ENEF: ______________________________________
MOME: ______________________________5º ______
TEXTO E
INTERPRETAÇÃO
1 -
Texto para leitura e reflexão:
A PARÁBOLA DA VACA
Um sábio mestre e seu discípulo andavam pelo interior do país há muitos
dias e procuravam um lugar para descansar durante a noite. Avistaram, então, um
casebre no alto de uma colina e resolveram pedir abrigo àquela noite. Ao
chegarem ao casebre, foram recebidos pelo dono, um senhor maltrapilho e
cansado. Ele os convidou a entrar e apresentou sua esposa e seus três filhos.
Durante o jantar, o discípulo percebeu que a comida era escassa até mesmo para somente os quatro membros da família e ficou penalizado com a situação. Olhando para aqueles rostos cansados e subnutridos, perguntou ao dono como eles se sustentavam. O senhor respondeu:
Durante o jantar, o discípulo percebeu que a comida era escassa até mesmo para somente os quatro membros da família e ficou penalizado com a situação. Olhando para aqueles rostos cansados e subnutridos, perguntou ao dono como eles se sustentavam. O senhor respondeu:
- Está vendo àquela vaca lá fora? Dela
tiramos o leite que consumimos e fazemos queijo. O pouco de leite que sobra,
trocamos por outras mercadorias na cidade. Ela é nossa fonte de renda e de
vida. Conseguimos viver com o que ela nos fornece.
O discípulo olhou para o mestre que jantava de cabeça baixa e terminou de jantar em silêncio.
Pela manhã, o mestre e seu discípulo levantaram antes que a família acordasse e preparavam-se para ir embora quando o discípulo disse:
- Mestre, como podemos ajudar essa pobre família a sair dessa situação de miséria?
O mestre então falou:
- Quer ajudar essa família? Pegue a vaca deles e empurre precipício abaixo.
O discípulo espantado falou:
- Mas a vaca é a única fonte de renda da família, se a matarmos eles ficarão mais miseráveis e morrerão de fome!
O mestre calmamente repetiu a ordem:
- Pegue a vaca e empurre-a para o precipício.
O discípulo indignado seguiu as ordens do mestre e jogou a vaca precipício abaixo e a matou.
Alguns anos mais tarde, o discípulo ainda sentia remorso pelo que havia feito e decidiu abandonar seu mestre e visitar àquela família. E chegando à região, avistou de longe a colina onde ficava o casebre, e olhou espantado para uma bela casa que havia em seu lugar.
- De certo, após a morte da vaca, ficaram tão pobres e desesperados que tiveram que vender a propriedade para alguém mais rico. – pensou o discípulo.
Aproximou-se da casa e, entrando pelo portão, viu um criado e lhe perguntou:
- Você sabe para onde foi a família que vivia no casebre que havia aqui?
- Sim, claro! Eles ainda moram aqui, estão ali nos jardins. – disse o criado, apontando para frente da casa.
O discípulo caminhou na direção da casa e pôde ver um senhor altivo, brincando com três jovens bonitos e uma linda mulher. A família que estava ali não lembrava em nada os miseráveis que conhecera tempos atrás.
Quando o senhor avistou o discípulo, reconheceu-o de imediato e o convidou para entrar em sua casa.
O discípulo quis saber como tudo havia mudado tanto desde a última vez que os viu.
O senhor então falou:
- Depois daquela noite que vocês estiveram aqui, nossa vaquinha caiu no precipício e morreu. Como não tínhamos mais nossa fonte de renda e sustento, fomos obrigados a procurar outras formas de sobreviver. Descobrimos muitas outras formas de ganhar dinheiro e desenvolvemos habilidades que nem sabíamos que éramos capazes de fazer.
E continuou:
- Perder aquela vaquinha foi horrível, mas aprendemos a não sermos acomodados e conformados com a situação que estávamos. Às vezes precisamos perder para ganhar mais adiante. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.
Só então o discípulo entendeu a profundidade do que o seu ex-mestre o havia ordenado fazer.
O discípulo olhou para o mestre que jantava de cabeça baixa e terminou de jantar em silêncio.
Pela manhã, o mestre e seu discípulo levantaram antes que a família acordasse e preparavam-se para ir embora quando o discípulo disse:
- Mestre, como podemos ajudar essa pobre família a sair dessa situação de miséria?
O mestre então falou:
- Quer ajudar essa família? Pegue a vaca deles e empurre precipício abaixo.
