Pró-Letramento - ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM - 2012
Primeiro encontro
Esse primeiro encontro iniciou com a abertura oficial do
curso com a Secretária de Educação Sandra Fagundes Feire. Em continuidade
tivemos a palestra motivacional com Fernando Freire e a apresentação das
orientadoras de estudo: Élede Andréa
Toledo de Resende (Alfabetização e Linguagem) e Ângela Cristina Trainotti
(Matemática), as quais fizeram a apresentação da proposta de forma bem completa: os
objetivos e metas a serem alcançados; foi apresentado o livro (texto-base) do
Pró-letramento em Alfabetização e Linguagem com sua estrutura em fascículos
subdivididos em atividades presenciais (Individuais / grupos) e atividades em
sala de aula e casa; citação da importância da assiduidade dos cursistas.
Em seguida, em outra sala, foi feita a apresentação das cursistas e deu - se inicio ao estudo partindo da leitura e esclarecimentos da introdução do fascículo 1, bem como dos “Pressupostos da aprendizagem e do ensino da alfabetização.
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Em seguida, em outra sala, foi feita a apresentação das cursistas e deu - se inicio ao estudo partindo da leitura e esclarecimentos da introdução do fascículo 1, bem como dos “Pressupostos da aprendizagem e do ensino da alfabetização.
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Segundo encontro
Iniciou-se esse encontro com a leitura compartilhada do texto “Foram muitos, os professores” (Bartolomeu Campos de Queiroz), a qual se faz necessário para que os educadores tenham em mente a responsabilidade que se materializa ao dedicar-se às séries iniciais da educação, o quão marcante é para o aluno e a imensidão de experiências e momentos que o professor lhe proporcionará, fazendo com que o estudante ame ou deteste a educação.
Após a leitura
compartilhada foi feita retomada do encontro anterior referente aos
“Pressupostos da aprendizagem e do ensino da alfabetização”. O estudo desta unidade nos faz
refletir o que é alfabetização e letramento, esclarecendo que, devemos alfabetizar letrando; que os dois atos alfabetizar / letrar) são
associados e simultâneos, caminham juntos. Alfabetizar letrando significa que
devemos orientar a criança, durante o aprendizado de ler e escrever,
considerando seu conviver com práticas reais de leitura e de escrita que
circulam na escola e na sociedade que a rodeia. O professor deve criar
situações propícias e significativas práticas de produções de
textos tanto escritos como orais. Orienta-se que alfabetizar e letrar é
função e obrigação de todos os professores, em todas as áreas do
conhecimento em que atuam e dominam, pois são responsáveis diretos na formação
do aluno como bons leitores, bons produtores de texto e, principalmente,
bons interpretes da palavra falada e escrita.
Em seguida a turma foi dividida em grupos para o estudo do fascículo 1, unidade II. Cada
grupo, incumbido da leitura de uma parte
e anotações dos pontos relevantes fez a socialização.
Nesse
estudo ficou compreendido que as capacidades
linguísticas da alfabetização, aprofundam-se nos 5 eixos relevantes à
língua escrita:
Ø
A compreensão e valorização da cultura escrita: Sabe-se que ainda há
muitas crianças que chegam à escola sem ter tido a oportunidade de conviver e
de se familiarizar com os meios sociais de circulação da escrita. Por isso é
relevante que o professor trabalhe com os alunos seus usos, para que serve e
suas aplicações práticas. Ao
trabalhar as capacidades propostas neste eixo, o professor estará introduzindo
seus alunos no mundo letrado. Trata-se do processo de letramento que não deve
ser trabalhado separado do trabalho específico da alfabetização, o que significa promover simultaneamente a
alfabetização e o letramento.
Ø
Apropriação do sistema de escrita: São conhecimentos
que os alunos precisam adquirir para compreender as regras que orientam a
leitura e a escrita no sistema alfabético bem como a ortografia da língua portuguesa. Este eixo aborda
capacidades que devem ser trabalhadas com os alunos em sala de aula de forma
sistemática. Aqui há várias capacidades que já devem ser introduzidas,
trabalhadas e consolidadas logo no primeiro ano do processo de alfabetização. Como
as capacidades iniciais deste eixo referem-se a conhecimentos básicos é
importante que o professor perceba que esses não são conhecimentos óbvios para
o aluno que está no início do processo. É durante o trabalho das capacidades
desse eixo que os alunos vão compreender alguns conhecimentos básicos
como: a) Diferenças entre a escrita e outras formas
gráficas; b) Orientação e o alinhamento da escrita da língua
portuguesa (da esquerda para a direita, de cima para baixo); -c) Função de segmentação dos espaços em
branco e da pontuação de final de frase.
Ø
Leitura: O aluno não precisa
saber ler e escrever para que o professor inicie o trabalho com a leitura. A
leitura é um dos conteúdos do currículo que deve ser trabalhado em todos os
anos de escolaridade. Para atender a essa capacidade pode-se iniciar o trabalho
com textos que fazem parte da tradição oral como parlendas, cantigas, músicas,
poemas, entre outros. É
importante que a criança perceba a leitura como um ato prazeroso e necessário.
Além de possuir objetivos diferentes como ler por prazer, para estudar, para
informar, para revisar o que escrevemos, para seguir instruções, etc. Ao longo
do trabalho com essa capacidade os alunos vão alcançando níveis gradativos, que
vão desde a decodificação de palavras e textos escritos até a leitura com
fluência e compreensão, que é a meta principal no ensino da leitura.
Ø
Produção de
textos escritos: São tratadas neste eixo as
capacidades necessárias ao domínio da escrita, considerando desde as primeiras
formas de registro alfabético e ortográfico até a produção autônoma de textos. A
escrita, tanto na escola como fora dela, deve servir a algum objetivo, ter
alguma função e dirigir-se a algum leitor. Muitas crianças chegam à escola sem
saber escrever, além de não saberem por que e para que se escreve. Como a maioria dos textos que
escrevemos são grafados em língua culta, os alunos devem ter clareza que a
escrita é diferente da fala, ou seja, não se escreve da mesma maneira que se
fala. Neste processo estão inclusas capacidades que começam a ser adquiridas no
processo de alfabetização proporcionando ao aluno alcançar a condição letrada,
permitindo-lhe uma ativa participação nas práticas sociais próprias da cultura
escrita.
Ø
Desenvolvimento da oralidade: Todo conteúdo, ao ser
introduzido, passa necessariamente pela oralidade através de atividades orais
(fala e escuta), tanto do aluno como do professor. Entende-se que é importante
o professor perceber a importância de propiciar ao aluno, principalmente
àqueles oriundos de um meio social menos favorecido, o acesso a uma língua de
prestígio, não deixando, no entanto de respeitar a língua adquirida no seu meio
social e familiar. E a escola deve contribuir para que a criança aprenda a
interagir oralmente de acordo com as regras de convivência dos diversos espaços
sociais, já que em muitos casos isso só será oportunizado a ele no ambiente
escolar. Essas capacidades devem ser dominadas pelo professor que, planejando
suas aulas com diversidades de atividades, estará proporcionando aos alunos,
momentos produtivos de aprendizagem e habilitando-os a serem agentes do
seu próprio crescimento intelectual e os
incentivando a desenvolver todo seu potencial tanto na vida escolar, quanto
como cidadão.
Terceiro encontro
Este
encontro teve abertura com a leitura compartilhada: O Menino que Aprendeu a Ver
(Ruth Rocha). É uma história que
transmite pra nós professores o verdadeiro sentimento de prazer que uma
criança sente aos descobri o mundo das leituras. Compreende-se também que
os professores em todas as práticas pedagógicas, sejam as que pretendem ampliar
o nível de letramento das crianças ou as voltadas para o processo de
alfabetização, ao objetivarem a ampliação das experiências da criança com a
linguagem escrita, contribuem ao surgimento de mais “Joãos” que consegue ver e
ler o mundo, admirando o que nele tem de belo e encantador, como o João que deu
saltos de alegria quando olhou para a placa da rua onde morava e leu: RUA DO
SOL.
Em
seguida, após a retomada do encontro anterior,
houve a solicitação de um planejamento de uma atividade envolvendo
alfabetização e letramento: correspondência. Os esclarecimentos para esta
atividade também contribuiu para a compreensão da necessidade da contemplação
aos quadros das capacidades nas atividades desenvolvidas em sala de aula.
Em
continuidade ao encontro foi proposta a leitura e discussão Fascículo 2: Alfabetização e Letramento:
Questões sobre avaliação: introdução.
Fascículo
2: Alfabetização e Letramento: Questões sobre avaliação: introdução
Neste fascículo
discute-se a questão da avaliação, através de estratégias de avaliação
formativa e continuada. No ANEXO, apresentam-se sugestões de atividades a serem
desenvolvidas em sala de aula, a fim de se atingir algumas das capacidades
elencadas no fascículo 1.
Conclui-se que a avaliação
oferece elementos para uma melhor compreensão do
movimento vivido individual e coletivamente na realização do projeto político pedagógico,
contribui para a elaboração de propostas que possam alimentar o processo de
construção de conhecimentos e melhorar a qualidade das aprendizagens.
Quarto encontro
Este
encontro começou com a leitura compartilhada, titulada “Quem tem medo do
ridículo” (Ruth Rocha), em power point. A mensagem extraída: Não temer a vergonha. O medo é uma emoção
própria de nossa natureza humana e, sabe – se que, em algumas situações ele é
benéfico, pois nos leva a evitar situações muito perigosas, e fugir quando
realmente é necessário. Mas, na maioria das vezes, nossos medos nos impedem de
fazer muitas coisas, de alçar novos vôos rumo ao sucesso pessoal e
profissional. O medo do ridículo é uma
experiência frequente na vida de muitas pessoas. Ele nos paralisa, nos deixa
com o rosto vermelho e nos leva a fazer coisas ainda mais ridículas para
evitá-lo. A obra de Ruth Rocha foi escrita para crianças, mas deixa uma lição a
todas as idades: não vale a pena ficar a toda hora preocupado com o que os
outros vão pensar de nós, porque de ridículo todo mundo tem um pouco. É
importante acreditar mais em si, vencer o medo e alcançar o sucesso! Isso
eu preciso colocar em prática...
Após
a retomada do encontro anterior assistimos ao vídeo “Reflexão no processo de
formação docente: história de vida”. Este vídeo
esclarece e descreve o que é e como se
realiza a proposta de alfabetizar letrando, que, conforme Soares, significa
orientar a criança para que aprenda a ler e a escrever, levando-a a conviver
com práticas reais de leitura e de escrita e criando situações que tornem
necessárias e significativas as práticas de produção de textos. Conclui
– se que o letramento significa promover
atividades contextualizadas de forma que o aluno experimente situações diversificadas.
É pertinente lembrar que o professor reflexivo, alfabetiza letrando, pois alfabetizar
e letrar consiste em um processo que ocorre concomitantemente, ou seja, são
dois processos diferentes, porém, indissociáveis, um não precede o outro, ambos
caminham simultaneamente.
Dando sequência ao
encontro, houve o estudo do fascículo 2: Alfabetização
e Letramento: Questões sobre avaliação.
Esta leitura possibilitou
a compreensão que a avaliação
é parte integrante do processo ensino/aprendizagem. Ela deve constituir
uma instância destinada a melhorar a qualidade das aprendizagens que ocorrem na
interação de um professor com seus alunos, centrando-se fundamentalmente em
suas capacidades, competências, interesse e aptidões, o que faz da avaliação
uma parte integral e natural da aprendizagem. É um processo que visa diagnosticar
e monitorar as dificuldades e obstáculos á aprendizagem, e exige o olhar
investigativo, prática reflexiva e registros dos professores. São fatores que guiam o processo de evolução do aluno na
leitura, compreensão, interpretação, produção e na transposição para outras
situações de comunicação que vão além daquelas enfocadas na sala de aula.
Avaliação diagnóstica
cabe ao professor conhecer cada criança no que se refere a seus desempenhos ao
longo da aprendizagem, seus processos e suas dificuldades coletando dados
relevantes, por meio de instrumentos que expressem o estado de aprendizagem do
aluno levando em considerações as metas e capacidades que se pretende avaliar.
O Monitoramento, é
acompanhar e intervir na aprendizagem, reorientar o ensino dos alunos.
Para lidar com essas
questões, vários instrumentos tem sido utilizado nas praticas de avaliação como
fontes de informação sobre os processos de aprendizagem dos alunos, os quais já
foram descritos anteriormente:
Ø
Fichas descritivas.
Ø
Provas
operatórias.
Ø
Auto
– avaliação.
Ø
Portifólio.
CONSELHO DE CLASSE -
REFLEXÃO
Conselho de
Classe é uma reunião avaliativa em que diversos especialistas envolvidos
no processo ensino-aprendizagem discutem acerca da aprendizagem dos alunos, o
desempenho dos docentes, os resultados das estratégias de ensino empregadas, a
adequação da organização curricular e outros aspectos referentes a esse
processo, a fim de avaliá-lo coletivamente, mediante diversos pontos de vista.
Essa prática
avaliativa é uma oportunidade de reunir os professores com o objetivo
de refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o
processo de ensino. Seu objetivo é favorecer uma avaliação mais completa
do estudante e do próprio trabalho docente, proporcionando um
espaço de reflexão sobre o trabalho que está sendo realizado e possibilitando a
tomada de decisão para um novo fazer pedagógico, favorecendo mudanças para
estratégias mais adequadas à aprendizagem de cada turma e/ou aluno.
Nesse tipo de avaliação, mais do que decidir se os alunos serão
aprovados ou não, objetiva-se encontrar os pontos de dificuldade tanto dos
alunos quanto da própria instituição de ensino na figura de seus professores e
organização escolar. Nela deve haver uma discussão coletiva onde serão apontadas
dificuldades de alunos, professores e instituição de ensino, a fim de buscar melhorias
para o processo ensino-aprendizagem.
Esse instrumento
de avaliação, requer que os alunos estejam sendo constantemente
observados pelos professores e demais especialistas que compõem os
profissionais da instituição de ensino. Para isso, a avaliação deve ser
cotidiana, pois todo o dia, toda a semana, até o final do semestre ou ano, cada
aluno deve estar sendo percebido pelos professores que trabalham com ele. Ao
observar, diagnosticar e registrar, saberes estão sendo extraídos sobre cada
aluno de forma a enquadrá-lo dentro de uma determinada categoria de
desenvolvimento que define alvos a serem alcançados por todos.
A equipe pedagógica
deve ter em mente os alvos educacionais a serem desenvolvidos e avaliados no
processo de aprendizagem dos alunos. Esses alvos devem abranger atitudes de
participação, respeito e responsabilidade; construção de conhecimento e
apreensão de conteúdos e conceitos; e formação do caráter e da cidadania. Nesta prática
avaliativa, cada aluno deve ser visto individualmente, em suas singularidades
de comportamentos, aprendizagens e histórias particulares.
O Conselho de Classe,
para cumprir sua função, também exige dos professores um olhar cotidiano
detalhado sobre cada indivíduo para que, durante a reunião, possam contar,
explicar, lembrar e definir, a partir daquilo que observaram e obtiveram como
informação sobre a aprendizagem, o desenvolvimento e a história de vida de cada
aluno, assim como o tipo de progressão adequada para cada um deles.
Na UE,
os resultados apresentados pelo Conselho de Classe, possibilitam a escola
fazer:
Ø Levantamento
de grupos de alunos, para encaminhamentos à recuperação paralela e atendimento
especial do professor na recuperação contínua.
Ø Levantamento
de alunos com necessidades especiais, para encaminhamentos à especialistas.
Ø Levantamento
de alunos infrequentes e com rendimento escolar insatisfatório , que necessitam
de atendimento especial da escola. Após o Conselho, a família é convocada para
orientações. No caso de omissão dos responsáveis, a escola aciona o Conselho
Tutelar.
Ø Acompanhamento
de todo o processo ensino-aprendizagem pela coordenação e direção, para atuação
mais imediata diante de alguma divergência com a proposta da escola ,
orientando o professor sobre sua didática , sua metodologia e seu critério de
avaliação.
Ø Estipulação
de metas para o bimestre seguinte e no
conselho deste, checar os avanços.
Compreende
– se que o Conselho de Classe é uma discussão coletiva onde são apontadas
as dificuldades dos alunos, professores e instituição de ensino na busca por
melhorias.
Leitura do ANEXO
Compreensão
No ANEXO, apresentam-se sugestões de atividades a serem desenvolvidas em
sala de aula, a fim de se atingirem algumas das capacidades elencadas no
fascículo 1.
A Matriz de Referência
da Avaliação Diagnóstica apresenta de forma sistemática e de fácil compreensão
um quadro com explicações para as questões apresentadas.
A finalidade desta
Matriz de Referência é orientar a elaboração de estratégias ou questões de
avaliação. Desse modo, sabe-se, de maneira controlada e sistemática, as
habilidades que serão avaliadas e, assim, seus objetivos. Serve
de baliza para professores e especialistas do período de alfabetização.
É importante que o
professor ou o especialista ao utilizar a Matriz de Referência da Avaliação
Diagnóstica tenha a compreensão que o resultado obtido por cada aluno
representa o nível de conhecimento que cada um adquiriu de acordo com seu tempo
de escolaridade. Esse resultado será o ponto de partida para que o processo de
alfabetização e letramento tenha início ou continuidade no tempo certo.
Quinto encontro
Neste encontro começou com a leitura
compartilhada “Para Sara, Raquel, Lia e Para Todas as Crianças” (Carlos
Drummond de Andrade). É um poema que nos
faz refletir sobre o papel da escola e a postura do professor. À escola cabe proporcionar espaços de desafio e
prática, liberdade e criatividade, o gosto pela
leitura; e oferecer condições iguais de acesso, livros, educação de qualidade,
professores competentes, comprometidos. Ela
deve estar pautada na lógica de um espaço ideal para a construção de uma
sociedade sadia, um espaço democrático com a qualidade em sua
totalidade, oportunizando ao educando uma aprendizagem significativa, autônoma
e libertadora. O professor deve assumir o papel de mediador, orientador,
facilitador; e precisa refletir diariamente sobre sua prática pedagógica, pois
dependendo de sua atuação teremos cidadão conscientes, críticos ou não.
