, um pardal muito bondoso, emprestou o seu ninho para o cuco e pediu que, em troca, ele ficasse por algumas horas tomando conta da ninhada toda.Saiu. Quando voltou, encontrou o cuco numa zorra danada, bagunçando seus ovinhos:
      - Quer dizer que eu lhe empresto o ninho e você faz essa bagunça?Ao que o cuco respondeu:
      - Eu estou retribuindo a sua hospitalidade. Nós, cucos, somos assim mesmo: só posso ser como sou.
      O pardal, cheio de raiva, deu uma bicada no cuco, que, ofendido, disse:
     - Mas o que é isso, amigo?
     E o pardal respondeu:
     - Essa bicada é tudo o que eu lhe posso dar, no momento. Sinto muito, mas nós, pardais, somos organizados, e você e seu ovinho vão ter que cair fora do meu ninho.
         E o cuco, bagunceiro, foi baixar noutro terreiro: mais precisamente no buraco vazio de um relógio, onde, desde então, dá duro para sobreviver trabalhando em turnos de meia hora. Cuco-cuco-cuco!

                                         (FRATE, Diléia. Histórias para acordar. Companhia das Letrinhas)

1 -  "Mas o que é isso, amigo?"Na frase acima, a palavra grifada se refere ao:

(A) cuco.
(B) pardal.
(C) relógio.
(D) ovinho.

2 -  Na frase "... encontrou o cuco numa zorra danada", a expressão grifada significa que o cuco estava:

(A) fazendo pouco barulho.
(B) dormindo profundamente.
C) chocando os ovinhos.
D) desorganizando o ninho.

3 -  O título do texto é Ninho de Cuco porque:

(A) o cuco se aproveita do ninho dos outros pássaros.
(B) o cuco constrói seu próprio ninho.
(C) o pardal dá seu ninho para o cuco.
(D) dentro de um relógio há um ninho de cuco.

4 -  O pardal brigou com o cuco porque o cuco:

A) não gosta de trabalhar.
(B) abandonou o ninho do pardal e foi para o relógio.
(C) bicou o pardal.
(D) bagunçou o ninho do pardal.

5 -  O que aconteceu ao cuco depois que foi expulso do ninho do pardal?

(A) Foi parar no terreiro.
(B) Foi para o seu ninho.
(C) Foi morar no relógio.
(D) Foi cantar no terreiro.

6 -  Na frase "E o cuco, bagunceiro, foi baixar noutro terreiro: mais precisamente no buraco vazio de um relógio...", qual a função dos dois pontos?

(A) Finalizar uma frase.
(B) Introduzir uma explicação.
(C) Interromper a frase.
D) Destacar uma expressão.





TEXTO  65


O Menino Maluquinho

1 - A expressão repetida nos dois primeiros quadrinhos é muito comum entre:

(A)  adultos.
(B)  crianças.
(C) idosos.
(D)  jovens.

2 - A graça da história está em os personagens:

(A) conversarem na aula.
(B) serem duas crianças.
(C) terem brinquedos caros.
(D) tornarem-se amigos.






TEXTO  66


Pavê de morango

Ingredientes:

4 potes de queijo cremoso sabor morango
½  xícara (chá) de leite
½ colher (sopa) de açúcar28
Língua Portuguesa – Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil - 2009
1 pacote de biscoitos de maisena
1 caixa de morangos lavados e picados (400 g)

Modo de fazer

Retire o queijo cremoso dos potinhos e coloque em uma tigela. Guarde à parte. Em um prato fundo, misture o leite e o açúcar. Molhe rapidamente os biscoitos de maisena nessa mistura. Forre o fundo de uma travessa pequena com uma camada de biscoitos.
Depois coloque uma camada de queijo cremoso sabor morango e espalhe parte dos morangos. Repita essa operação mais duas vezes, finalizando com os morangos.
Leve à geladeira e sirva gelado.
Rendimento: receita para 6 pessoas

 Receita adaptada de www.nestlé.com.br/

 O texto tem por finalidade:

(A) Enumerar.
(B) Relatar.
(C) Discutir.
(D) Instruir






TEXTO  67

O bicho Folharal

        Havia seca no sertão e somente uma cacimba ao pé de uma serra tinha ainda um pouco de água. Todos os animais selvagens eram obrigados a beber ali. A onça ficou à espera da raposa, junto da cacimba, dia e noite. Nunca a raposa sentira tanta  sede. Ao fim de três dias já não aguentava mais. Resolveu ir beber, usando duma astúcia qualquer.
        Achou um cortiço de abelhas, furou-o e com o mel que dele escorreu untou todo o seu corpo. Depois, rolou num monte de folhas secas, que se pregaram aos seus pelos e cobriram-na toda. Imediatamente, foi à cacimba. A onça olhou-a bem e perguntou:
      – Que bicho és tu que eu não conheço, que eu nunca vi?
      – Sou o bicho Folharal. – respondeu a raposa.
      – Podes beber.
A raposa desceu a rampa do bebedouro, meteu-se na água, bebendo-a com delícia e a onça lá em cima, desconfiada, vendo-a beber demais, como quem trazia uma sede de vários dias, dizia:
     – Quanto bebes, Folharal!
      Quando já havia bebido o suficiente, a última folha caíra, a onça reconhecera a inimiga       esperta e pulara ferozmente sobre ela, mas a raposa conseguira fugir.


Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica



1 – Esta é uma historia de:

(A)   Tristeza.
(B)   Franqueza.
(C)   Esperteza.
(D)   Nenhuma das alternativas.

2- Quem disse que espirrar três vezes era sinal de morte?

(A)        Onça.
(B)         A raposa.
(C)        A galinha.
(D)        O narrador.

3- A raposa tomou um banho de mel e rolou nas folhas secas, por isso disse que era:

(A)      O bicho folharal.
(B)      O bicho milharal.
(C)      O bicho matagal.
(D)      O bicho normal.

4 - Na expressão “– Quanto bebes, Folharal!” , o ponto de exclamação sugere:

(A) admiração.
(B) curiosidade.
(C) desconfiança.
(D) preocupação.





TEXTO 68

A origem da noite

           E é assim até hoje. Depois do mundo feito, vem um para achar defeito. O índio Uánham achou na criação uma falha: era dia atrás de dia, dia atrás de dia. Noite não havia,  para se dormir e descansar.
          De tanto assuntar, Uánham acabou descobrindo a dona da noite: a Surucucu. Moço valente, juntou o arco e as flechas, dizendo à sua gente:
         Esperem que esse cansaço já finda. Vou e trago a noite comigo, agorinha.
        Chegando à casa da Surucucu, bateu palmas e chamou:
        – Ó, comadre! Venho de longe pra lhe comprar a noite. Em troca, ofereço-lhe meu arco e flechas.
       A Surucucu danou-se a rir da proposta de Uánham. Depois, respondeu:
       – E como se usa arco e flecha, sem mãos e pés? Sua oferta não tem serventia para mim.
       Uánham voltou para a aldeia e se pôs a matutar. Passou o tempo de uma lua, se lua houvesse.
       Então, uma ideia brotou-lhe da cachola:
     – Vou oferecer à dona da noite a faixa que uso nas pernas. Isso ela há de querer!
      Cedinho, banhou-se no rio e foi direto à casa da Surucucu. Como da primeira vez, bateu palmas e chamou. Diante da oferta do índio, ela respondeu:
      – Na perna não presta, porque perna não tenho. Mas aceito a faixa. Amarre-a no meu rabo.

[...]SAVARY, Flávia. A origem da noite. São Paulo: Editora Salesiana, 2006. p. 8-9. Fragmento. (P050472B1_SUP


1 - No trecho “Uánham voltou para a aldeia e se pôs a matutar.” ( . 12), a expressão destacada significa que o índio se pôs a:

(A) conversar.
(B) falar.
(C) pensar.
(D) trabalhar.

 2 - Nesse texto, a Surucucu só aceitou a faixa, porque podia amarrá-la:

(A) às mãos.
(B) aos pés.
(C) às pernas.
(D) ao rabo.