O discípulo espantado falou:
- Mas a vaca é a única fonte de renda da família, se a matarmos eles ficarão mais miseráveis e morrerão de fome!
O mestre calmamente repetiu a ordem:
- Pegue a vaca e empurre-a para o precipício.
O discípulo indignado seguiu as ordens do mestre e jogou a vaca precipício abaixo e a matou.
Alguns anos mais tarde, o discípulo ainda sentia remorso pelo que havia feito e decidiu abandonar seu mestre e visitar àquela família. E chegando à região, avistou de longe a colina onde ficava o casebre, e olhou espantado para uma bela casa que havia em seu lugar.
- De certo, após a morte da vaca, ficaram tão pobres e desesperados que tiveram que vender a propriedade para alguém mais rico. – pensou o discípulo.
Aproximou-se da casa e, entrando pelo portão, viu um criado e lhe perguntou:
- Você sabe para onde foi a família que vivia no casebre que havia aqui?
- Sim, claro! Eles ainda moram aqui, estão ali nos jardins. – disse o criado, apontando para frente da casa.
O discípulo caminhou na direção da casa e pôde ver um senhor altivo, brincando com três jovens bonitos e uma linda mulher. A família que estava ali não lembrava em nada os miseráveis que conhecera tempos atrás.
Quando o senhor avistou o discípulo, reconheceu-o de imediato e o convidou para entrar em sua casa.
O discípulo quis saber como tudo havia mudado tanto desde a última vez que os viu.
O senhor então falou:
- Depois daquela noite que vocês estiveram aqui, nossa vaquinha caiu no precipício e morreu. Como não tínhamos mais nossa fonte de renda e sustento, fomos obrigados a procurar outras formas de sobreviver. Descobrimos muitas outras formas de ganhar dinheiro e desenvolvemos habilidades que nem sabíamos que éramos capazes de fazer.
E continuou:
- Perder aquela vaquinha foi horrível, mas aprendemos a não sermos acomodados e conformados com a situação que estávamos. Às vezes precisamos perder para ganhar mais adiante. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.
Só então o discípulo entendeu a profundidade do que o seu ex-mestre o havia ordenado fazer.
Moral
da história : às vezes é preciso
perder para ganhar mais adiante. É com a adversidade que exercitamos nossa
criatividade e criamos soluções para os problemas da vida. Muitas vezes é
preciso sair da acomodação, criar novas ideias e trabalhar com amor e
determinação.
2)
Procurar no dicionário o significado das palavras:
a) casebre -____________________________________________
b) penalizado -__________________________________________
c) precipício -_________________________________________
d) indignado -__________________________________________
e) altivo - ___________________________________________
f)
discípulo - ____________________________________________
g) conformados - ________________________________________
h)
acomodação - ________________________________________
i)
determinação - ________________________________________
3) Como
inicia a história que você acabou de ler?
4 – O
início do texto indica com precisão o momento em que a história aconteceu?
Explique.
5 – Em que
lugar do passado esta história aconteceu?
6 – Que
personagens são apresentadas no início da história?
7 – Como o
narrador se apresenta nesta história?
8 –
Descreva:
O casebre que o sábio visitou a primeira vez
|
A família que
morava no casebre
|
Como a família sobrevivia
|
9 - Em sua
opinião, por que o sábio mandou atirar a vaquinha no precipício?
10 – Pinte,
com a cor desejada, o trecho do texto
que descreve como, após anos, o discípulo encontrou o casebre e a família.
11 - No
sentido figurado, “atirar a vaquinha no precipício’, quer dizer:
( ) matar a vaquinha.
( ) sair
da acomodação e buscar soluções para resolver os problemas.
( ) ser mau.
( ) judiar a vaquinha.
12 – Você
concorda com a moral da história? Justifique sua resposta.
13 - Escreva
o que você quer jogar fora, para sair da acomodação e ter progresso e sucesso
nos estudos, na vida.
14 – Quais
seriam as lições que esta história nos ensina?
A Borboleta Dourada
De tempos em tempos as borboletas se reuniam no bosque para conversarem,
trocarem ideias e se conhecerem melhor. As borboletas novas se apresentavam à
comunidade e as mais velhas as admiravam por sua beleza e as animavam para o
trabalho junto às flores. Todas tinham a missão de espalhar o pólen e assim
levar a beleza a toda parte: às matas, às florestas, aos bosques e aos jardins.