Após a leitura compartilhada, houve a retomada do encontro anterior (4º
encontro) e a socialização da tarefa solicitada (p. 21, fascículo 2). Este momento
é importante para a avaliação do quanto aprendemos, esclarecimentos de dúvidas
e complementação dos conhecimentos adquiridos.
Finalizando o encontro nos foi dada a tarefa de fazer
uma avaliação, de forma individual (para entregar
no encontro seguinte), dos dois primeiros fascículos (Capacidades Linguísticas:
Alfabetização e Letramento e Alfabetização e Letramento: Questões sobre
Avaliação.
5º ENCONTRO
PRÓ-LETRAMENTO ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM
CURSISTA: Gildete dos Santos
UE: EMEF. “Armelinda Espúrio
da Silva”
Avaliação
Fascículo 1. Capacidades Linguísticas:
Alfabetização e Letramento
Neste fascículo,
apresentam-se vários conceitos fundamentais, reflexões e orientações a respeito
do que é alfabetização e letramento. É esclarecido que devemos alfabetizar
letrando, que os dois atos são associados e simultâneos, caminham juntos.
Alfabetizar letrando significa que devemos orientar a criança, durante o
aprendizado de ler e escrever, considerando seu conviver com práticas
reais de leitura e de escrita que circulam na escola e na sociedade que a
rodeia. O professor deve criar situações propícias e significativas
práticas de produções de textos tanto escritos como orais.
Quanto às capacidades linguísticas da alfabetização, estão organizadas em 5
eixos relevantes à língua escrita:
ü
A compreensão e valorização da cultura escrita: Sabe-se que ainda há
muitas crianças que chegam à escola sem ter tido a oportunidade de conviver e
de se familiarizar com os meios sociais de circulação da escrita. Por isso é
tão importante que o professor trabalhe com os alunos seus usos, para que serve
e suas aplicações práticas. Ao
trabalhar as capacidades propostas neste eixo, o professor estará introduzindo
seus alunos no mundo letrado. Trata-se do processo de letramento que não deve
ser trabalhado separado do trabalho específico da alfabetização, isso significa
promover simultaneamente a alfabetização e o letramento.
ü Apropriação do
sistema de escrita: São
conhecimentos que os
alunos precisam adquirir para
compreender as regras
que orientam a leitura
e a escrita no sistema alfabético bem como a ortografia da língua portuguesa.
Este eixo aborda capacidades que devem ser trabalhadas com os alunos em sala de aula de forma sistemática. Como as capacidades iniciais deste eixo referem-se a conhecimentos básicos é importante que o professor perceba que esses não são conhecimentos óbvios para o aluno que está no início do processo. É durante o trabalho das capacidades desse eixo que os alunos vão compreender alguns conhecimentos básicos como: diferenças entre a escrita e outras formas gráficas; orientação e o alinhamento da escrita da língua portuguesa (da esquerda para a direita, de cima para baixo); função de segmentação dos espaços em branco e da pontuação de final de frase.
Este eixo aborda capacidades que devem ser trabalhadas com os alunos em sala de aula de forma sistemática. Como as capacidades iniciais deste eixo referem-se a conhecimentos básicos é importante que o professor perceba que esses não são conhecimentos óbvios para o aluno que está no início do processo. É durante o trabalho das capacidades desse eixo que os alunos vão compreender alguns conhecimentos básicos como: diferenças entre a escrita e outras formas gráficas; orientação e o alinhamento da escrita da língua portuguesa (da esquerda para a direita, de cima para baixo); função de segmentação dos espaços em branco e da pontuação de final de frase.
ü
Leitura: O aluno não precisa
saber ler e escrever para que o professor inicie o trabalho com a leitura. A
leitura é um dos conteúdos do currículo que deve ser trabalhado em todos os
anos de escolaridade. Para atender a essa capacidade pode-se iniciar o trabalho
com textos que fazem parte da tradição oral como parlendas, cantigas, músicas,
poemas, adivinhas entre outros. É
importante que a criança perceba a leitura como um ato prazeroso e
necessário, além dos objetivos
diferentes como ler por prazer, para estudar, para informar, para revisar o que
escrevemos, para seguir instruções, etc. Ao longo do trabalho com essa
capacidade os alunos vão alcançando níveis gradativos, que vão desde a
decodificação de palavras e textos escritos até a leitura com fluência e
compreensão, que é a meta principal no ensino da leitura.
ü
Produção de textos escritos: São tratadas
neste eixo as capacidades necessárias ao domínio da escrita, considerando desde
as primeiras formas de registro alfabético e ortográfico até a produção autônoma de textos. A
escrita, tanto na escola como fora dela, deve servir a algum objetivo,
ter alguma função e dirigir-se a algum leitor. Muitas
crianças chegam à escola sem saber escrever, além de não saberem por que e para
que se escreve. Como a maioria
dos textos que escrevemos são grafados em língua culta, os alunos devem ter
clareza que a escrita é diferente da fala, ou seja, não se escreve da mesma
maneira que se fala.
Neste processo estão inclusas capacidades que começam a ser adquiridas no processo de alfabetização proporcionando ao aluno alcançar a condição letrada, permitindo-lhe uma ativa participação nas práticas sociais próprias da cultura escrita.
Neste processo estão inclusas capacidades que começam a ser adquiridas no processo de alfabetização proporcionando ao aluno alcançar a condição letrada, permitindo-lhe uma ativa participação nas práticas sociais próprias da cultura escrita.
ü
Desenvolvimento da oralidade: Todo conteúdo, ao ser
introduzido, passa necessariamente pela oralidade através de atividades orais
(fala e escuta), tanto do aluno como do professor. É importante o professor
perceber a importância de propiciar ao aluno, principalmente àqueles oriundos
de um meio social menos favorecido, o acesso a uma língua de prestígio, não
deixando, no entanto de respeitar a língua adquirida no seu meio social e familiar.
Cabe à escola contribuir para que a criança aprenda a interagir oralmente de
acordo com as regras de convivência dos diversos espaços sociais, já que em
muitos casos isso só será oportunizado a ele no ambiente escolar.
Compreende-se
que essas capacidades devem ser dominadas pelo professor, que trabalhando e
valorizando cada conteúdo, incentiva o aluno a desenvolver todo seu potencial
tanto na vida escolar, quanto como cidadão.
Portanto, o fascículo 1 é fonte de informação e muito contribui no
aperfeiçoamento da minha prática
pedagógica, fazendo-me planejar aulas utilizando diversidades de suportes e
gêneros textuais, proporcionando aos
alunos, momentos produtivos de aprendizagem e habilitando-os a serem
agentes do seu próprio crescimento intelectual.
Fascículo 2. Alfabetização e Letramento: Questões
sobre avaliação
Neste fascículo discute-se a
questão da avaliação, através de estratégias de avaliação formativa e
continuada. No ANEXO, apresentam-se sugestões de atividades a serem
desenvolvidas em sala de aula, a fim de se atingirem algumas das capacidades
elencadas no fascículo 1.
É
compreendido que a
avaliação é um instrumento a serviço do planejamento do professor e da melhoria
do ensino. É um processo contínuo que visa diagnosticar e monitorar as
dificuldades e obstáculos à aprendizagem. O olhar investigativo, a prática reflexiva e os registros dos
professores guiam o processo de evolução do aluno.
Avaliação diagnóstica permite ao professor
conhecer cada criança no que se refere a seu desempenho ao longo da
aprendizagem, seus progressos e suas dificuldades, coletando dados relevantes,
por meio de instrumentos que expressem o estado de aprendizagem do aluno
levando em considerações as metas e capacidades que se pretende avaliar.
Monitoramento, é
acompanhar e intervir na aprendizagem, reorientar o ensino dos alunos.
Para lidar com essas
questões, vários instrumentos tem sido utilizado nas praticas de avaliação como
fontes de informação sobre os processos de aprendizagem dos alunos:
Ø
Provas
operatórias.
Ø
Fichas
descritivas.
Ø
Autoavaliação.
Ø
Portifólio.
As provas operatórias se voltam para representações, conceitos,
conhecimentos, capacidades ou estratégias de pensamento em geral, explorando os
conhecimentos prévios, análises, generalização, produção de inferências,
aplicação a novas situações entre outras.
As
fichas descritivas são relatórios individuais, cadernos ou diários de campo,
nos quais o professor exercita sua reflexão sobre processos vivenciados pelos
alunos e sobre suas próprias práticas e meditações, valendo-se da parceria com
seus colegas.
Já a auto avaliação
propicia o levantamento de informações relevantes para regular o processo de
construção de significados pelo próprio aluno, sua principal finalidade e a
tomada de consciência, pelo aluno de suas capacidades e dificuldades, de modo a
reestruturar estratégias atitudes e formas de estudo direcionadas para os
problemas que enfrenta .
Por último o
Portifólio que organiza todos os registros das aprendizagens dos alunos,
selecionadas por eles próprios, com intenção de fornecer uma síntese de
seu percurso ou trajetória de aprendizagem.
O que foi abordado
neste fascículo é de extrema relevância. a respeito de avaliação. Concordo que
a função da avaliação vai muito além das simples constatações do que o aluno já
sabe: ela permite verificar se o grau de apropriação demonstrado pelo aluno
está significando ou não um avanço em relação à sua condição anterior, indica em que medida a ação pedagógica está ou não
atendendo às necessidades dos alunos, fornece subsídios para a
intervenção do professor e motiva a criação de novas estratégias para garantir
a apropriação dos conteúdos que ainda não foram satisfatoriamente aprendidos; e
propiciar aos alunos condições para que enfrentem os desafios da leitura, da
escrita, da escuta e da fala como forma de desenvolver a autoconfiança no uso
de seu próprio idioma, o que, com certeza, concorrerá para a formação de
cidadãos letrados, com condições de contribuir para a transformação social.
Em minha ação
avaliativa faço uso da avaliação contínua, da avaliação diagnóstica e do monitoramento.
Para
atender às necessidades diagnosticadas costumo fazer:
Ø
reagrupamento
dos alunos na própria classe, em horários específicos, para a realização de
atividades monitoradas por mim, enquanto outros realizam atividades com maior
nível de autonomia;
Ø
atendimento
diferenciado aos alunos, organizados por nível de dificuldade;
Ø
em
produção de texto, reescrita individual e coletiva;
Ø
na
produção oral, orientação na questão de repetições de palavras, ideia clara e
articulada, e o respeito por parte dos colegas;
Ø
nas
avaliações escritas, retomada (oral ou transcritas na lousa) das questões com
maior índice de erros, envolvendo a participação dos alunos que apresentam
dificuldade;
Ø
caderno
com atividades diversificadas (alunos com defasagem);
Ø
orientações
aos responsáveis (alunos com defasagem;
Ø
encaminhamento
ao GA (alunos com defasagem.
Os encontros destes
fascículos foram bem proveitosos, pois,
acredito que, todas nós cursistas
pudemos relacionar os estudos feitos à nossa prática pedagógica e
crescermos bastante enquanto
profissionais da educação.
profissionais da educação.
Os
pontos positivos foram vários, principalmente o empenho da orientadora, o
local, o cafezinho e a troca de experiências entre as cursistas.
O único ponto
negativo é o cansaço, pois todas nós
trabalhamos o dia todo e à noite estamos bem cansadas, mas, o dinamismo de todas os envolvidos faz
com que o curso seja proveitoso e prazeroso.
Sexto encontro
Este
encontro começou com a leitura compartilhada: O Carteiro Chegou (Janet
&Allan Ahiberg, Companhia das Letrinhas). O livro traz um interessante
trabalho de intertextualidade intergêneros entre contos infantis e gêneros textuais epistolares
(e sua maioria atuais), o que permite uma variedade de atividades e de projetos
para a sala de aula.
Após
a leitura compartilhada foi feita a retomada do encontro anterior, momento
este, que nos permite relembramos,
aprendemos e compartilhamos experiências.
Depois
desse momento assistimos ao filme Minhas Tardes com Margheritte.
Comentário do filme "Minhas tardes com Marguerite"
O filme tenta passar, além de tudo, uma lição sobre a importância da
leitura e o respeito ao idoso.
Através da leitura, Germain descobre que o mundo é bem maior do que
imaginava, podendo ser infinito como a imaginação quiser. Não é a toa que ao
longo da história da humanidade o poder sempre esteve nas mãos de quem detinha
e dominava o saber. A própria história só passa a ser designada assim depois da
invenção da escrita. Ler e escrever são ações que estão intrinsecamente
ligadas, exercitando uma você melhora a outra e vice-versa.
O mundo de Germain era muito
reduzido antes dele aperfeiçoar sua
leitura, uma rotina de casa, trabalho e amigos. Tudo muito repetitivo o que
lembra o dia-a-dia de uma máquina. A partir de seu contato com o mundo maior
das palavras parece que tudo a sua volta ganha novas cores, um novo realce.
Coisas que talvez ele não notasse antes começam a se revelar. O relacionamento
com mãe, com a namorada e os amigos também foi beneficiado. Antes de uma pessoa
ter a mente aberta a tudo isso, os conflitos no trabalho e na vida pessoal são
administrados de forma precária e muitas vezes indevida.
O papel que a Margheritte
desenvolve poderia ser comparado ao do mestre nas várias mitologias ao redor do
mundo: ele aparece do nada na vida do aprendiz, balança seu mundo e o apresenta
a uma realidade maior, onde há novos caminhos e muitas coisas a aprender que o
tornaram tão sábio e lúcido quanto seu próprio mentor. Na cultura em que
vivemos o respeito ao idoso não é tão praticado quanto é falado e encenado, na
cultura oriental o tratamento ao mais velho é de ordem muito superior, pois
este é considerado sábio por já ter vivido muito e possuir muita experiência de
vida. Margheritte descobre que poderia ficar cega, porém pode-se ver nesse fato
a transferência da luz dos olhos da mestra (o saber e gostar de ler) para seu
aprendiz, Germain, que mesmo entrando em contato com a leitura tardiamente
ainda poderá aproveitar os benefícios que ela traz.
Esses são alguns pontos
ilustrativos de algumas das muitas mensagens que o filme traz.
Que nas escolas brasileiras, em cada
sala de aula, exista uma Margheritte transferindo o saber e o gostar de ler aos Germains e, estes,
usufruam dos benefícios da leitura e
tornem-se semeadores desse ato!
Em
seguida ao filme iniciamos o estuo do Fascículo 3. A
Organização do Tempo Pedagógico e o Planejamento do Ensino.
Neste
fascículo analisam-se
situações de ensino e aprendizagem a partir do ponto de vista da organização do
tempo escolar e do planejamento das atividades por parte do docente, através de
relatos de experiências.
Na unidade 1 dá-se especial
atenção às práticas de leitura e escrita na rotina escolar, recuperando e
desenvolvendo a noção de letramento apresentada no fascículo anterior. É
indicado que a leitura seja planejada e
tenha um espaço especial na sala de aula e seja um exercício envolvente,
prazeroso e não um mata tempo.
O plano de aula
é um documento utilizado pelo professor para elaborar o seu dia letivo, para o
registro de decisões do tipo: o que se pensa fazer? Como fazer? Quando fazer e
Com quem fazer?
Como
tarefa desse encontro foi proposto: Exercitando a análise, p. 11 e Praticando,
p. 12.
Ver
anexos.
Sétimo
encontro
Este
encontro teve início com a música “Meu caro amigo” do músico e compositor Chico
Buarque. É uma carta musicada, a qual retrata a situação do Brasil no período da ditadura militar, no qual via-se autoritarismo, supressão dos direitos constitucionais, perseguição
policial e militar, prisão e tortura dos opositores e censura prévia aos meios de comunicação. O
assunto abordado na música são as notícias do nosso país enviadas ao amigo Augusto
Boal, exilado,
em fita (som), pois havia muita
dificuldade em comunicar-se com ele. Aparece também a vontade de manter o
contato, de dar notícias do país a alguém que certamente sente muitas saudades
de sua terra, dos amigos, dos costumes. É uma leitura que também faz parte da
literatura, que é um instrumento
para a sensibilização da consciência, para a expansão da capacidade e interesse
de analisar o mundo.
Em
seguida foi feita a retomada do encontro anterior, reforçando assim, a compreensão
sobre o Fascículo 2.
Alfabetização e Letramento: Questões sobre avaliação
Após
esse momento a orientadora propôs, para cada cursista, a confecção de um crachá com o nome próprio, e pelo lado de dentro do
mesmo, a escrita do nome de um livro lido e que apreciou. Como resposta a essa
questão, escrevi: As Roupas Novas do
Imperador (Hans Christian Andersen). É uma história de um imperador que vive
mais preocupado com o próprio guarda roupa do que com a administração do
reino. Isso me faz lembrar de vários problemas políticos
existentes no pais. Foi uma dinâmica que
estimulou cada cursista a se expressar de forma descontraída sobre obras
literárias lidas.
Estudo
do fascículo 3 –
unidades II e III
Nos
estudos realizados do fascículo 3 do Pró – Letramento em alfabetização e
Linguagem, cujo tema é “ A Organização do Tempo Pedagógico e o Planejamento
do Ensino”, ficou
compreendido que no desenvolvimento das atividades pedagógicas, para alcançar vitórias nas aprendizagens, é importante que haja o planejamento e organização do tempo.
No ato de planejar, deve-se levar em conta, o trabalho com escolhas
prévias. Escolhas estas, que devem ser feitas com base no conhecimento prévio
do aluno. Para
tal, é de fundamental importância conhecer a realidade social e cultural dos
alunos, os conhecimentos já adquiridos, os valores e o saber do
meio em que vivem, e ter como questões centrais: O que os meus
alunos já sabem? O que ainda não conhecem? O que ensinar? Como? Quando? e Onde
ensinar?