TEXTO 69

                                    As jabuticabas

        Narizinho não gostava de esperar; ficou pois aborrecida de ter que esperar Pedrinho ainda uma semana inteira. Felizmente era tempo de jabuticabas.
        No sítio do Picapau Amarelo havia vários pés, mas bastava um para que todos se regalassem até enjoar.
       As jabuticabas tinham outros fregueses além da menina. Um deles era um leitão muito guloso, o Rabicó. Assim que via Narizinho trepar à arvore, Rabicó vinha correndo postar-se embaixo à espera dos caroços. Cada vez que soava lá em cima um tloc! seguido de um pluf!ouvia-se cá embaixo um nhoc! do leitão abocanhando qualquer coisa. E a música da jabuticabeira era assim: tloc! pluf! nhoc! – tloc! pluf! nhoc!...
       Justamente, naquela semana, as jabuticabas tinham chegado “no ponto” e a menina não
fazia outra coisa senão chupar jabuticabas. Volta e meia trepava à arvore, que nem uma
macaquinha. Escolhia as mais bonitas, punha-as entre os dentes e tloc! E depois do tloc, uma engolidinha de caldo e pluf! – o caroço fora. E tlocpluf, – tlocpluf, lá passava o dia inteiro na árvore.

LOBATO, José Bento Monteiro. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.

 1 - No trecho, “as jabuticabas tinham chegado no ponto” ( . 10), a expressão sublinhada tem o
sentido de:

(A) estavam no pé esperando cair.
(B) estarem bem madurinhas.
(C) terem caído no lugar certo.
(D) terem ficado na jabuticabeira.






TEXTO 70


Pião

          Rodar um pião já não é tarefa fácil, mas fazer seu próprio pião, esculpindo-o na madeira, é desafio para poucos.
         Rodrigo Castro Tapajós, um menino de 15 anos que mora na comunidade Urucureá às margens do rio Arapiuns, no Pará, não sabe dizer ao certo com que aprendeu a retirar seu pião de dentro de um tronco de árvore; diz só que “foi olhando os outros”.
         Quando o desejo de jogar pião surge entre a turma, lá vão o Rodrigo e seus amigos caminhando pela mata em busca da madeira com que constroem seus brinquedos e brincadeiras.
          Tanta árvore, tanta madeira bem pertinho de suas casas, mas os garotos caminham longas distâncias para encontrar uma em especial, de nome curioso: a “madeira de vassoura”. Não
sabem o nome científico dessa madeira, mas ela garante qualidade e resistência para a construção de piões.

MEIRELLES, Renata. Giramundo e outros brinquedos e brincadeiras dos meninos do Brasil. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2007.



1 - A expressão “‘madeira de vassoura’” (ℓ. 10) está entre aspas para indicar que:

(A) esse é o nome popular da planta.
(B) esse nome foi escolhido pelas crianças.
(C) essa é uma planta muito rara na mata.
(D) essa planta não serve para fazer vassoura.








TEXTO  71

     Classificados Poéticos

Menino que mora num planeta
Azul feito a cauda de um cometa
Quer se corresponder com alguém
De outra galáxia.
Neste planeta onde o menino mora
As coisas não vão tão bem assim:
O azul está ficando desbotado
E os homens brincam de guerra.
É só apertar um botão
Que o planeta Terra vai pelos ares...
Então o menino procura com urgência
Alguém de outra galáxia
Para trocarem selos, figurinhas
E esperanças.



MURRAY, R. Classificados poéticos. Belo Horizonte: Miguilim

1 - No trecho “Que o planeta Terra vai pelos ares” (v. 10), a expressão em destaque sugere que:

a Terra vai.
A) acabar.
B) desbotar.
C) mudar.
D) voar.

 2 - O trecho abaixo que indica uma opinião é:

A) “planeta azul feito a cauda de um cometa.”. (v. 1-2)
B) “quer se corresponder com alguém.”. (v. 3)
C) “as coisas não vão tão bem assim.”. (v. 6)
D) “o menino procura com urgência”. (v. 11)


PROVA BRASIL: Avaliação do Rendimento Escolar. Instituto Nacinal de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira. Brasilia, 2007.

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