Sentado
à porta de sua casa, um velho gafanhoto observava a passagem das borboletas. Todas
o cumprimentavam respeitosamente, pois o velho gafanhoto era tido e realmente
era um grande sábio. Até que, se aproximou dele uma borboletinha bem jovem,
inexperiente, e, diga-se de passagem, bastante sem graça...
- Bom dia, senhor Gafanhoto! – disse ela timidamente.
- Bom dia! – respondeu o gafanhoto – Vai à reunião das borboletas pela
primeira vez?
- É isso aí! – falou a borboleta insegura – E estou um pouco preocupada...
Será que vão gostar de mim? Diga com franqueza: você não me acha meio feiosa,
minha cor não ajuda e as minhas asas são grandes demais?
- Não! – respondeu o velho gafanhoto - Cada um é como é! E a aparência
das coisas não é muito importante. Cada um se faz bonito ou feio. – acrescentou
o gafanhoto com bondade.
Na reunião todas conversavam entre si
alegremente. Riam e brincavam, mas nem olhavam para a borboleta dourada. Era
como se ela não existisse. Foi a última a deixar a reunião, na esperança de que
alguém ainda a visse e falasse com ela. Mas nada!
Ninguém a enxergou ninguém reparou nela.
Quando na volta para casa, passou novamente pela casa do velho e sábio
gafanhoto e ele perguntou:
- Olá borboletinha, não vem da reunião das borboletas? Então... Que
tristeza é essa? Não te trataram bem?
- Pra ser sincera, nem me viram... Ninguém me notou na reunião.
- Ora borboleta, espera aí! Você não é feia como pensa! Falta-lhe um
pouquinho de charme... Talvez... Mais isso não é difícil conseguir. Se quiser
ouvir os meus conselhos...
-Ah, senhor gafanhoto! Seria um favor! Eu sei, os seus conselhos são
maravilhosos! O senhor já ajudou muita gente a ser feliz!
- Em primeiro lugar, quero saber por que você não usa uma das armas mais
poderosas que todos nós possuímos para ser felizes: O SORRISO!
- O sorriso? – perguntou a borboleta espantada.
- Sim, o sorriso ilumina o nosso rosto! Faz a alegria sair de dentro do
coração da gente e se espalhar, deixando todos em volta de nós, muito alegres!
- Mas como vou sorrir se eu não estou alegre?
- Ora Borboletinha! Neste mundo não existe ninguém que não tenha um
motivo para ficar alegre! É só procurar! Você não acha maravilhoso o fato de
poder voar?
- Ah! Isso eu acho mesmo! É legal demais voar por cima de tudo! Fazer
piruetas, pousar em qualquer lugar, ir para qualquer parte... É claro! Voar é
muito bom mesmo.
- O seu trabalho não é espalhar o pólen das flores para multiplicá-las
por toda parte?
- É exatamente esse o meu trabalho!
- Espalhar a beleza por onde passa será esse um trabalho qualquer? Não é
maravilhoso fazer isso?
- Pra falar com franqueza, não reparo. Faço o meu trabalho por
obrigação!
- Repare então criatura! – tornou a insistir o gafanhoto – Verá que
beleza existe em volta de você! Experimente sorrir, seu sorriso será um grande
aliado. Pois todo mundo gosta de um belo sorriso! Procure também, fazer as
coisas por amor, e não por obrigação!
A borboleta animada agradeceu os conselhos e voou confiante e
esperançosa. Feliz, ela vinha observando a beleza do pôr-do-sol e o vento a
brincar com a folhagem das árvores.
- Coisa linda! – pensou – Esse lugar onde moro é realmente uma beleza!
De repente notou que
estava sorrindo e sentiu esse sorriso vir do fundo do seu coração. Estava
assim, distraída quando ouviu uma vozinha muito fraca a chamá-la:
- Olá... Borboletinha! Você parece ser tão boa. Poderia ajudar-me? Estou
coberta de areia e não consigo livrar-me dela. Você não dará um jeitinho?
Era uma formiguinha já quase sem fôlego a se debater na areia.
- Pois não! – Falou a borboletinha aflita descendo imediatamente para
bem perto dela.
– Estou aqui para ajudá-la!
- Vi o seu sorriso tão bonito por isso me animei a pedir ajuda. Quem
sorri como você, só pode ter um coração cheinho de coisas boas!