É compreendido também
que o planejamento é sempre um processo que está intimamente associado ao ato
de avaliar, pois ao planejar, o professor precisa conhecer o que planeja
(conhecer o conteúdo e o seu grupo), precisa ter claro como serão arrumadas as
carteiras na sala, quais as propostas que serão oferecidas, os matérias
disponíveis; prever o tempo para discussão e realização da tarefa. Isto traduz
uma ação estática; mas, sim como uma possibilidade de constante
reflexão para novos planejamento.
É entendido que a ação de planejar deve ocorrer coletivamente, e não isolada, precisa
envolver a participação do grupo de professores e da equipe técnica da escola,
promovendo-se momentos de encontro, onde será discutida a seleção de recursos,
considerando-se aqueles existentes na comunidade e na própria escola.
Conclui-se que o fascículo tempo e
planejamento são fatores imprescindíveis no processo de
ensino-aprendizagem. Cabe ao educador associá-los de maneira que ambos sejam
aproveitados e seus objetivos alcançados.
A próxima atividade foi a escolha de um livro paradidático,
para ser lido e depois usado em uma atividade do encontro posterior. Eu
escolhi O livro “Recicladinho, uma viagem pelas lendas – Saci -
Pererê”. É um livro que desperta interesse antes mesmo de ser aberto. Sua capa
é um estímulo aos sentidos e o livro possui ilustrações maravilhosas que nos
fazem viajar pelos cenários apresentados na história, e com tema muito atual da
realidade brasileira: a ação dos madeireiros no desmatamento da região norte
do país, mais especificamente, o desmatamento da Floresta Amazônica. É uma obra
que se destina às crianças do 1° ano ao 5° do fundamental, professores,
pais, avós e todos aqueles que entendem como sua missão conscientizar as
futuras gerações sobre a importância do meio ambiente, mas que
querem fazê-lo de forma alegre e divertida, permitindo que a criança
investigue o tema por si só, participe de atividades coletivas que
permitem interagir e descobrir.
Oitavo
encontro
A leitura
compartilhada que deu inicio a este encontro foi “Ler Devia Ser Proibido”
(Guiomar de Grammon). Compreende-se que neste texto o autor faz uma ironia ao
ato de ler. Mostra a leitura como ela é, porém com um ponto de vista crítico,
relacionando a visão realmente negativa e a visão positiva, colocando assim, o leitor em conflito com seus pensamentos e
conhecimentos. A loucura citada no texto exemplifica certas pessoas que através
do excesso de cultuar os livros, se envolvem nas histórias, a ponto de querer
fazer transformações por motivos expostos nas mesmas. Elas se sentem no direito
de expor aquilo que foi compreendido, de uma forma revolucionária. Também
compreende-se que da mesma forma que o autor fala da importância de ler para
reconhecer nossos direitos, fala que muitas vezes é melhor não saber de nada disso
para “evitar discórdia”, e para que os indivíduos não se entretenham com seus
direitos e deveres como cidadãos. Aqueles poucos que possuem a magia de poder
realmente captar tudo que os autores transmitem em suas escritas são
considerados poderosos, pelo fato de que esses sim, são capazes de dialogar
abertamente sem limites sobre o que foi lido, estudado. Ler torna o homem
perigoso e devastador para o mundo, significa que na medida que ele vai acrescentando e aperfeiçoando
conhecimentos em sua cultura, vai se tornando mais sábio e capaz de discutir,
defender e opinar em diversos temas que englobam a sociedade. Este texto nos
remeteu a uma leitura nas entrelinhas, capacidade esta que nos torna verdadeiros leitores...
Em prosseguimento ao estudo, foi feita a retomada do
encontro anterior: “resumindo as unidades II e III” do fascículo 3. Nesse
estudo ficou compreendido que, tempo e planejamento, são fatores imprescindíveis no
processo de ensino-aprendizagem. Cabe ao educador associá-los de maneira que
ambos sejam aproveitados e seus objetivos alcançados.
Após
a retomada das unidades citadas, a orientadora de estudo propôs uma atividade
com o livro que cada cursista escolheu no encontro anterior. Começou com a
apresentação do livro e o motivo da escolha. Em seguida a esse momento, cada
pessoa fez uma lista de atividades pedagógicas possíveis com o uso do livro e a
escrita de uma resenha para o mesmo. Na socialização do que cada uma fez, observei que
esse recurso didático permite ao professor, dentro da temática apresentada,
desenvolver diversas atividades, como por exemplo: pesquisas, debates, criação
de jogos, desenhos, produção de textos de opinião e paradidáticos, entre outros; e trabalhar em conjunto com outras disciplinas, colocando em prática a
interdisciplinaridade, proporcionando aos alunos a aquisição e produção de
conhecimento.
Tarefa
A tarefa solicitada para a próxima
semana foram:
a) Um
planejamento semanal, direcionado ao ano (série) que leciona. Este planejamento
encontra-se nos anexos.
b)
Leitura
das Unidades II e III do fascículo 4.
Fascículo 4. Organização e Uso da Biblioteca
Escolar e das Salas de Leitura (unidades II E III)
Discute-se a importância da
Biblioteca Escolar ou da Sala de Leitura, sua organização e possibilidades de
uso. Analisam-se diferentes modalidades de leitura, a diversidade de suportes
de textos e a fundamental mediação do(a) professor(a) ao longo do processo de
letramento. Por fim, discute-se a relevância do Dicionário como aliado no
dia-a-dia da sala de aula.
Compreende-se que é
preciso desenvolver nas crianças o hábito e o gosto pela leitura e fazer
perceber a sua importância numa sociedade letrada. Para isso é necessário
familiarizá-las com as histórias; fazer com que construam o hábito de ouvir
histórias e de sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de histórias;
aproximá-las do universo escrito e dos portadores de escrita para que elas
possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionar o texto e
ilustrações, manifestar sentimentos, experiências, ideias e opiniões, definindo
preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
Para seduzir ou ganhar novos leitores, é imprescindível saber
usar dos artifícios necessários no qual se possa oferecer à criança o que ela deseja, mesmo que esta não tenha
consciência do seu próprio desejo, de sua necessidade em adquirir novos
conhecimentos. Seduzir pela força da palavra bem aplicada, pela sugestão,
passando um entusiasmo honesto, verdadeiro. Seduzir pelo exemplo exercido, tornando
a leitura uma prática prazerosa que pode (e deve) tornar-se familiar,
encontrando respaldo na escola, na qual o (a) professor (a) deve incorporar o trabalho de leitura ás práticas cotidianas de sala de aula.
O objetivo da Unidade
III, é incentivar o uso do dicionário como recurso didático, para
auxiliar os alunos na aquisição da escrita correta das palavras, promovendo a
reflexão sobre a relação entre a escrita e a fala de algumas palavras
analisando questões implicadas na leitura e pesquisa de palavras, bem como as
mesmas estão organizadas no dicionário, discutindo o quanto é prático o uso do
dicionário, como recurso didático na ação alfabetizadora e para o
trabalho com a linguagem na escola, no sentido da relação alfabetização,
letramento e da leitura.
Nono
encontro
O desenvolvimento
deste encontro iniciou com a leitura compartilhada: “Primeiro a magia da
história, depois a magia do bê-á-bá” (Rubem Alves). Compreende-se desta leitura
que as narrativas fazem, e devem, fazer parte da vida das crianças desde bem
cedo. Desde quando
bebês, através da voz dos pais, dos acalantos e das canções de ninar, e mais
tarde das cantigas de roda, das narrativas curtas sobre crianças, animais ou
natureza as crianças estão em contato com a magia das histórias.. Aqui,
crianças bem pequenas, já demonstram seu interesse pelas histórias, batendo
palmas, sorrindo, sentindo medo ou imitando algum personagem. Quando as
crianças maiores ouvem e leem as histórias, aprimoram a sua capacidade de
imaginação, e o pensar, o desenhar, o
escrever, o criar, o recriar estimulado. Neste sentido, é fundamental para a
formação das crianças que elas ouçam, leiam muitas histórias desde cedo. Num mundo hoje tão cheio de
tecnologias, onde as informações estão tão prontas, as crianças que não tiverem
a oportunidade de suscitar seu
imaginário, poderão no futuro, serem indivíduos
sem criticidade, pouco criativo, sem
sensibilidade para compreender a sua própria realidade. Conclui-se que, garantir a riqueza da vivência narrativa
desde os primeiros anos de vida da criança contribui para o desenvolvimento do
seu pensamento lógico, sua imaginação e para sua formação e emancipação. Pais e professores têm um papel
fundamental neste processo: serem estimuladores e incentivadores da leitura.
Após
a leitura citada efetuou-se a continuação do estudo do fascículo 4 – Unidades
II e III. Nesse estudo foi discutido, com mais afinco, a importância
da Biblioteca Escolar ou da Sala de Leitura, sua organização e possibilidade de
uso. Também foi objeto de reflexão diferentes modalidades de leitura, a
diversidade de suportes de textos e a fundamental mediação do(a) professor(a)
no processo de letramento e o uso do dicionário em sala de aula.
Atividade
de reflexão sobre planejamento
Na reflexão ficou
compreendido que o planejamento é um instrumento que leva a uma tomada de
decisão, concretizando-se através de ações reais. E nesse processo a criança é
o centro. É de fundamental importância conhecer a
realidade social e cultural dos alunos os conhecimentos já
adquiridos os valores e o saber do meio em que vivem e ter como
questões centrais: O que os meus alunos já sabem? O que ainda não conhecem? O
que ensinar? Como? Quando? e Onde ensinar?
Portanto, ao
planejar, o professor precisa conhecer o que planeja (conhecer o conteúdo e o
seu grupo), precisam ter claro como serão arrumadas as carteiras na sala, quais
as propostas que serão oferecidas, os matérias disponíveis; prever o tempo para
discussão e realização da tarefa.
O ato de planejar deve
levar em conta não só as metas educacionais, como a autonomia de cada professor
e o trabalho cooperativo entre seus pares. Qualquer planejamento precisa
envolver a participação do grupo de professores e da equipe técnica da escola,
promovendo-se momentos de encontro, onde será discutida a seleção de recursos,
considerando-se aqueles existentes na comunidade e na própria escola. O professor deve
ter um olhar cuidadoso, possibilitando as mudanças necessárias em tempo
hábil. Para tal, o professor deve ter clareza dos objetos a serem alcançados,
assim como o aluno saber o que se espera dele.
Tarefa
Escolher uma das produções dos
alunos e analisá-la utilizando os
quadros das competências e habilidades do fascículo 1.
Décimo encontro
O décimo encontro iniciou-se com
a leitura compartilhada: “Uma professora muito maluquinha” (Ziraldo). Compreende-se que, por trás da história, o autor aborda o tema da leitura por prazer e o incentivo à mesma. Também, com um olhar mais profundo, de
educador, nota-se a intenção do autor em trabalhar a prática pedagógica. A
Professora Maluquinha incentiva seus alunos à leitura. Para despertar o gosto
pela mesma, utiliza vários métodos. A
leitura desta obra é muito prazerosa, tanto do ponto de vista infanto-juvenil,
quanto do educador e até mesmo para os adultos.
Após a leitura
compartilhada efetuou-se a retomada do encontro anterior referido ao fascículo
4: unidades II e III, que trata da importância da biblioteca escolar ou da sala de leitura, sua organização
e possibilidades de uso; analisam-se diferentes modalidades de leitura, a
diversidade de suportes de textos e a fundamental mediação do(a) professor(a)
ao longo do processo de letramento; e aponta a relevância do dicionário como aliado
no dia-a-dia da sala de aula.
Essa revisão possibilitou esclarecimento de algumas dúvidas e exposição
de ideias e experiências dos professores.
Após a este momento,
foi proposto:
=>
Escrita de uma narrativa, em 1ª pessoa, descrevendo a trajetória de
leitura (memórias), a qual está nos anexos.
=> Leitura Fascículo 5 – O Lúdico na Sala
de Aula: Projetos e Jogos.
Fascículo
5 –
O Lúdico na Sala de Aula:: Projetos e Jogos
O fascículo 5 aborda como trabalhar de forma lúdica,
o processo de ensino-aprendizagem das crianças em suas capacidades relacionadas
aos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais em Alfabetização e
Linguagem. Abrange conhecimentos teórico-metodológicos indispensáveis às
competências e habilidades do docente, sobre como operacionalizar o processo de
ensino-aprendizagem de seus alunos de forma lúdica.
É defendido alfabetizar letrando, mesmo que a
criança ainda não saiba ler. E as ações
pedagógicas devem ser pautadas pelos objetivos:
·
Refletir sobre o uso de jogos e brincadeiras no
processo de alfabetização.
·
Refletir sobre a importância de aliar o ensino do
sistema alfabético a práticas de leitura e produção de textos nos anos iniciais
do Ensino Fundamental.
·
Reconhecer os objetivos didáticos que orientam a
elaboração de projetos didáticos nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
·
Analisar alternativas didáticas elaboradas em
projetos desenvolvidos por professoras de escolas públicas.
·
Planejar atividades voltadas para o domínio do sistema alfabético,
leitura e produção de textos para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
Nesse estudo compreende-se que o uso de jogos e brincadeiras faz parte
do processo alfabetizar letrando.
Através dos jogos e brincadeiras o professor percebe as dificuldades
motoras, intelectuais e livres, conhecem limites, regras e estabelecem
estratégias diferenciadas, aprendendo a se concentrar, a respeitar e ser
respeitada.
Compreende-se que muitas
são as práticas lúdicas: jogos, brincadeiras, contação de histórias, cantigas
de rodas, teatro de fantoche, dentre outras. Todas essas atividades despertam
em quem as vivências um mundo de imaginação, criatividade e alegria na
construção do processo ensino aprendizagem do aluno.
Existem inúmeras possibilidades de inserir a ludicidade na aprendizagem, mas
para que a atividade pedagógica seja lúdica é importante que permita a fruição,
a decisão , a escolha, as descobertas, as perguntas e as soluções por partes
das crianças e dos adolescentes , enfim , deixar que brinquem , aprender com
eles a rir, a inventar a ordem a representar , a imitar, a sonhar e a imaginar
, na arte da poesia , da música, da literatura, nos jogos e até mesmo na
escrita, promovendo a apropriação do sistema alfabético , e das práticas da
leitura e da oralidade significativa através das brincadeiras .
Conclui-se que os jogos e brincadeiras, nas séries iniciais, é um excelente canal para a leitura e escrita
prazerosa, oralidade significativa e contribui de certa forma na formação de leitores competentes
Décimo
primeiro encontro
Dando
início a este encontro foi feita a leitura compartilhada: “Lolo Barnabé” (Eva
Furnari). Compreende-se que a autora,
através dos personagens desta história retrata a sociedade atual e a família,
que é caracterizada pela eterna busca do homem por melhores condições de
sobrevivência, na intenção de suprir suas necessidades e de ter mais conforto; e as consequências dessa dinâmica que afetam sua própria vida em sociedade,
entre elas o consumismo, o desperdício e a alteração das relações de convivência,
a valorização do supérfluo, do valor aparente do ter. É uma leitura que propicia reflexões sobre o sistema consumista e aprisionador, levando
o leitor a pensar em sua própria condição humana, nos aspectos sociais
representados na obra. Em sala de aula, o professor pode utilizar esse livro
como um dos recursos que oportuniza
experiências de questionamentos, expressão de opiniões e sugestões, entre
outras atividades de relevância no processo ensino e aprendizagem.
Após a leitura
compartilhada houve a retomada do encontro anterior, relacionado ao Fascículo 4. Organização e Uso da
Biblioteca Escolar e das Salas de Leitura, no qual, discute-se a
importância da Biblioteca Escolar ou da Sala de Leitura, sua organização e
possibilidades de uso. Também analisa-se
diferentes modalidades de leitura, a diversidade de suportes de textos e a
fundamental mediação do(a) professor(a) ao longo do processo de letramento. Destaca-se
também a utilização do dicionário no contexto escolar. O professor deve
desenvolver atividades que promovam a exploração desse material didático em
questão, pois o mesmo constitui-se em uma das fontes de informações: um
repertório léxico organizado sistematicamente em ordem alfabética, o que
facilita a consulta pelos usuários; traz informações de natureza gramatical,
semântica e pragmática relacionadas a cada palavra, como o gênero gramatical, a
classe a que pertence a palavra, a regência, a formação gráfica e fônica, a
etimologia, o significado, o emprego correto, entre outras. Foi um momento de
mais esclarecimentos e enriquecimento de praticas pedagógicas.
Em seguida a esta etapa, foi proposto o estudo (em
grupo) do Fascículo 5 – O Lúdico na Sala de
Aula: Projetos e Jogos e a realização das
atividades propostas no livro texto.
Concluindo
este estudo, cada grupo socializou sua compreensão e reflexão.
Verifica-se que o fascículo apontado aborda
como trabalhar de forma lúdica o processo de ensino e aprendizagem das crianças
em suas capacidades relacionadas aos conteúdos conceituais, procedimentais e
atitudinais em alfabetização e linguagem. Abrange conhecimentos teórico-metodológicos
indispensáveis às competências e habilidades do docente sobre como
operacionalizar o processo de ensino-aprendizagem dos alunos de forma lúdica.
Entende-se portanto, que os jogos e
brincadeiras podem propiciar um aprendizado, complexo e
significativo, especialmente na alfabetização, por ser oportunidades para as
crianças praticar, escolher, preservar, imitar, imaginar, dominar,
adquirir competência e confiança e autonomia; adquirir novos conhecimentos,
habilidades pensamentos lógicos; criar, observar, experimentar, movimentar-se,
cooperar, sentir, pensar, memorizar e lembrar; comunicar, questionar, interagir
com os outros e ser parte de uma experiência social mais ampla em que a
flexibilidade, a tolerância e a autodisciplina são vitais; conhecer e valorizar
a si mesmo e as próprias forças, e entender as limitações pessoais; promover a
socialização e o respeito mútuo entre os colegas. Sua aplicação de forma planejada, com objetivos claros,
atendendo as necessidades da turma, é um instrumento altamente didático capaz
de proporcionar um desenvolvimento global,
além de ser um eficaz facilitador
do processo de aprendizagem.
Tarefa: Planejar e
desenvolver com os alunos uma aula, fazendo uso de jogos e brincadeiras.
Ver anexos.
Décimo segundo encontro
Iniciou-se
este encontro com a leitura compartilhada: Maria Vai com as Outras (Sílvia
Orthof). Trata-se de passividade e mudança de atitude. Esta história é um rico instrumento para se debater com os alunos quais as consequências para uma
pessoa de atitudes passivas, sem opinião
própria, com falta de coragem para tomar uma decisão e dar um novo rumo a sua história; e o que uma "tomada
de consciência" pode trazer para sua
vida.
Dando
continuidade ao encontro foi feita a retomada do encontro anterior (Fascículo
5 – O Lúdico na Sala de Aula: Projetos e
Jogos)
seguida da socialização da atividade
desenvolvida com a classe fazendo uso de jogos e brincadeiras, momento este,
riquíssimo em esclarecimentos e sugestões pedagógicas.
Prosseguindo
o estudo foi proposto a avaliação do fascículo 3: A Organização do tempo pedagógico e o Planejamento do ensino e do fascículo
4: Organização e Uso da Biblioteca Escolar e das Salas de Leitura.
Ver
anexos.
Décimo terceiro encontro
O marco inicial deste encontro foi a leitura
compartilhada do conto “A casa abandonada” (recontado por Maria Alice Mendes de
Oliveira Armelin). Entende-se que este conto
insere-se nos contos de assombração, os quais fascinam as crianças e são ótimas narrativas para
serem trabalhadas em sala de aula, pois esse tipo de narrativa é favorável ao desenvolvimento da criatividade,
da imaginação, da curiosidade e o aprimoramento
do vocabulário. É um gênero textual que pode propiciar aos alunos a entrada
nesse mundo literário, cheio de encantos e mistérios e deve ser utilizado como
instrumento para a sensibilização da consciência, para a expansão da capacidade
e interesse de analisar o mundo.
Após a socialização da leitura
citada e da retomada do encontro anterior foi passado o vídeo: Jogos e Brincadeiras, que mostra a
importância da sua utilização na escola (de forma planejada), no processo de
letramento e na apropriação das convenções e regularidades do nosso sistema de
escrita. Entende-se que o educador que realiza projetos e jogos e
brincadeiras dirigidas, com objetivos sequenciados de acordo com a
realidade da turma, propicia um aprendizado, complexo e significativo, especialmente
na alfabetização por ser uma etapa envolta em fantasias e brincadeiras próprias
da faixa etária, sendo um excelente canal para a leitura e escrita prazerosa.
Complementando o
estudo dos jogos e brincadeiras houve a exposição de alguns jogos direcionados
aos diferentes anos de ensino (séries iniciais do EF.).
Os jogos expostos
exemplificaram a criatividade e o empenho das docentes e da orientadora dentro
da temática, confeccionando, divulgando um material que contribui no processo
ensino-aprendizagem. Os jogos que foram expostos foram ideias novas, criativas
que, com certeza, estimulam ouras ideias e enriquecem práticas de letramento.
A atividade proposta
para casa foi a leitura da Unidade I, do fascículo 7: Modos de Falar, Modos de Escrever e a leitura do texto: Gêneros Textuais: definição e
funcionalidade (Luiz Antônio Marcushi).
LEITURAS
Primeira leitura: Unidade I, do fascículo 7: Modos de Falar, Modos de Escrever
Na Unidade I, do
fascículo 7: Modos de Falar, Modos de
Escrever aponta a importância do texto coletivo em sala de aula; discutem-se os modos de falar e
modos de escrever, bem como a integração entre essas duas práticas e as suas
relações com a aprendizagem da escrita. Analisa-se o trabalho de uma professora
de escola pública do Distrito Federal, em atividades de leitura e produção de
textos que levam em consideração a competência comunicativa dos alunos.
Efetuando a leitura deste
fascículo observa-se os apontamentos:
> A construção do texto coletivo em sala de aula
> A monitoração na fala e na escrita
> Lendo histórias infantis em sala de aula
> Atividades relacionadas à identidade: possíveis contribuições ao desenvolvimento linguístico, afetivo e social do aluno
> A contribuição da leitura na formação linguística do aluno e na sua constituição como sujeito leitor
> Textos de alfabetizandos: uma reflexão sobre os fatores discursivos e linguísticos
Objetivos:
1. refletir sobre as características do texto oral espontâneo de alunos de primeira série e do texto escrito elaborado coletivamente em sala de aula;
2. trabalhar com regras variáveis frequentes nas nossas comunidades de fala, que vão aparecer na produção oral das crianças;
3. refletir sobre a integração dos saberes da oralidade na produção escrita dos alunos;
4. refletir sobre convenções da língua escrita;
5. refletir sobre atividades de leitura e interpretação em sala de aula.
> A construção do texto coletivo em sala de aula
> A monitoração na fala e na escrita
> Lendo histórias infantis em sala de aula
> Atividades relacionadas à identidade: possíveis contribuições ao desenvolvimento linguístico, afetivo e social do aluno
> A contribuição da leitura na formação linguística do aluno e na sua constituição como sujeito leitor
> Textos de alfabetizandos: uma reflexão sobre os fatores discursivos e linguísticos
Objetivos:
1. refletir sobre as características do texto oral espontâneo de alunos de primeira série e do texto escrito elaborado coletivamente em sala de aula;
2. trabalhar com regras variáveis frequentes nas nossas comunidades de fala, que vão aparecer na produção oral das crianças;
3. refletir sobre a integração dos saberes da oralidade na produção escrita dos alunos;
4. refletir sobre convenções da língua escrita;
5. refletir sobre atividades de leitura e interpretação em sala de aula.
Sabe-se
bem que nossos alunos, quando chegam á escola , já são capazes de falar com
muita competência o português, que é a língua materna da grande maioria dos
brasileiros.
Não
precisamos nos preocupar em ensiná-los a se comunicar usando a língua
Portuguesa em tarefas comunicativas mais simples, do dia -a -dia, que já fazem
parte de sua competência comunicativa. Todos nós começamos a dominar essas
tarefas comunicativas desde nossos primeiros meses de vida. A medida que a
criança cresce, vai ampliando essas habilidades. No
entanto, é tarefa do professoras, ajudar
os alunos a refletir sobre sua língua materna. Essa reflexão torna mais fácil
para eles desenvolver sua competência e ampliar o número e a natureza das
tarefas comunicativas que já são capazes de realizar, primeiramente na língua
oral, e depois, também, por meio da língua escrita.
A
reflexão sobre a língua que usam torna-se especialmente crucial quando os
alunos começam a conviver com a modalidade escrita, da língua.
Nós
professores alfabetizadores, temos que saber fazer a distinção entre problemas
na escrita e na leitura que decorrem da interferência, de regras fonológicas
variáveis e outros que se explicam simplesmente pela falta de familiaridade do
alfabetizando com as convenções da língua escrita.
Segunda leitura: Gêneros
Textuais: definição e funcionalidade (Luiz Antônio Marcushi),
Efetuando a leitura
do texto citado destaca-se os seguintes aspectos:
- Os gêneros são eventos sociais maleáveis e surgem das necessidades e atividades sócio culturais com grande influencia das inovações tecnológicas.
- Os grandes suportes tecnológicos da comunicação (rádio, televisão, jornal, internet, revista), por terem uma presença marcante e centralidade nas atividades comunicativas, vão propiciando e abrigando gêneros novos bastante característicos, tais como editoriais, artigo de fundo, notícias, telefonemas, telegramas, telemensagens, teleconferências, videoconferências, reportagens ao vivo, cartas eletrônicas, bate-papos virtuais entre outros.
- Os gêneros surgem ancorados em outros gêneros. Pode ser por transmutação ou por assimilação de um por outro.
- O que determina o gênero? Pode ser a forma, a função, o suporte ou o ambiente em que os textos aparecem.
- O gênero privilegia a natureza funcional e interativa da língua, já o tipo textual se preocupa com o aspecto formal e estrutural.
- Heterogeneidade tipológica: um gênero com mais de um tipo textual.
- Intertextualidade inter-gêneros: um gênero com função de outro.
- Domínio discursivo: esfera ou instancia de produção discursiva ou de atividade humana. Não é um texto nem discurso, mas propicia o surgimento de discursos bastante específicos. Do ponto de vista dos domínios fala-se em discurso jurídico, jornalístico etc., já que as atividades jurídica, jornalística não abrangem um gênero particular, mas, dão origem a vários deles.
-Texto: entidade concreta realizada materialmente e corporificada em algum gênero textual.
- Discurso: é aquilo que um texto produz ao se manifestar em alguma instancia discursiva. O discurso se realiza nos textos.
- Em geral, os tipos textuais abrangem categorias conhecidas como: narração, argumentação,
exposição, descrição, injunção.
- Deve-se atentar ao uso adequado dos gêneros, pois, por exemplo, contar piadas fora de lugar é um caso de violação das normas sociais relativas aos gêneros textuais.
- Aspectos que devem ser observados na produção e uso do gênero textual:
- Deve-se atentar ao uso adequado dos gêneros, pois, por exemplo, contar piadas fora de lugar é um caso de violação das normas sociais relativas aos gêneros textuais.
- Aspectos que devem ser observados na produção e uso do gênero textual:
>Natureza
da informação.
>Nível de linguagem (formal, informal, dialetal, culta).
>Situação em que o gênero se apresenta (pública, privada, corriqueira, solene).
>Nível de linguagem (formal, informal, dialetal, culta).
>Situação em que o gênero se apresenta (pública, privada, corriqueira, solene).
>Relação
entre participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação).
-
Um maior conhecimento do funcionamento dos gêneros textuais é importante tanto
para a produção com para a compreensão.
- No ensino de uma maneira geral, e em sala
de aula de modo particular, pode-se tratar dos gêneros na perspectiva analisada pelo autor (Marcuschi) e levar os
alunos a produzirem ou analisarem eventos linguísticos os mais diversos, tanto
escritos como orais, e identificarem as características de gênero em cada um. É um exercício que, além de instrutivo,
também permite praticar a produção textual.
Compreende-se nesse
estudo que Luiz Antonio Marcuschi é a favor do trabalho utilizando textos na
sala de aula a partir da utilização do gênero textual. Ele considera limitado o
trabalho com a tipologia textual, porque não se pode ensinar narrativa em
geral, devido alguns problemas que a tipologia textual traz, concretizando de
formas diferentes os textos.
Os gêneros textuais contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia, sendo eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e práticos, integrando-se funcionalmente nas culturas em que se desenvolvem, sobre tudo, hoje em dia, com o uso da tecnologia. A intensidade dos usos de tecnologia na área da educação e suas influencias, propiciam o surgimento de novos gêneros textuais, causando o surgimento de formas discursivas novas, ou seja, a transmutação dos gêneros.
Os gêneros textuais contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia, sendo eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e práticos, integrando-se funcionalmente nas culturas em que se desenvolvem, sobre tudo, hoje em dia, com o uso da tecnologia. A intensidade dos usos de tecnologia na área da educação e suas influencias, propiciam o surgimento de novos gêneros textuais, causando o surgimento de formas discursivas novas, ou seja, a transmutação dos gêneros.
A comunicação verbal só é possível por algum
gênero textual, pois a língua é tida como uma forma de ação social e histórica
que ao dizer, também constitui a realidade. Dentro deste conceito, a expressão
tipo textual é usada para designar uma espécie de construção teórica definida
pela natureza linguística e a expressão gênero textual, é usada para dar uma
noção propositadamente vaga para se referir aos textos materializados que
encontramos em nossa vida diária.
Este
artigo de Marcuschi é de grande utilidade para nos esclarecer a sensível
diferença que há entre os tipos e gêneros textuais, dando contribuição de
grande valia, possibilitando aos alunos domínio ao desenvolver suas atividades.
Décimo quarto encontro
A leitura compartilhada das “expressões idiomáticas” foi o ponto inicial deste encontro. Conclui-se que as expressões idiomáticas (ou coloquiais) fazem parte do cotidiano do usuário da língua portuguesa. Elas utilizam a linguagem figurada, criando uma imagem em torno de uma ideia. É importantes envolve-las em atividades didáticas pois, conhecê-las e entender seus significados é importante para a compreensão de outros textos e para ampliar o vocabulário ativo do aluno.
A continuidade deste encontro deu-se
com a retomada do encontro anterior e a leitura do texto complementar: “Língua
Portuguesa agradece”. Vê-se enriquecimento de conhecimento e sugestões
possíveis de serem aplicadas em sala de aula com este momento.
Em prosseguimento ao encontro foi
passado o vídeo “Narradores de Javé”.
Este filme conta a história dos moradores do povoado Vale de Javé e o
drama vivido pelos mesmos, que consiste na construção de uma represa, o que acarretará o alagamento de toda o
vilarejo.
Na socialização do filme aponta-se que ele tem como tema principal a
narração, tendo como alicerce as pluralidades orais das personagens. Mostra um
Brasil de todos os brasileiros, dando voz as etnias, religiões e classes
excluídas... e que todos nós somos narradores de uma história sem fim... Torna-se um recurso didático importante para as discussões sobre os
sentidos da história e os caminhos da construção do conhecimento
histórico. Pode-se estabelecer diálogos com ele voltados não só para o seu
conteúdo específico, como também para as relações entre história e memória, o que significa fazer o “papel de escriba”, qual o papel do escriba
naquela comunidade, análise dos traços de oralidade daquela comunidade, análise
do processo de construção da escrita do personagem que faz o papel de escriba,
a relação entre oralidade e escrita, análise das práticas de letramento daquela
comunidade entre outros.
Atividade para ser realizada em casa: Fascículo 7: atividade 3 (p. 18) e atividade 4
(p. 19). (Ver anexos).
Décimo 5º encontro
A leitura compartilhada: “A bela Desadormicida”
(Frances Minters) foi o ponto inicial deste encontro. O trabalho com essa leitura em sala de aula
pode ser bastante rico. É muito interessante que
as crianças conheçam várias versões da mesma história para que possam
compará-las. Neste caso, o príncipe é um astro do rock! Depois da leitura e comparações, as próprias
crianças podem criar a versão delas, tornando-se assim autores de seus próprios
textos.
Dando continuidade à pauta do dia, foi
feita a retomada do encontro anterior, seguida do estudo “Gêneros textuais:
definição e funcionalidade” de Luiz Antônio Marcuschi.
Como compreensão do estudo do texto
“Gêneros textuais: definição e funcionalidade” relata-se que, apesar de
apresentarem uma estrutura relativamente estável, não se pode concluir que os
gêneros são formas linguísticas rígidas e inflexíveis. Ao contrário: a natureza
dos gêneros é altamente dinâmica e plástica, visto que se constituem como um
produto social e, como tal, acompanham as transformações pelas quais passa a sociedade.
De acordo com Marcuschi, os gêneros “são
entidades sócio discursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer
situação discursiva”. Conclui-se então, que, dominar diversos gêneros textuais
é imprescindível, uma vez que se constituem como os instrumentos por meio dos
quais é possível agir em diversas situações comunicativas. Esse domínio se
obtém através da ampliação da competência sócio comunicativa dos sujeitos, o
que ocorre quando se aumenta o contato com diferentes gêneros textuais.
Em prosseguimento aos
tópicos da pauta, foi proposto o estudo
da Unidade III do Fascículo 7: Modos de Falar, Modos de Escrever.
Compreende-se com o
estudo desta unidade do fascículo 7: Lendo Histórias infantis em
sala de aula, que é fundamental entender que um aluno que não saiba ainda
decodificar pode ser um bom leitor, pois a compreensão do texto, lido por ele
ou por outra pessoa, é o que realmente, garante a sua proficiência como leitor.
Portanto a contação de histórias pela professora é, na realidade, a primeira
forma de leitura do aluno.
Quanto às dimensões que compõem o texto descreve-se:
Ø 1ª Dimensão: “O
contexto”, que engloba, entre outros, a intencionalidade e a informatividade,
pois contribuem para situar o texto dentro de uma dimensão sócio comunicativa.
Fazem parte do contexto:
- A intencionalidade:
que são as intenções do produtor do texto como: produzir emoções, rir,
chorar, sentir medo, convencê-lo de uma ideia , passar informações, ensinando,
explicando, etc...
- A informatividade,
que consiste nas informações novas ou
nas informações já conhecidas que um texto traz. Essas informações fazem parte
do nosso conhecimento de mundo.
Ø 2ª Dimensão: O “ texto
“, que fazem parte da construção textual
os seguintes componentes:
- Coesão e
coerência: estruturas coesivas que organizam o texto, fazendo
dele um todo coeso, e que podemos trocar por exemplo um pronome
substitui o sujeito e indica ao leitor que se continuou a falar sobre a
mesma pessoa.
Ø 3º Dimensão:
O infra texto, preocupa-se em construir questões que levem a
criança a procurar complementar as informações implícitas no texto, estas
informações são as inferências que vão construindo no decorrer da
leitura. É necessário que, a partir das pistas que o texto
nos dá, nós sejamos capazes de perceber outras informações que
completam o, sentido do texto.
Ø 4º Dimensão: A intertextualidade:
é a característica que faz de um texto dependente de outros. Quando lemos um
texto e percebemos nele marcas ou referências a textos anteriormente
lidos, estamos diante de uma intertextualidade.
Defende-se a ideia de o professor ser um pesquisador, e buscar novas
metodologias e promover diversas situações que propiciem aos alunos uma
leitura mais competente e o desenvolvimento maior da competência
comunicativa.
Em seguida ao estudo desta unidade assistimos ao
vídeo do Programa: “Modos de Falar/Modos de Escrever”, ressaltando os conceitos
abaixo:
Ø Texto (oral/escrito).
Ø Contexto (intencionalidade / informatividade).
Ø Hipertexto (referências a outros textos).
Ø Infratexto ( o que está nas entrelinhas).
Ø Interação social.
Ø Domínios sociais.
Ø Interação face-a-face.
Ø Dêitico de tempo (ontem, hoje, amanhã,
antes de ontem).
Ø Dêiticos de espaço (aqui, ali, lá).