Essas palavras da formiga foram as mais lindas ouvidas pela borboleta até
aquele dia, e jamais se sentira tão feliz!
Em sua grande alegria a borboleta teve um desejo enorme de cantar e
dançar numa revoada de felicidade.
Um besourinho ao passar ao seu lado voando também, falou:
- Como você dança bem! E é linda sabia?
- Obrigada! – respondeu a borboleta meio sem jeito, pois nunca havia
sido elogiada antes – Suas asas também são muito bonitas sabe? Cada um é bonito
ao seu jeito!
E lá se foi o besourinho alegremente a dançar também, feliz com as
palavras da borboleta.
Daí por diante, começou a observar tudo: a relva, as árvores, o céu, as
nuvens, a brisa, a chuva, as montanhas ao longe...
Nada mais escapava de sua vista e tudo era importante pra ela.
Encantada, olhava as flores, reparava na beleza de cada uma, conversava
com elas e, sem querer, passou a fazer o seu trabalho de todos os dias com um
amor enorme brotando em seu coração.
- É incrível mesmo, a diferença de quando se faz tudo com amor!
O tempo foi passando e a borboleta era
cada vez mais feliz, pois por onde passava sentia como era querida. Todos a
festejavam e a olhavam com grande simpatia. Todo mundo queria conversar, dançar
e brincar com essa borboletinha tão gentil, sempre a sorrir para todos.
A sua tarefa diária a borboleta passou a fazê-la muito melhor! É claro!
Agora fazia com amor! Afinal, chegou o dia da nova reunião das borboletas.
Muito alegre ela recebeu a notícia. Na data marcada, saiu de casa mais
cedo. Queria passar pela casa do gafanhoto antes da reunião, pois desejava
agradecer-lhe pessoalmente os conselhos preciosos e quase mágicos. Como algumas
poucas palavras boas podem ajudar tanto!
A chegada da borboleta à reunião foi sensacional! Todas pararam para
admirá-la.
-Mas que borboleta linda!- diziam.
- É dourada!... Venham ver!
- Parece luminosa! Você é super legal!
Todas a rodearam alegremente, e perguntaram:
- Você é uma das novas, não é? É a primeira vez que vem aqui?
- Não! –respondeu ela - Já estive aqui na reunião passada, mas ninguém
me notou!
- Não é possível! Você é linda demais! É uma borboleta dourada! Sabe lá
o que é ser uma borboleta dourada? Ninguém deixaria de vê-la!
–Essa é uma história muito comprida... Qualquer dia eu conto a vocês.
Agora quero me apresentar a todas as borboletas, quero conhecer todas as minhas
irmãs, conversar com elas e ser muito amiga da comunidade das borboletas. À
tardinha, depois de sair da reunião, passou novamente pela casa do velho
gafanhoto. Desta vez queria fazer-lhe uma pergunta:
- Senhor gafanhoto, diga-me uma coisa: eu mudei de cor?
- Não borboletinha, a sua cor é a mesma...
– Por que então me chamam de borboleta dourada?
- Mas você é uma borboleta dourada! Sempre foi... Apenas a sua beleza
estava escondida.
- Agora você reflete o seu interior! E é dele que vem a verdadeira
beleza: A que sai do coração e se reflete em todo o ser!
- Por isso você está luminosa e linda!
- Você agora, é a borboleta dourada mais linda que eu já vi em toda a
minha vida!
Bellah Leite Cordeiro
1- Por que as borboletas de tempos em tempos
faziam uma reunião?
2-
Qual a missão das borboletas?
3-
Por que o velho gafanhoto era tão respeitado?
4-
Como foi o primeiro encontro da borboleta dourada com a comunidade das
borboletas?
5-
Por que a borboleta dourada foi a última a sair da reunião?
6- O
gafanhoto notou que a borboleta não sorria. Por que o sorriso é tão importante?
7-
Como era a borboleta antes dos conselhos do sábio gafanhoto?
8-
Como fazia ela o seu trabalho?
9-
Quais foram os conselhos do gafanhoto?
10 -
Como a borboleta passou a agir depois dos conselhos do sábio?
11- Qual foi a transformação da borboleta?
12 –
Ela mudou de cor?
13-
Então por que ficou tão bonita?
14- De
onde vem a verdadeira beleza?
15 - Represente a parte do texto que você mais gostou com um belo desenho. Depois escreva porque você gostou desse momento da história que você
desenhou.
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