Ø Monitoração da linguagem: Monitorar a
linguagem quer dizer prestar mais atenção ao que estamos falando ou escrevendo
e cuidar mais de um planejamento mental em nossa exposição.
Ø Relativismo cultural: postura adotada nas ciências
sociais, inclusive na linguística, segundo a qual uma manifestação de cultura
prestigiada na sociedade não é intrinsecamente superior a outra. Quando
consideramos que as variedades da língua portuguesa empregadas na escrita ou
usadas por pessoas letradas quando estão prestando atenção à fala não são
intrinsecamente superiores às variedades usadas por pessoas com pouca
escolarização, estamos adotando uma posição culturalmente relativa e combatendo
o preconceito baseado em mitos que perduram em nossa sociedade.
Ø Dificuldade de entendimento: sentimento de insegurança
linguística.
Ø Cultura de letramento: se constitui
de práticas sociais que envolvem escrita ou leitura. Nas práticas sociais de
letramento são realizadas eventos em que as pessoas estão lendo, escrevendo ou
rememorando textos que leram anteriormente.
Ø Competência comunicativa: é a capacidade
que qualquer indivíduo tem de produzir enunciados em sua língua, ajustando o
seu discurso ao interlocutor e à
situação de fala.
Como tarefa de casa foi
proposto, do Fascículo 7, a atividade 7: Reflexões sobre as dimensões de um
texto p. 36).
Esta atividade
encontra-se nos anexos.
Décimo 6º encontro
O marco inicial deste encontro foi a leitura
compartilhada “A Casa Sonolenta” de Andrey Wood. Nesta história todos dormem
profundamente. De repente, uma pulga se agita e acorda os demais personagens. A
residência, antes silenciosa, se transforma num lugar alegre, cheio de vida,
onde todos brincam e correm animadamente pelo quintal. Trata-se de uma
narrativa versificada, com caráter descritivo, sendo um bom exemplo de como a
sequência é fundamental para o estabelecimento da coerência textual. As ilustrações, que
alternam tons escuros e claros e, dessa forma, ajudam a ditar o ritmo da
história. Ou seja, as duas linguagens, visual e não visual
compartilham o mesmo suporte de forma que facilita a leitura e cria redes
mentais interpretativas, dando-lhe um todo. É uma obra literária, que em sala
de aula, de forma planejada, o professor
pode explorar de modo a desenvolver habilidades de expressão e argumentação
orais, a partir de discussão sobre o tema proposto; estabelecer paralelo
temático entre outras obras conhecidas; desenvolver a imaginação, a criatividade
e momentos de reflexão e o gosto da leitura.
Seguida a este momento deu-se a
retomada do encontro anterior, reforçando assim a análise e compreensão do
assunto em pauta.
Em prosseguimento aos pontos pautados
para este encontro efetuou-se o estudo da unidade II do fascículo 7: A monitoração na fala e na escrita.
Compreende-se
com o estudo desta unidade, que os alunos,
quando chegam á escola, já são capazes de falar com muita competência o
português, que é a língua materna da grande maioria dos brasileiros. Todos começam a dominar as tarefas comunicativas desde os seus
primeiros meses de vida. É fato que, quando os alunos chegam à escola, já têm uma
competência comunicativa bem desenvolvida, uma vez que já são capazes de se
comunicar bem, no âmbito da família, em conversas com amigos, colegas,
professores. Não é preciso preocupar-se em ensiná-los a se
comunicar usando a língua Portuguesa em tarefas comunicativas mais simples, do
dia -a -dia, que já fazem parte de sua competência comunicativa. E a medida que
a criança cresce, vai ampliando essas habilidades. No entanto, é tarefa do professor, conduzir os alunos a reflexão sobre sua língua
materna. Essa reflexão torna mais fácil para eles desenvolver sua competência e
ampliar o número e a natureza das tarefas comunicativas que já são capazes de
realizar, primeiramente na língua oral, e depois, também, na língua escrita.
No
processo da alfabetização, os professores alfabetizadores, têm que saber fazer
a distinção entre problemas na escrita e na leitura que decorrem da
interferência, de regras fonológicas variáveis e outros que se explicam
simplesmente pela falta de familiaridade do alfabetizando com as convenções da
língua escrita.
É entendido que, ao
começar a ler e a escrever, o aluno aplica quilo que já traz no conhecimento de
oralidade. E o monitoramento do professor é importante, pois
propicia o desenvolvimento da competência
comunicativa, que inclui as regras que orientam a formação das sentenças
e as normas sociais e culturais que definem a adequação da fala, e permite ao
falante saber o que falar e como falar com quaisquer interlocutores em
quaisquer circunstâncias.
Também
é compreendido que a monitoração da linguagem se faz necessária
tanto na sala de aula quanto fora dela, porque conduzir o sujeito a prestar mais atenção ao que está falando ou escrevendo e cuidar mais de
um planejamento mental em sua exposição oral ou escrita possibilita o desenvolvimento
da habilidade de expressar-se bem tanto
na forma oral como na escrita.
Em resumo, a
monitoração deve ser igual tanto
na escrita quanto na fala, e o grau da monitoração aplicado depende do papel
social que o sujeito está desempenhando.
Tarefas
A primeira tarefa da
semana constituiu-se na leitura da unidade 1, do Fascículo complementar.
Unidade
1, do Fascículo complementar.
O fascículo citado trata de
questões relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem da língua escrita,
nas séries ou ciclos iniciais do Ensino Fundamental. As reflexões são
ilustradas com relatos sobre ação
pedagógica desenvolvida com o tema História de Vida. Retoma e aprofunda também
questões a respeito da leitura e da produção textual na formação linguística do
aluno e na sua constituição como sujeito-leitor e produtor de textos.
Os objetivos pautado no fascículo
a serem atingidos são:
Ø
Constatar
a necessidade e a importância de uma ação pedagógica que, nas séries ou ciclos
iniciais, possibilite a todas as crianças a participação em práticas sociais de
letramento.
Ø
Refletir
sobre diferentes possibilidades de ação pedagógica com o sistema de escrita, a
parti de contextos significativos de uso desse sistema.
Ø
Identificar
a leitura como processo em que, mediados pelo professor, os alunos atuam como
sujeitos que produzem significados e sentidos.
Ø
Reconhecer
a importância de uma prática textual que dê condições ao aluno de adequar o seu
discurso aos diferentes contextos interlocutivos e de assumir-se,
verdadeiramente, como autor dos textos que produz.
Ø
Compreender
a importância de um processo de formação que garanta a todos os professores a
vivência constante do tripé ação-reflexão-ação.
Unidade 1: atividades relacionadas à
identidade: possíveis contribuições ao desenvolvimento linguístico, afetivo e
social do aluno
Descreve-se desta unidade o seguinte:
Ø
Importância
de atividades com o nome;
Ø
História
do nome;
Ø
Uso
de crachás;
Ø
Dinâmica
de apresentação;
Ø
Lista de nomes:
escrita contextualizada;
Ø
Jogos
linguísticos de caráter lúdico (dominó, bingos, caça-palavras);
Ø
Importância
do registro escrito;
Ø
Compreensão
da função social da escrita: registro que pode extrapolar tempo e espaço;
Ø
Importância
de escritas espontâneas;
Ø
Importância
de respeitar as hipóteses das crianças;
Ø
Reflexão
sobre a escrita: quantas e quais letras usar, em que ordem, em que posição,
como relacionar fonemas às respectivas letras;
Ø
Jogos: possibilidade prazerosa do sistema de
escrita;
Ø
Importância da ação do professora;
Ø
Importância de todas as atividades estarem inseridas
em contextos significativos e os alunos entenderem em que situação poderão
usá-las e com que finalidade.
Elementos
básicos da escrita para serem refletidos com os alunos no início do processo
Aqui
aponta-se:
Ø
Quantidade e variedade de letras usadas para
escrever.
Ø
Diferenciação entre letras cursivas e de imprensa.
Ø
Orientação espacial das letras (tipologia das letras
- curvas abertas e fechadas, retas, orifícios, pontas).
Ø
Familiarização com o sistema alfabético de escrita:
identificação, comparação, reconhecimento.
Ø
Trabalho com nomes: alunos incentivados a ler e a
escrever (individualmente ou em grupos).
Ø
Nome: palavra-texto – carregado de significado -
ligado à história de vida.
Ø
Ricas possibilidades de trabalho com língua escrita.
Ø
Linguagem: forma de interação: pessoas históricas,
geográficas e socialmente situadas.
Ø
Dialetos e variedades linguísticas;
Ø
Importância de aceitar diferentes dialetos.
Ø
Transposição da cultura de oralidade para a cultura escolarizada.
Ø
Conhecimento e uso da variedade padrão acontece de
forma gradativa: pressupõe ação pedagógica persistente e eficaz.
Ø
Linguagem: atividade humana: dimensão histórica e social - diferentes
funções.
Função lúdica e sonora
Ø
Cantigas de roda e de ninar: forma prazerosa de introdução da criança no
sistema linguístico: descoberta de relações sonoro-gráficas e possibilidades combinatórias
das unidades linguísticas.
Ø
Estímulo à expressão verbal, oral e escrita.
Todos os pontos aqui abordados merecem atenção da escola, do professor tanto no planejamento e
desenvolvimento das atividades, quanto na mediação e no monitoramento de forma
a garantir o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita
(alfabetização) e o letramento (capacidade de ler e escrever, mas que responde adequadamente às
demandas sociais da leitura e da escrita).
Conclui-se que, atualmente, em
Língua Portuguesa, faz-se necessário o papel da escola, a responsabilidade dos pais
e professores no processo de transformar as crianças em indivíduos
alfabetizados e letrados.
A
segunda tarefa da semana: Realização das atividades propostas nas páginas 10,
12 e 13 (Fascículo complementar).
Página 10: De olho na
prática
Planejar e executar uma ação pedagógica ,
que por meio de atividades diversificadas com os nomes, contribua para o
aprendizado do sistema de escrita. Em seguida indicar as aprendizagens
decorrentes das atividades realizadas.
Página 12: De olho na
prática
Planejar com os alunos a produção de um
cartaz. Registrar as questões refletidas
pelos alunos e apontar os objetivos atingidos com esta atividade.
Página 13: De olho na
prática
Planejar uma ação pedagógica que
possibilite aos alunos o entendimento de que é o contexto comunicativo que
determina o uso de uma ou de outra variedade linguística.
Ver anexos.
Décimo sétimo encontro
Este encontro iniciou-se com a leitura
compartilhada “Que História é Essa? RIDE CAALE BAMODA ou A Bordadeira” de
Flávio de Souza. É uma obra bem diferente e criativa sobre histórias que já
conhecemos, contos antigos vistos sob uma outra respectiva. Oferece, também,
brincadeiras, charadas, enigmas relacionados às histórias e aos personagens que
fazem parte delas, ou seja, uma maneira lúdica de se relacionar. É um
importante recursos didático para trabalhar a intertextualidade, estimular a
imaginação, a criatividade, bem como
momentos de reflexão.
Após a leitura compartilhada efetuou-se
a retomada do encontro anterior elencando os pontos relevantes.
Prosseguindo o estudo foi proposto o
resumo do Fascículo 7: "Modos de
Falar e Modos de Escrever", que faz
reflexão sobre as variantes linguísticas existentes no Brasil, e a
necessidade de se combater o preconceito linguístico em sala de aula. O
principal objetivo deste fascículo é discutir modos de falar e modos de
escrever observando como se dá a integração entre essas duas modalidades
discursivas.
Sistematização do Fascículo 7: Modos de Falar/
Modos de Escrever
Objetivos do fascículo:
ü
Refletir
sobre as características do texto oral espontâneo de alunos de primeira série e
do texto escrito elaborado coletivamente em sala de aula.
ü
Trabalhar
com regras variáveis frequentes nas comunidades de fala, que vão aparecer na
produção oral das crianças.
ü
Refletir
sobre a integração dos saberes da oralidade na produção escrita dos alunos.
ü
Refletir
sobre convenções da língua escrita.
ü
Refletir
sobre atividades de leitura e interpretação em sala de aula.
A
construção do texto coletivo em sala de aula - unidade I
Aponta-se da leitura desta unidade o
seguinte:
Ø
Alunos:
ao chegarem a escola são falantes competentes em sua língua materna.
Ø
Competência
comunicativa: é a capacidade que qualquer indivíduo tem de produzir enunciados
em sua língua, ajustando o seu discurso ao interlocutor e à situação de fala.
Ø
Competência
comunicativa: inclui a capacidade de formar as sentenças da língua e de
ajustar-se às normas sociais e culturais que definem a adequação da fala em
qualquer interação.
Ø
Alunos
quando começam a ter contato com a língua escrita, ao aprenderem a ler e a
escrever: valem-se dos conhecimentos da oralidade que já detêm para construírem
suas produções escritas.
Ø
Importância
de compreender as relações que se estabelecem entre modos de falar e modos de
escrever.
Reflexão
sobre língua oral e língua escrita no processo de construção de textos
coletivos
Nesta reflexão compreende-se que é importante
saber e colocar em prática:
Ø
Crianças
não dominam a mecânica da escrita: a professora precisa introduzi-la na cultura
de letramento: familiarizando com a estrutura de um texto escrito.
Texto oral:
Ø
Apoio
do contexto – contextos de interação.
Ø
Utilização
de recursos: (gestos, expressões faciais, proximidade maior ou menor com o
ouvinte, tom de voz).
Texto escrito:
Ø
Precisão na
escolha das palavras como na construção das frases.
Ø
Necessidade
de deixar a mensagem mais clara para seu leitor.
Ø
Diferenças
culturalmente definidas entre modos de falar e modos de escrever.
A
monitoração na fala e na escrita unidade II
Aponta-se:
Ø
Modos
de falar marcados por menos atenção e menos planejamento que os modos de
escrever.
Ø
Ao
falar há menos monitoração que os modos de escrever.
Ø
Escrita:
caráter permanente.
Ø
Fala:
(a menos que seja gravada) é momentânea.
Ø
Relativismo
cultural: postura adotada nas ciências sociais, inclusive na linguística,
segundo a qual uma manifestação de cultura prestigiada na sociedade não é
intrinsecamente superior a outra. Quando consideramos que as variedades da
língua portuguesa empregadas na escrita ou usadas por pessoas letradas quando
estão prestando atenção à fala não são intrinsecamente superiores às variedades
usadas por pessoas com pouca escolarização, estamos adotando uma posição culturalmente
relativa e combatendo o preconceito baseado em mitos que perduram em nossa
sociedade.
Ø
A
questão da inteligibilidade é complexa: “Os brasileiros que têm pouca
escolarização e consequentemente pouco contato com a cultura de letramento,
podem ter dificuldades para entender o discurso de um evento de letramento
como o de um jornal televisivo, uma entrevista de um político ou de
um cientista no rádio ou televisão.”
Ø
A
regra de concordância não redundante ocorre com mais frequência nos estilos não
monitorados. (quando não precisamos ser formais, mas chega até aos estilos
monitorados formais)
Ø
Por
estar generalizado na língua nossos alunos irão empregá-la em textos escritos
que por sua natureza exigem a regra da concordância redundante prevista pela
gramática normativa.
Ø
Professores
precisam ficar atentos ao uso da regra de concordância nominal na produção dos
alunos e da nossa produção.
Ø
Concordância
nominal: pode ser feita de duas maneiras:
. Usando a marca de plural: várias vezes
(marcação redundante).
. Marcando-se apenas
os primeiros elementos que estejam à esquerda do nome.
Ø
A
regra de marcação redundante é usada nos textos escritos e na fala monitorada.
Ø
A
regra de marcação não-redundante é usada nos textos escritos e nas falas
não-monitoradas, espontâneas.
Ø
No
Português do Brasil tende-se a flexionar os primeiros elementos que ocorrem à
esquerda do núcleo do sintagma nominal plural e não marcar os demais.
Ø
Ao
escrever sintagmas nominais plurais, o aluno vai tender a flexionar somente os
primeiros elementos, que podem ser artigos, um pronome possessivo,
demonstrativo, etc (exemplos: “os amigo”, meus brinquedo”, “aqueles homi”, “os
meus tio”.
Ø
Quanto
mais diferente for a forma do plural de um nome da sua forma singular, mais
tendem-se a usar a marca de plural daquele nome. Quando a forma do plural for
apenas o acréscimo de um /s/, tendem-se a não empregá-la.
Reflexão
sobre normas de adequação no uso da língua oral
Cita-se:
Ø
Duas
ou mais maneiras de dizermos a mesma coisa: regra variável.
Ø
A
língua de uma comunidade é uma atividade social e como qualquer atividade
social está sujeita a normas e convenções de uso.
Ø
Em
qualquer língua podemos escolher entre usos mais formais ou menos
formais (condicionada pelas normas que definem quando e onde é
adequado usar linguagem informal (não monitorada) e quando e onde se espera que
os participantes da interação usem linguagem formal (monitorada).
Ø
Em
uma interação face a face e mesmo mediada pelo telefone ou pelo computador,
todas as pessoas envolvidas seguem normas sociais que definem o seu
comportamento, particularmente o seu comportamento linguístico.
Ø
Atividades
sociais são regidas por normas, algumas explícitas em outras implícitas.
Ø
Escola:
precisa ampliar recursos comunicativos dos alunos.
Ø
As
gramáticas normativas não permitem flexibilidade. Não levam em conta a noção de
adequação. São prescritivas: abonam uma forma considerada correta e
rejeitam as que são consideradas erros.
Ø
Alunos
: falantes competentes.
Ø
A
leitura e a escrita são processos criativos.
Ø
Alunos
constroem hipóteses sobre leitura e escrita levando em conta o conhecimento que
têm da própria língua.
Ø
Nem
todos os problemas que as crianças apresentam em sua escrita podem ser
explicados pelos seus hábitos de pronúncia. Muitos são consequências do caráter
arbitrário da língua.
Ø
O
domínio da ortografia é gradual, lento, demorado. Quanto mais oportunidades
temos de observar a língua escrita, refletindo sobre suas características, mais
domínio vamos adquirindo sobre as convenções que a regem. As crianças levam
muito tempo para automatizar as regras ortográficas. Seu domínio dessas
convenções só vai se consolidar depois que tiverem muito contato com textos
escritos.
Lendo
histórias infantis em sala de aula – Unidade 3
A reflexão feita nesta unidade diz que a atividade
de leitura não implica, necessariamente, que o aluno saiba decodificar os
grafemas. Mesmo que ainda não saiba decodificar pode ser um bom leitor, pois a
compreensão do texto lido por ele ou por outra pessoa, é o que realmente,
garante a sua proficiência como leitor. É importante que a escola e o docente garantam aos alunos vivência de
diversas situações de leitura.
Dimensões
que compõem o texto:
1ª
dimensão:
Contexto – engloba a intencionalidade e a informatividade, pois contribuem para situar o texto dentro de
uma dimensão sociocomunicativa. O contexto em que está inserido o texto ajuda
muito na compreensão:
Ø
Intencionalidade:
intenções do produtor do texto.
Ø
Informatividade
– consiste nas informações novas ou nas informações já
conhecidas que o texto traz. Para entendermos certas informações no texto temos
que acionar nosso conhecimento de mundo.
2ª
dimensão:
O texto: fazem parte da construção textual os seguintes componentes:
Ø
Coesão:
As estruturas coesivas que organizam o texto, fazendo dele um todo coeso.
Elementos responsáveis por uma progressividade textual. Ex: Maria
saiu, ela foi ao cinema. O pronome negritado substitui o sujeito
Maria da 1ª oração e indica ao leitor que se continua a falar sobre a mesma
pessoa, construindo assim a progressividade do texto .
Ø
Coerência:
para que o texto seja coerente, é necessário que os elementos responsáveis pela
sua progressão estejam organizados de tal forma que possamos perceber, de forma
clara, o desenvolvimento desse tema em uma sequência lógica com começo, meio e
fim.
3ª
dimensão:
O infratexto: Tudo aquilo que está abaixo da superfície do texto, mas é
decisivo para sua coerência. Todo texto carrega inúmeras informações implícitas
que são fundamentais para sua compreensão. Necessidade de ativar nossa capacidade
inferencial.
4ª dimensão: O intertexto: a
intertextualidade é a característica que faz um texto dependente de
outros. Quando lemos um texto e percebemos nele marcas e/ou referências a
textos anteriores lidos, estamos diante de uma intertextualidade.
Conclui-se
que o trabalho didático-pedagógico de leitura deve resultar na formação de
leitores competentes.
Também foi proposto,
do Fascículo Complementar, a discussão dos quadros “De olho na prática”, p. 14,
16, 17, 19.
Como tarefa de casa foi proposto a
leitura das Unidades II e III do Fascículo Complementar.
Descrição das unidades lidas:
Unidade II- A contribuição da leitura
na formação linguística do aluno e na sua constituição como sujeito leitor
Ø
Concepção
sociointeracionista de linguagem: leitura é entendida como um processo de
produção de sentidos que se dá a partir de interações sociais ou relações
dialógicas que acontecem entre sujeitos.
Ø
Habilidades/capacidades
da leitura: fazer previsões, construir significado combinando conhecimento prévio
e informação textual, refletir sobre o que foi lido e tirar conclusões sobre o
assunto. (Magda soares).
Ø
Estratégias
de leitura: antecipação ou previsão (o que está por vir), estratégias de
inferência (o que não está implícito), estratégias de verificação (checar a
veracidade dos fatos).
Ø
Diferentes
intenções: diferentes gêneros textuais.
Ø
Gêneros de textos: diferentes “espécies” de textos, escritos
ou falados, que circulam na sociedade, reconhecidos com facilidade pelas
pessoas (bilhete, romance, poema, sermão, conversa ao telefone, contrato de
aluguel, notícia de jornal, piada, reportagem, letra de música, regulamento,
receitas, etc.).
Ø
Suportes: referem-se
à base material que permite a circulação desses gêneros, com características
diferenciadas: (jornal, livro, cartazes, outdoors, revistas, dicionário, placa,
catálogo, agendas, etc.).
Ø
Pseudoleitura:
leitura simulada que se transforma em pesquisa para o aluno. Tenta relacionar
símbolos gráficos com os símbolos da fala.
Ø
Práticas
de leitura em sala de aula: processo compartilhado.
Ø
Leitura
de textos poéticos na alfabetização: aproximação com esse gênero - papel
importante na formação da expressão verbal.
Ø
Leitura:
ricas situações de oralidade.
Ø
Leitura:
deve ser experienciada desde a alfabetização como ato social.
Ø
Autor
e leitor: participam de um processo interativo.
Ø
Produção
de significados: acontece de forma compartilhada (autor/leitor,
aluno/professor).
Unidade 3- Textos de
alfabetizandos: uma reflexão sobre fatores discursivos e linguísticos
Ø Produção textual: ação pedagógica que
desperte no aluno o interesse pelo ato de escrever, tornando-se autores de
textos.
Ø Mesmo sem o domínio
dos códigos convencionais as crianças podem produzir textos escritos (produção
espontânea de textos).
Produção
de textos na fase inicial da
alfabetização
Ø Produções
orais.
Ø Professor:
papel de escriba.
Ø Importância
da reflexão sobre a escrita.
Ø Crianças
participam dos registros aos poucos.
Ø Início
da produção textual da criança: pictórica (desenho) ou da linguagem verbal
(contar o que diz seu desenho).
Ø A
criança elabora hipóteses sobre a escrita.
Ø Importância
de propor atividades de reflexão fonológica e ao mesmo tempo da escrita das
palavras grafadas silabicamente.
Ø Momentos
do aluno com a escrita: motivação, reflexão, proposta, condições de produção e
o processo, reestruturação ou refacção (prática reflexiva por excelência).
Ø Precisam
ser trabalhado em sala de aula: Elementos da narrativa (presente em relatos,
contos, romances, histórias tradicionais ou contemporâneas, fábulas, lendas,
crônicas, reportagens e piadas): ação, personagens, espaço, tempo, problema ou conflito, desfecho, narrador; tipos
de narrador: narrador personagem / narrador observador.
Fatores
textuais ou de textualidade:
Ø Coerência
- possibilita tanto ao autor como ao leitor a atribuição de sentido ao texto.
Ø Coesão
- ligações textuais.
Questões
para reflexão para a reestruturação do
texto:
Ø Parágrafo:
agrupamento de ideias afins.
Ø Uso
da pontuação: contribui para ligações textuais e sentido do texto.
Ø Emprego
dos diálogos (direto e indireto).
Ø Processos
argumentativos.
Ø Concordância
verbal e nominal.
Ø Questões
ortográficas.
Na reestruturação de texto o
professor deve trabalhar estes pontos
aos poucos, utilizando os textos dos alunos. Não deve trabalhar todas as
questões ao mesmo tempo. Esse procedimento resulta em um melhor resultado na
aprendizagem.
“Erros” mais comuns no processo de
alfabetização e possíveis causas dessas ocorrências gráficas
A tipologia
apresentada pelo mencionado autor pode possibilitar-lhe a identificação das
possíveis causas de alguns “erros” e, consequentemente, orientá-lo na
organização de atividades sistematizadas que ajudem os alunos no entendimento
das diferentes relações entre fonemas e letras, entre a oralidade e a escrita.
Dentre os tipos de “erros” citados pelo autor, destacam-se os seguintes:
Ø
Transcrição fonética: reprodução literal da fala (ex: “Na
iscola toaprendeno muitas coisas”).
Ø
Dialetação: escrita se baseia na fala, mas em uma
variedade de dialeto praticada por grupos socialmente desprestigiados (ex: “Ele
puxo a carça do amigo.).
Ø
Juntura vocabular ou segmentação: reflete influência
da fala, que não mostra à criança como separar as palavras de uma expressão ou
de um enunciado (ex: Ele dizia tocumfome).
Ø
Segmentação indevida ou hipersegmentação: decorre,
provavelmente, do fato de as crianças já conhecerem parte da ´palavra como
vocábulo autônomo: “De pois fui para casa.” “Fiquei com tente com o presente
que ganhei de meu pai”.
Ø
Hipercorreção: como consequência da ênfase exagerada que
se dá a certas correções, a criança acaba generalizando os critérios utilizados
e usando-os, indevidamente, em outras situações: “Minha filia, por que fez
isso” ou “Papai estava olhando douas garotas (Caso em que se suprimiu a
semivogal do ditongo pouco/poco).
Ø
Troca, omissão ou acréscimo de letras: “muitos “erros” de
grafia advêm das irregularidades do próprio sistema: (ex: sidade (cidade), jelo
(gelo), pisina (piscina), charope (xarope), oje (hoje), elisi (helíce).
A ação pedagógica do
docente deve ser previamente planejada, e a produção e a reestruturação de
textos precisam ser trabalhadas em um processo que contemple construções e
reconstruções, envolvendo a reflexão e a mediação do professor.
Essa mediação, pode
ser realizada através de situações didáticas que envolvem: a leitura e análise de textos de diferentes
gêneros; a utilização de textos em quadrinhos; o trabalho com textos literários em prosa e verso (lendas,
parlendas, quadrinhas, adivinhas entre outros); a exploração de situações interessantes,
engraçadas, pitorescas ocorridas na sala de aula e/ou no cotidiano dos alunos
para a produção de histórias, relatos, notícias, textos de opinião, cartazes,
cartas e outros gêneros textuais; a
criação de oficinas de textos; a
reflexão/análise linguística, utilizando o texto do aluno.
Conclui-se
que é assim que cada criança vai construindo a sua teia de relações entre o que
já foi aprendido, o contexto de aprendizagem e a própria realidade, descobrindo
o sentido do aprender mais sobre a língua para quem já possui uma experiência
linguística que pode ser ampliada e estendida à escrita, favorecendo a inserção
dos alunos em práticas reais de leitura e escrita, em práticas de letramento.
Décimo
oitavo encontro
A leitura compartilhada “ A Fada Sempre Viva e
galinha-fada” de Sylvia Orthof foi o ponto inicial deste encontro. Neste conto
a fada Sempre-Viva é original, diferente e muito criativa. Vive em uma casa encantada e se veste como uma vovozinha levada. Sabe fazer tudo o que uma boa fada sabe fazer: transformar abóboras em carruagens, sapos em príncipes, além de outros feitiços bacanas. Essas ações em conjunto com boas estratégias do professor tornam-se matéria prima para atrair a criançada e contribuir na formação dos futuros leitores, além de desenvolver capacidades como o entendimento e compreensão e, com certeza, constituição de um leitor crítico, bem como um escritor criativo.
a fada Sempre-Viva é original, diferente e muito criativa. Vive em uma casa encantada e se veste como uma vovozinha levada. Sabe fazer tudo o que uma boa fada sabe fazer: transformar abóboras em carruagens, sapos em príncipes, além de outros feitiços bacanas. Essas ações em conjunto com boas estratégias do professor tornam-se matéria prima para atrair a criançada e contribuir na formação dos futuros leitores, além de desenvolver capacidades como o entendimento e compreensão e, com certeza, constituição de um leitor crítico, bem como um escritor criativo.
Em seguida a leitura complementar discutimos vários tópicos das Unidades II e III do
fascículo Complementar.
O fascículo Complementar, a partir de relatos de outros professores com o Tema
“História de Vida”, nos deu a oportunidade de refletir sobre questões
relacionadas ao processo de ensino aprendizagem da Língua escrita nas séries ou
ciclos iniciais do Ensino Fundamental.
Atividades relacionadas à identidade do aluno oportunizando a função social da
escrita e como registro podem extrapolar o tempo e o espaço. As cantigas de
roda e de ninar são ótimas formas de introduzir o aluno no sistema linguístico
ou ampliar seu conhecimento, permitindo a descoberta das relações
sonoro-gráficas e possibilidades combinatórias das unidades
linguísticas.
Outro fator importante é a contribuição que a leitura oferece na formação
linguística do aluno, com diferentes tipos de textos, articulados com a
oralidade.
Assim conclui-se, como já foi citado em outro momento, que o professor precisa
ensinar a língua e saber que os alunos já possuem uma experiência linguística
que pode ser ampliada, favorecendo sua inserção em práticas reais de leitura e
escrita, ou seja, vivenciando o letramento.
Como tarefa deste encontro foi proposto a leitura da Unidade I do Fascículo 6:
O Livro Didático em Sala de Aula.
O estudo deste Fascículo 6 – o
livro didático em sala de aula, conduz a uma reflexão sobre algumas
questões relacionadas ao uso de livro didático em sala de aula.
Observa-se que os objetivos deste fascículo são:
• Refletir
sobre o uso do livro didático no processo de alfabetização.
• Refletir
sobre a importância de aliar a seleção e a utilização do livro didático ao
ensino do sistema alfabético a práticas de leitura e produção de textos nos
anos iniciais do Ensino Fundamental.
• Reconhecer
os critérios de escolha e utilização do livro didático e que
orientam a elaboração de projetos didáticos nos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
• Analisar
e avaliar a escolha de livros didáticos a partir da troca de experiências
desenvolvidas por professoras de escolas públicas.
• Planejar
atividades voltadas para a escolha e utilização do livro didático tendo como
foco o domínio do sistema alfabético, leitura e produção de textos para os anos
iniciais do Ensino Fundamental.
Esse estudo
possibilitou a reflexão sobre situações importantes na utilização do livro de
didático no momento do planejamento.
É
importante que o professor tenha consciência de seu papel na formação do leitor
e sua responsabilidade no preenchimento das lacunas presentes no livro
didático.
A
mediação do professor é também decisiva para a reflexão sobre as questões
fundamentais que devem permear o cotidiano da sala de aula: o que é ler? ler
para quê? ler para quem? o que ler? como ler? Assim iniciando e conduzindo o ensino numa perspectiva
letrada.
Portanto,
o comprometimento, a criatividade, a postura crítica e aberta do professor possibilitará
um trabalho diferenciado e com perspectivas de sucesso no processo ensino -
aprendizagem.
Décimo
nono encontro
Este
encontro iniciou-se com a leitura compartilhada “A Falsa Avó",
extraída das "Fábulas Italianas", de Calvino. Nesta narrativa pode-se
ver semelhança com Chapeuzinho Vermelho, elementos da cultura camponesa e da
sua relação com a natureza. É um gênero de texto que transmite mensagens e facilitam o aprendizado de regras e a criação de
hábitos, além de contribuir, aperfeiçoar e facilitar o processo de alfabetização.
E os benefícios não para por aí. Se bem feita, bem fundamentada e bem
planejada, a utilização do gênero certamente será capaz de despertar nos alunos
(menores e maiores) o gosto pela leitura e pela produção de textos, bem como desenvolver
habilidades de expressão e argumentação orais, a partir de discussão sobre o
tema proposto; a capacidade de identificar aspectos comuns e diferentes da
mesma temática em diferentes suportes. Entrando assim no mundo letrado.
Após a esta leitura a
orientadora propôs a leitura e reflexão do texto “ SABEMOS ESCOLHER COMO FALAR
E COMO ESCREVER PORQUE DISCUTIMOS ISSO NA ESCOLA”. Aqui observa-se uma reflexão sobre as
variedades linguísticas do Brasil e a importância da aprendizagem da norma
culta e a função social da escola contemporânea em promover o letramento.
Em
seguida a este momento foi feita a conclusão do Fascículo Complementar, no qual
encontram-se questões relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem da
língua escrita no ciclo de alfabetização, partindo da História de Vida das
crianças. Ele retoma e aprofunda
questões sobre leitura e produção textual na formação linguística do aluno e na
sua constituição como sujeito-leitor e produtor de textos, o que representa uma
retomada dos fascículos anteriores.
O
estudo deste Fascículo foi importante, pois conduziu os professores, a uma
reflexão e entendimento da importância de elaborarem questões diversificadas,
que trabalham, extrapolam e interrelacionam os textos estudados.
Com este estudo
compreende-se que, quando pensamos no desenvolvimento de nossas ações
pedagógicas, devemos sempre levar em consideração que tipos de processos iremos
levar para sala de aula, já que estes devem possibilitar aos alunos uma compreensão do
uso da língua como sendo uma forma de interação social. Portanto,
nossa principal meta deve ser o desenvolvimento das competências comunicativas
das crianças, fazendo com que o aluno adapte o discurso oral ao escrito, mas
sempre lembrando que deve fazer isto a partir do cruzamento entre o que ele já
sabe e o que está sendo ensinado.
Portanto, entende-se
que é de extrema importância que o professor crie condições para que os alunos
possam apropriar-se de características discursivas e linguísticas de gêneros
diversos, em situações de comunicação real. Isso é possível se as aulas de língua materna
tomarem o texto como ponto de partida e possibilitar que os alunos entrem em
contato com gêneros mais diversos possíveis, conduzindo o ensino numa perspectiva letrada.
Como tarefa a
orientadora propôs:
a)
Avaliação
dos Fascículos 5: O Lúdico na Sala de Aula: Projetos e Jogos; 7: Modos de Falar,
Modos de Escrever e o Complementar.
b)
Trazer
produções dos alunos que estão sendo acompanhados.
PRO-LETRAMENTO ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM
CURSISTA: Gildete dos Santos
UE: EMEF.
“Armelinda Espúrio da Silva”
Avaliação
dos Fascículos: 5: O Lúdico na Sala de Aula: Projetos e Jogos; 7: Modos de Falar, Modos de Escrever e o
Fascículo Complementar
Fascículo
5: O Lúdico na Sala de Aula: Projetos e Jogos
Deste Fascículo 5
compreende-se que na escola pode e deve utilizar a ludicidade na aprendizagem,
mediante jogos e situações lúdicas que propiciem a reflexão sobre conceitos
matemáticos, linguísticos ou científicos; é preciso colocá-la no real espaço
que ocupa no mundo infantil e que não é o da experiência da brincadeira como
cultura. Ao incorporar o lúdico
promove-se novas e interessantes relações entre as crianças e destas com
o conhecimento.
Existem inúmeras
possibilidades de inserir a ludicidade na aprendizagem, mas para que a
atividade pedagógica seja lúdica, é importante que permita à fruição, a decisão,
a escolha, as descobertas, as perguntas e as soluções por parte das crianças e
dos adolescentes, enfim, deixar que brinquem,
aprender com eles a rir, a inventar a ordem, a representar, a imitar, a
sonhar e a imaginar, na arte da poesia, da música, da literatura, nos jogos e
até mesmo na escrita, promovendo a apropriação do sistema alfabético, e das
práticas da leitura e oralidade significativa através de brincadeiras. Para
tanto a escola precisa oferecer aos alunos oportunidades de contato com a leitura
e a escrita como práticas sociais imbuídas de significado, buscando interação com o outro. O educador
que realiza projetos de jogos e brincadeiras dirigidas, com objetivos
sequenciados de acordo com a realidade da turma, propicia um aprendizado
complexo e significativo, especialmente na alfabetização, por ser uma etapa
envolta em fantasias e brincadeiras próprias da faixa etária, sendo um
excelente canal para a leitura e escrita prazerosa e o aprender brincando.
Fascículo
7: Modos de Falar, Modos de Escrever
Este fascículo discute-se os modos de falar e os
modos de escrever. Na reflexão são elencados os objetivos:
1. Refletir sobre as características do texto
oral espontâneo de alunos de primeira série e do texto escrito elaborado
coletivamente em sala de aula;
2. Trabalhar com regras variáveis frequentes
nas nossas comunidades de fala, que vão aparecer na produção oral das crianças;
3. Refletir sobre a integração dos saberes da
oralidade na produção escrita dos alunos;
4. Refletir sobre convenções da língua
escrita;
5. Refletir sobre atividades de leitura e
interpretação em sala de aula.
Portanto neste
fascículo efetua-se uma reflexão sobre as variedades e singularidades da fala
nas diferentes regiões brasileiras, explica o conceito de competência
comunicativa, enfocando a existência de uma integração entre os modos de falar
e os modos de escrever. Frisa que a
criança já está de posse de uma competência linguística quando chega à escola,
contudo cabe ao profissional valorizá-la e, a partir disso, introduzi-la no
mundo da escrita por meio do estudo dos gêneros. De um modo geral, o fascículo
permitiu aos cursistas a compreensão do ensinar a ler e a escrever num contexto
de diferentes formas de escrita e de fala. Levar o aluno a aperfeiçoar sua
linguagem e escrita requer sensibilidade do professor e conhecimento
linguístico de que as diferenças entre os modos de falar / escrever são
ocasionadas pelas variações culturais dos grupos sociais.
Fascículo
Complementar
Este fascículo
relata ações pedagógicas
desenvolvidas com o tema História de Vida. conduz a reflexão sobres
questões relacionadas ao processo
de ensino e
aprendizagem da língua
escrita, dos anos iniciais do
Ensino Fundamental.
Nesta reflexão compreende-se que o professor precisa:
Nesta reflexão compreende-se que o professor precisa:
ü
Constatar
a necessidade e a importância de uma ação pedagógica que nas séries ou ciclos
iniciais, possibilite a todas as crianças a participação em práticas
sociais de Letramento.
ü
Refletir
sobre diferentes possibilidades de ação pedagógica com o sistema de escrita, a
partir de contextos significativos de uso da escrita.
ü
Identificar
a leitura como processo em que, mediados pelo professor, os alunos atuam como
sujeitos que produzem significados e sentidos.
ü
Reconhecer
a importância de uma prática textual que dê condições ao aluno de adequar o seu
discurso aos diferentes contextos interlocutivos e de assumir-se,
verdadeiramente, como autor dos textos que produz.
ü
Compreender
a importância de um processo de formação que garanta a todos os professores a
vivência constante do tripé ação-reflexão-ação.
Conclui –se que o conteúdo apresentado no fascículo
mostra que, ao desenvolver uma ação pedagógica que possibilite aos alunos a
compreensão e uso da língua como forma de interação social, o(a) professor(a)
passa a reconhecer a necessidade de renovações no processo de ensino e
aprendizagem da língua. Tais renovações vão desde os objetivos propostos para
esse ensino até
as práticas realizadas em sala de aula, as
quais abrangem as mais diferentes e significativas atividades. A meta
prioritária, nesse processo, passa a ser o desenvolvimento da competência comunicativa,
ou seja, da capacidade de o aluno adequar o discurso oral e escrito aos
diversos interlocutores e contextos.
Para que essa meta seja atingida, é
necessário dar a vez e a voz às crianças (oralmente e por escrito) e garantir
que todas elas se expressem, que possam falar de si, de sua família e do mundo.
Destinando diariamente momentos para esse fim, o(a) professor(a) assegura um
espaço de troca entre os alunos, e entre eles e você, para que aprendam a
manifestar-se de forma clara e organizada, defendendo seus pontos de vista e
respeitando os dos outros, convivendo com as diferenças.
Relembra-se que, ao
vir para a escola, o aluno já tem conhecimentos práticos sobre a língua que
utiliza em suas interações cotidianas. Portanto, o referido processo precisa
acontecer a partir do cruzamento que o aluno possa fazer entre o que já sabe e
o que lhe está sendo ensinado. É assim que cada criança vai construindo a sua
teia de relações entre o que já foi aprendido, o contexto de aprendizagem e a
própria realidade, descobrindo o sentido do aprender mais sobre a
língua. E que você passa a entender o significado do ensinar a língua
para quem já possui uma experiência linguística que pode ser ampliada e
estendida à escrita, favorecendo a inserção dos alunos em práticas reais de
leitura e escrita, em práticas de letramento.
As reflexões e
apontamentos destes fascículos foi uma oportunidade para conhecimento e reflexão
visando ampliar / aperfeiçoar o meu olhar pedagógico no trabalho com os alunos,
e comprometimento, visando uma
aprendizagem significativa no desenvolvimento do processo ensino –
aprendizagem.
AVALIAÇÃO DO CURSO PRÓ-LETRAMENTO 2012
CURSISTA: Gildete dos Santos
UE: EMEF.
“Armelinda Espúrio da Silva”
Os assuntos abordados em todos os fascículos deste curso foram bastante ricos. Os mesmos contemplaram uma grande diversidade de conteúdos e atividades norteadoras do trabalho pedagógico em sala de aula. Portanto, este texto redigido tem o objetivo de apresentar os pontos principais que auxiliaram nos trabalhos pedagógicos desenvolvidos no processo de ensino-aprendizagem em cada fascículo do curso de alfabetização Pró-Letramento.
O fascículo 1, tratando das Capacidades Linguísticas: Alfabetização e
Letramento trouxe relevantes conceitos e concepções básicos ao processo de
ensino da língua oral e escrita, levando em consideração a valorização da
linguagem nas diversas situações e contextos sociais, ou seja, valorizar a
língua materna de cada criança sem a pretensão de querer apenas transmitir
conceitos e regras prontos para o educando memorizar. Também propiciou ao
professor, uma reflexão em torno dos eixos adequados a aquisição da língua
escrita.
No fascículo 2,
versando sobre avaliação, apresentou-se uma relação de instrumentos de
registros do processo de alfabetização e atividades avaliativas proporcionando
aos cursistas considerarem suas próprias práticas de avaliação em sala de aula
para melhor acompanhar e intervir na aprendizagem dos alunos, bem como
aprimorar a própria ação pedagógica.
O fascículo 3 instiga
o professor para que valorize o tempo organizando-se a fim de atingir os
objetivos propostos no ensino da leitura e da escrita. Proporcionando,
portanto, uma reflexão sobre a importância de se fazer um bom planejamento.
Pois é o planejamento que orienta ações humanas, especialmente as ações do
professor com seus alunos em sala de aula.
Outro aspecto importante no processo de alfabetização e letramento foi sem dúvida a organização e uso da biblioteca escolar e das salas de aula que constituiu o enfoque do fascículo quatro. Este fascículo foi significante no sentido de mostrar a importância da biblioteca escolar ou sala de aula bem organizada com um bom acervo para o desenvolvimento da leitura. Significante porque destaca a necessidade de se colocar o leitor numa relação direta com a diversidade textual exigida no processo de alfabetizar letrando.
O Lúdico na sala de aula: Projetos e Jogos, tema do fascículo cinco, propiciou momentos de aprendizagem significativa, pois apresentou além das sugestões dos projetos: Almanaque para crianças e Brincadeiras populares, também apresentou várias sugestões de jogos que ajudam a compreender o sistema de escrita alfabética e dominar suas convenções. Facultando ao professor, a oferta de subsídios que auxilia a criança aprender brincando. O lúdico aqui é entendido como o brincar com objetivo didático, portanto ele não pode se realizar simplesmente como um recurso desprovido de objetivos claros e de planejamento. Isso é um momento interativo entre professor e demais alunos e visa à aprendizagem como resultado do prazer.
O fascículo seis, que trata do livro didático em sala de aula, também contribuiu no sentido de fazer refletir quanto aos critérios adotados no processo de escolha dos mesmos, suas características e como estão sendo utilizados em sala de aula. Bem como, refletir sobre as contribuições que livro didático trás para formação do educando como um todo e no que se refere ao apropriamento da linguagem oral e escrita.
Outro aspecto importante no processo de alfabetização e letramento foi sem dúvida a organização e uso da biblioteca escolar e das salas de aula que constituiu o enfoque do fascículo quatro. Este fascículo foi significante no sentido de mostrar a importância da biblioteca escolar ou sala de aula bem organizada com um bom acervo para o desenvolvimento da leitura. Significante porque destaca a necessidade de se colocar o leitor numa relação direta com a diversidade textual exigida no processo de alfabetizar letrando.
O Lúdico na sala de aula: Projetos e Jogos, tema do fascículo cinco, propiciou momentos de aprendizagem significativa, pois apresentou além das sugestões dos projetos: Almanaque para crianças e Brincadeiras populares, também apresentou várias sugestões de jogos que ajudam a compreender o sistema de escrita alfabética e dominar suas convenções. Facultando ao professor, a oferta de subsídios que auxilia a criança aprender brincando. O lúdico aqui é entendido como o brincar com objetivo didático, portanto ele não pode se realizar simplesmente como um recurso desprovido de objetivos claros e de planejamento. Isso é um momento interativo entre professor e demais alunos e visa à aprendizagem como resultado do prazer.
O fascículo seis, que trata do livro didático em sala de aula, também contribuiu no sentido de fazer refletir quanto aos critérios adotados no processo de escolha dos mesmos, suas características e como estão sendo utilizados em sala de aula. Bem como, refletir sobre as contribuições que livro didático trás para formação do educando como um todo e no que se refere ao apropriamento da linguagem oral e escrita.
O fascículo 7, Modos De
Falar, Modos De Escrever, contribuiu
para os grupos refletirem sobre as variedades e singularidades da fala nas
diferentes regiões brasileiras, explicou o conceito de competência
comunicativa, enfocando a existência de uma integração entre os modos de falar
e os modos de escrever. Foi frisado que a criança já está de posse de uma
competência linguística quando chega à escola, contudo cabe ao profissional
valorizá-la e, a partir disso, introduzi-la no mundo da escrita por meio do
estudo dos gêneros. De um modo geral, o fascículo permitiu aos grupos a
compreensão do ensinar a ler e a escrever num contexto de diferentes formas de
escrita e de fala. Levar o aluno a aperfeiçoar sua linguagem e escrita requer
sensibilidade do professor e conhecimento linguístico de que as diferenças
entre os modos de falar / escrever são ocasionadas pelas variações culturais
dos grupos sociais.
O fascículo complementar, a partir de relatos sobre ação pedagógica
desenvolvida com o tema História
de
Vida, tivemos a oportunidade de refletir sobre questões
relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem da língua escrita, nas das séries ou ciclos iniciais do Ensino Fundamental. É
orientado um fazer pedagógico embasado em: realimentar constantemente o
processo pelo qual os alunos chegam à compreensão do funcionamento do
sistema
alfabético de escrita;
oportunizar a toda a classe a vivência da língua oral e escrita como
prática discursiva que se manifesta por meio de textos de diferentes gêneros. A
ação pedagógica do(a) professor(a) deve atingir a meta prioritária do ensino e
aprendizagem da língua, que é o desenvolvimento da competência comunicativa, a
qual é a capacidade do aluno adequar o discurso oral e escrito aos diversos
interlocutores e contextos.
Diante do exposto, e da minha compreensão, afirmo que o curso Pró-Letramento em Língua Portuguesa apresentou excelentes contribuições para minha prática pedagógica. Pois não apenas me auxiliou na compreensão do que significa alfabetização e letramento no atual contexto histórico, mas também propiciou subsídios para o aprimoramento da minha prática pedagógica visando um melhor desempenho no processo de ensino-aprendizagem, com a finalidade de proporcionar o desenvolvimento linguístico, afetivo e social do aluno, ou seja, colaborar na formação do homem culturalmente letrado capaz não apenas de ler e escrever, mas de compreender o mundo ao seu redor.
Diante do exposto, e da minha compreensão, afirmo que o curso Pró-Letramento em Língua Portuguesa apresentou excelentes contribuições para minha prática pedagógica. Pois não apenas me auxiliou na compreensão do que significa alfabetização e letramento no atual contexto histórico, mas também propiciou subsídios para o aprimoramento da minha prática pedagógica visando um melhor desempenho no processo de ensino-aprendizagem, com a finalidade de proporcionar o desenvolvimento linguístico, afetivo e social do aluno, ou seja, colaborar na formação do homem culturalmente letrado capaz não apenas de ler e escrever, mas de compreender o mundo ao seu redor.
ANEXOS
Exercitando a
análise, p. 11 (sexto encontro)
O
meu planejamento de aulas contempla a leitura de obras literárias. Ela é realizada todos os dias, na maioria
das vezes, logo após a exposição da pauta do dia, outras, após o intervalo.
As obras são
previamente escolhidas por mim e também
pelos alunos ( com empréstimos na biblioteca ou das que possuímos).
Na leitura em voz
alta há intercalação de leitores: Um dia eu leio, outro, é um aluno
(seguindo-se a ordem alfabética). Em seguida, conversamos sobre o que foi lido.
Quando a história é
grande, costumo fazer a leitura compartilhada, parando em um ponto que pode
aguçar a imaginação do aluno e solicito que imaginem o que o autor escreveu em
seguida. No dia seguinte continuo a história precedida da exposição do que os
alunos pensaram a respeito da continuidade dada pelo autor.
Há dias que a leitura
é silenciosa. Neste caso, cada um deve
estar com um livro, escolhido previamente, inclusive eu; é feito um combinado
que, quem terminar primeiro, deve manter-se em silêncio, para não tirar a
concentração e o envolvimento dos colegas na leitura; é estabelecido um tempo
de cinquenta minutos.
Quanto aos alunos que
ainda não sabem ler, oriento – os a escolherem livros em que as histórias estão
escritas com letra bastão e que tentem ler. Às vezes, sento – me ao lado para
ajuda-los, fazendo uma leitura monitorada.
Observo que os alunos
que não conseguem ler são os que apresentam uma
certa resistência... É um desafio que tenho que vencer. Para isso será necessário busca de mais
informações e desenvolvimentos de novas estratégias.
Praticando,
p. 12
Lista das histórias lidas e que mais gostei.
Ø
Aladim
e a lâmpada maravilhosa (adaptação de Edson Rocha Braga; ilustração de Luiz
Maia. São Paulo: Scipione, 2001).
Ø
O
livro que queria ser brinquedo (Sandra Aymone; ilustrações de Pierre Trabbold
& Luiz Rodrigues. Fundação Educar DPaschoal).
Ø
O
sonho de Peti (Leila Seleguini; ilustrações de Romano Di Martino. São Paulo:
Adonis, 2011)
Ø
Os
Três Presentes Mágicos (Rogério Andrade Barbosa. Ilustrações: Salmo Dansa. 1ª
ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.
Ø
As
roupas Novas do Imperador (Coleção conta pra mim; série A. Ilustrações: Manoel
Victor de Azevedo Filho, Mpario Couto Pita. Tradução: Maria Cimolino, Grazia
Parodi. São Paulo: Rideel, 1993).
Ø
Os
Presentes da Fada (Coleção conta pra mim; série B. Ilustrações: Manoel Victor
de Azevedo Filho, Mpario Couto Pita. Tradução: Maria Cimolino, Grazia Parodi.
São Paulo: Rideel, 1993).
Ø
A princesa que tudo sabia... menos uma coisa
(Rosane Panplona, Dino Bernadi Junior. São Paulo: BRINQUE-BOOK, 2001).
Ø
O
menino que quase morreu afogado no lixo ( Ruth Rocha. Ilustrações: Alcy. São
Paulo: Quinteto Editorial, 1999 ).
Ø
O
menino do dedo verde (Maurice Druon. Tradução: D. Marcos Barbosa. Rio de
Janeiro: Jpsé Olympio, 2006).
Ø
O
Carteiro Chegou (Janet & Allan Ahiberg. Companhia das Letrinhas).
Planejamento de leitura: primeira semana: 07 / 05 / 2012 à 11
/ 05 / 2012.
Segunda
|
Terça
|
Quarta
|
Quinta
|
Sexta
|
Título:
O livro
que queria ser brinquedo (Sandra Aymone; ilustrações de Pierre Trabbold &
Luiz Rodrigues. Fundação Educar DPaschoal).
|
Título:
O
menino que quase morreu afogado no lixo ( Ruth Rocha. Ilustrações: Alcy. São
Paulo:Quinteto Editorial, 1999 ).
|
Título:
O sonho
de Peti (Leila Seleguini; ilustrações de Romano Di Martino. São Paulo:
Adonis, 2011)
|
Título:
A
princesa que tudo sabia... menos uma coisa (Rosane Panplona, Dino Bernadi
Junior. São Paulo: BRINQUE-BOOK, 2001).
|
Título:
O
Carteiro Chegou (Janet & Allan Ahiberg. Companhia das Letrinhas).
|
Leitor (a)
|
Leitor (a)
|
Leitor (a)
|
Leitor (a)
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Leitor (a)
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Horário e local
|
Horário e local
|
Horário e local
|
Horário e local
|
Horário e local
|
Reação da turma
|
Reação da turma
|
Reação da turma
|
Reação da turma
|
Reação da turma
|
Planejamento de leitura: segunda semana: 14 / 05 / 2012 à 118 / 05 / 2012.
Segunda
|
Terça
|
Quarta
|
Quinta
|
Sexta
|
Título: Monstrinhos
carinhosos Moacir Rodrigues – Ciranda Cultural).
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Título:
Os Presentes
da Fada (Coleção conta pra mim; série B. Ilustrações: Manoel Victor de
Azevedo Filho, Mpario Couto Pita. Tradução: Maria Cimolino, Grazia Parodi.
São Paulo: Rideel, 1993).
|
Título:
Os Três
Presentes Mágicos (Rogério Andrade Barbosa. Ilustrações: Salmo Dansa. 1ª
ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.
|
Título:
As
roupas Novas do Imperador (Coleção conta pra mim; série A. Ilustrações:
Manoel Victor de Azevedo Filho, Mpario Couto Pita. Tradução: Maria Cimolino,
Grazia Parodi. São Paulo: Rideel, 1993).
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Título: Contando e
recontando ( Causos. Brasil Alfabetizado projeto InterAja interagindo
saberes).
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Leitor (a)
|
Leitor (a)
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Leitor (a)
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Leitor (a)
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Leitor (a)
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Horário e local
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Horário e local
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Horário e local
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Horário e local
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Horário e local
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Reação da turma
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Reação da turma
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Reação da turma
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Reação da turma
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Reação da turma
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Observação: Estas atividades foram
planejadas para a segunda e terceira semana de maio devido que, na semana que antecede a estas duas, tem um ponto facultativo e um feriado. Esse é
o motivo destas fichas estarem incompletas (espaços vazios).
EMEF.
“Armelinda Espúrio da Silva”
ÁREAS DO CONHECIMENTO: Língua Portuguesa, Ciências,
Matemática,
PROFESSORA: Gildete dos Santos
TURMA: 5º Ano - Turma: A
PROFESSORA: Gildete dos Santos
TURMA: 5º Ano - Turma: A
DATAS: 07 / 05 / 2012 - 08 / 05 / 2012 – 09 /
05 / 2012 - 10
/ 05/ 2012 – 11 /05 /2012
Plano de aula semanal
Refletindo sobre o “lixo”
Objetivos:
·
Desenvolver
atitudes e disposições favoráveis à leitura. e à escrita.
·
Promover
um espaço de reflexão sobre a questão do lixo na sociedade atual,
proporcionando uma tomada de consciência.
·
Ler
e interpretar gráfico
·
Analisar
e organizar dados em tabelas e gráficos
·
Resolver
situações problema
Capacidades / Habilidades:
·
Desenvolver
a oralidade, a socialização.
·
Pesquisar
sobre o destino do “lixo” produzido e
suas consequências para o meio ambiente.
·
Identificar
ações para redução do “lixo” produzido.
·
Produzir
texto, observando os aspectos formais para se fazer uma boa redação.
·
Calcular
e representar graficamente dados
provenientes de situações problema retirados dos textos.
Recursos
materiais necessários:
·
Cópias de texto literário, informativos; livros
paradidáticos; dicionários; mapas; caderno para registro; folha de linguagem;
folhas quadriculadas; régua; caneta; lápis preto; borracha; lápis de cor.
.
Conteúdo:
·
Leitura e interpretação de texto literário
·
Leitura e interpretação de informativo
·
O que são resíduos
·
Definição e classificação dos resíduos
·
O descarte de resíduos
·
Tempo de decomposição de resíduos
·
Reciclagem
·
Produção de texto
·
Tabela / gráfico
·
Situações problema
07 / 05 – SEGUNDA-FEIRA
LÍNGUA PORTUGUESA
·
Leitura diária ( O livro que queria ser
brinquedo – Sandra Aymone. Fundação Educar DPaschoal).
·
Leitura e interpretação de texto: Crônica (O
lixo – Fernando Verissimo)
MATEMÁTICA
·
Registro de dados em tabelas / gráfico
·
Situações problema
08 / 05 – SEGUNDA-FEIRA
CIÊNCIAS:
·
Definição e classificação dos resíduos
MATEMÁTICA
·
Situações problema
LÍNGUA PORTUGUESA
·
Leitura diária: “ O menino que quase morreu
afogado no lixo” (Ruth Rocha)
09 / 05 – QUARTA – FEIRA
LÍNGUA PORTUGUESA
·
Leitura diária: “ O sonho de Peti” (Leila
Seleguini)
·
Leitura e interpretação de texto informativo:
“Para onde vai o lixo?” / Churume.
·
Lição de casa: Pesquisar as principais
doenças que podem ser disseminadas pelo acúmulo
de lixo.
MATEMÁTICA
·
Situações problema
·
Análise de gráfico (Tempo de decomposição dos
resíduos).
10 / 05 – QUINTA – FEIRA
ü
Visita
ao Aterro Sanitário de Paulínia (
Instituto Estre).
ü
Produção
de texto (Relatório sobre a visita).
11 / 05 – SEXTA – FEIRA
LÍNGUA PORTUGUESA
·
Leitura diária: “ Recicladinho uma viagem
pelas lendas-Saci Pererê”.
·
Leitura e interpretação de texto informativo
( Como separar os resíduos / A importância da reciclagem / Os Rs da
sustentabilidade.
·
Lição de casa: Produção de texto a partir da
imagem.
MATEMÁTICA
·
Situações problema
METODOLOGIA
·
Aula
expositiva dialógica (vice – versa).
·
Exercícios
feitos através de xerox, em duplas, individual.
·
Nas
aulas destinadas à leitura e interpretação de texto foram fornecidos
dicionários.
·
Elaboração
de tabela / gráfico.
·
Resolução
de situações problema.
·
Utilização de recursos materias
pedagógicos (giz, lousa, textos xerocados, livros
paradidáticos; dicionários; mapas; caderno para registro; folha de linguagem;
folhas quadriculadas; régua; caneta; lápis preto; borracha; lápis de cor.
·
Experiência
(produção de churume).
·
Construção
de brinquedos com materiais descartáveis.
·
Registro
do que observou na experiência.
·
Pesquisa
·
Visita
ao Centro de Educação Ambiental do
Instituto Estre e ao aterro sanitário
( Paulínia) .
·
Produção
de texto (Relatório sobre a visita ).
Observação: História
e Geografia: A história, localização do Centro de Educação Ambiental do Instituto Estre e do aterro sanitário, o
destino do lixo nas cidades brasileiras.
AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados
durante o desenvolvimento das atividades na sala de aula, estudo dirigido
individual e em duplas. e anotar dificuldades encontradas pelos
alunos.
|
Observações:
|
Intervenções:
|
Bibliografia
Cadê
o Lixo que estava aqui? Caderno conceitual. Instituto ESTRE- Programa de
Educação Ambiental.
Cadê
o Lixo que estava aqui? Oficina 2. Instituto ESTRE- Programa de Educação
Ambiental.
VERISSIMO,
Erico. Coleção para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1989.
MEMÓRIAS DE LEITURA
Desde criança me interesso pelas
letras e leitura, uma das minhas brincadeiras preferidas era brincar de
escolinha. As bonecas e as minhas primas
eram os alunos. A escolinha era montada à sombra das mangueiras. Eu lia para a
turma o “ABC INFÂNCIA” e trechos das
cartilhas: “UPA, UPA, CAVALINHO”, “Sodré” e “Caminho Suave”. Muitas vezes,
o chão,
era a lousa; um graveto ou o dedo indicador, era o giz.
Entrei na escola um pouco tardio, aos nove anos, pelo fato de
não ter uma escola no lugar onde minha família morava, interior de Sergipe. Na
véspera do primeiro dia de aula não consegui dormir direito, foi um sono
fragmentado, pois a alegria de ter um sonho realizado e, ao mesmo tempo, o medo
do “novo”, tomou conta da minha mente.
No
ambiente escolar, meu contato com leitura ficava restrito a
breves palavras e frases soltas relacionadas às famílias silábicas contidas no
livro didático – cartilha. Mas em poucos meses de aula, eu já dominava a
leitura.
Aprender a ler foi a minha imensa alegria. Eu lia tudo o que
via pela frente. Lembro-me bem que eu ficava um bom tempo na mercearia que meu
pai tinha, lendo as embalagens dos produtos. Em casa, costumava ler uns livros
didáticos do tempo que minha mãe estudou, principalmente um que era composto de
histórias curtas, cada uma escrita com um tipo de letra cursiva. Também sempre
lia um livrinho de catecismo e um de instruções para a vida, que ganhei de
presente do meu avó materno.
Meu primeiro contato com outros gêneros, fábulas, contos,
anedotas, foi de forma ouvinte. Muitas
“bocas” de noites, minha avó materna, saía da sua casa e ia para nossa. Sentávamos todos na área da frente da casa, e ela nos contava ( não lia)
histórias de fazer chorar, sorrir e de arrepiar cabelos. Várias noites,
após ouvir algumas narrativas, ao deitar na cama, me encolhia, cobria o corpo inteiro e respirava
baixinho...,
Da
4ª série em diante comecei a ter contato com literatura escrita. Nessa dinâmica, alguns livros foram lidos por puro prazer,
outros por obrigação.
Os que vieram na
lembrança no momento deste exercício foram:
Infanto-juvenil: A Bolsa Amarela, A Ladeira da Saudade,, A Terra Dos Meninos Pelados, As Viagens de Gulliver, Fábulas, Contos de Fada, As roupas novas do imperador (Hans Christian Andersen),
O Pequeno Príncipe, Quadrinhos Disney, Reinações de Narizinho, A Estrela de cada um ( Rose Sordi).
Literatura Brasileira: A Janela Mágica, A Moreninha, Dom Casmurro, Grande Sertão Veredas, Helena, Iracema
Memórias de um Sargento de Milícias, As Pupilas do Senhor Reitor (Júlio Diniz), Sete noites de Joãozinho (Plinio Salgado), Iracema (José de Alencar), , Rosaflor e Moura Torta (Pedro Bandeira), Concreto Aço & Sonho (Roraima Alves da Costa), Alguma poesia (Carlos Drummond de Andrade).
Literatura Contemporânea: Pais Brilhantes, Professores Fascinantes (Augusto Cury, A sabedoria nossa de cada dia (Augusto Cury), Professora sim tia Não (Paulo Freire), Nunca desista de seus sonhos (Augusto Cury).
Infanto-juvenil: A Bolsa Amarela, A Ladeira da Saudade,, A Terra Dos Meninos Pelados, As Viagens de Gulliver, Fábulas, Contos de Fada, As roupas novas do imperador (Hans Christian Andersen),
O Pequeno Príncipe, Quadrinhos Disney, Reinações de Narizinho, A Estrela de cada um ( Rose Sordi).
Literatura Brasileira: A Janela Mágica, A Moreninha, Dom Casmurro, Grande Sertão Veredas, Helena, Iracema
Memórias de um Sargento de Milícias, As Pupilas do Senhor Reitor (Júlio Diniz), Sete noites de Joãozinho (Plinio Salgado), Iracema (José de Alencar), , Rosaflor e Moura Torta (Pedro Bandeira), Concreto Aço & Sonho (Roraima Alves da Costa), Alguma poesia (Carlos Drummond de Andrade).
Literatura Contemporânea: Pais Brilhantes, Professores Fascinantes (Augusto Cury, A sabedoria nossa de cada dia (Augusto Cury), Professora sim tia Não (Paulo Freire), Nunca desista de seus sonhos (Augusto Cury).
Alguns livros dessa
lista li várias vezes em épocas diferentes da vida. E “Nunca desista de seus
sonhos” é um livro que eu gosto muito. Nele o autor fala sobre nossa capacidade
de sonhar e o quanto ela é fundamental na realização de nossos projetos de
vida. Os sonhos são como uma bússola, indicando os caminhos que seguiremos e as
metas que queremos alcançar. São eles que nos impulsionam, nos fortalecem e nos
permitem crescer. Se os sonhos são pequenos, nossas possibilidades de sucesso
também serão limitadas. Desistir dos sonhos é abrir mão da felicidade porque
quem não persegue seus objetivos está condenado a fracassar 100 % das vezes.
Analisando a trajetória vitoriosa de grandes sonhadores, como Jesus Cristo,
Abraão Lincoln e Martin Luther King, Augusto Cury nos faz repensar nossa vida e nos
inspira a não sermos vencidos pelo cansaço,
dificuldades, injustiças, a não deixar nossos sonhos morrerem.
PRÓ-LETRAMENTO ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM
CURSISTA: Professora Gildete dos Santos
UE: EMEF. “Armelinda Espúrio
da Silva”
Memórias de minha alfabetização
Entrar
na escola foi algo tão marcante que ainda lembro
das primeiras aulas, das
primeiras professoras, da escola e tudo
mais que dela fazia parte.
A
primeira escola que frequentei era uma escola rural. Situava – se no povoado Aningas, estado de Sergipe. Era frequentada pelos filhos dos sitiantes da
região. Tinha uma única sala, com uma turma multisseriada, organizada em dois grupos: o grupo dos
meninos, o grupo das meninas. E a professora chama-se Maria da Conceição.
O método utilizado era o do
“ABC”, onde nos era estabelecido “uma lição”, gradativamente, íamos avançando. Primeiro as
vogais, depois as consoantes, em seguida todo o alfabeto. Também era utilizado
e “método analítico”, da cartilha ‘Caminho Suave”.
Lembro-me que a questão da ortografia (silabação), era bem
metódica e sistematizada. Só avançávamos
de lição quando íamos bem no ditado e na leitura individual. A
professora fazia com
que memorizássemos as combinações
(relação letra / fonema, famílias silábicas, etc). Não
havia a necessária relação com o conteúdo.
Este
recurso didático utilizada pela professora, para mim, era
interessante e prazeroso, mesmo sendo uma cartilha,
porque cada sílaba que eu aprendia a ler
era algo recompensador, era mais uma descoberta,
para mim havia um significado; o que aprendia ali
na escola, conseguia identificar em minha realidade,
conseguia ler as letras / sílabas que via
em livros, rótulos, entre
outros. E eu sentia alegria com isso, e me achava importante.
Em
ralação à execução das atividades propostas, eu fazia todas as minhas atividades
com capricho e nunca deixei de fazer
as lições de casa.
O
mais interessante da época dos primeiros anos de
escola é que, mesmo quando estava em
casa, a brincadeira predileta passou a ser a imitação do
que ocorria na sala de aula. Era simulação realizada com minha
irmã e primas: à sombra das mangueiras
criávamos nossa sala de aula, eu dava - lhes
lições, atividades, era uma delícia. Garotos não entrava na
brincadeira, era proibido.
Nas
séries posteriores, 3ª e 4ª série,
eram utilizados outros livros didáticos. Mas
havia ênfase novamente na memorização. O professor passava o
conteúdo aos alunos, não havia debates e reflexões
sobre os temas estudados, havia uma
centração na figura
do professor. Era um
ensino voltado para a memorização, pois estudávamos de forma
a decorar os conteúdos apresentados e
o “aprendizado” era avaliado em relação
às notas que
obtínhamos nas provas.
Para mim, na época, era interessante e significativo,
me esforçava decorando todo o conteúdo tido
nas aulas, e as notas “boas” que eu
conseguia era um mérito por todo meu esforço.
Os meus registros são de um cotidiano
escolar marcadamente conservador. A ligação com os princípios tradicionais
era evidente na postura dos professores que se
limitavam em realizar exposições verbais dos conteúdos,
nesse momento era terminantemente proibido qualquer desatenção ou
conversa paralela, o silêncio
era a principal regra que deveríamos obedecer
depois de ordenados em fileiras na sala de
aula. Uma grande ênfase era dada à repetição, as
rotinas de trabalho na sala de aula passavam pela
leitura individual e em voz
alta das lições do livro de Português. Nesses momentos,
deixar de aplicar a entonação correta, a cada
ponto ou vírgula, era motivo de interrupção brusca e correção impaciente
da professora. Dedicar-se aos estudos (o que eu fazia),
naquele momento, representava, em primeiro lugar, a chance de ficar isento da
“vergonha de não saber”; depois, a busca da valorização
atribuída pela professora aos alunos que tivessem os melhores
desempenhos. E eu pertencia a esse grupo...
A crítica mais
contundente e comum é a de que as cartilhas não
contém linguagem escrita, privilegia o código, utiliza textos
que, na verdade, não são textos, são frases soltas, sem conexo,
e que, os
livros didáticos antigos
eram falhos, os conteúdos não eram socialmente contextualizados, orientados
a contribuir e
a desenvolver nos
alunos a crítica
reflexiva. Mas, acredito que, naquela época, década
de 60, essa era uma
maneira válida de ensinar. Aprendíamos, tornávamo-nos capazes de redigir corretamente
no que se refere ao padrão ortográfico. A compreensão social
da escrita era um fato real, em face da
frequência de atos significativos de escrita no
universo da maioria das crianças que frequentavam
a escola. Dada
essa aprendizagem, à
escola era facultada a possibilidade de restringir-se
ao estudo do código, tal
metodologia não consistiu
em nenhum absurdo, sendo perfeitamente suficiente e
adequada naquelas circunstâncias.
Hoje, verifica-se
que, atendendo às necessidades, exigências
atuais, século XXI, passa a ser necessário um outro enfoque
no processo de alfabetização. É uma nova concepção de alfabetização que
assegura aos alunos a apropriação do sistema alfabético e condições
possibilitadoras do uso da língua nas
práticas sociais da leitura e escrita. O
professor deve estar em constante busca de instrumentos e recursos que venham a
enriquecer a sua prática pedagógica, de forma a contribuir para a formação de cidadãos
críticos, conscientes, reflexivos e responsáveis.
Não
tive uma alfabetização com as características atuais, mas, sinto-me
privilegiada em pertencer ao grupo de professores que está pronto para inovar,
desenvolver um processo de reflexão na prática educativa e sobre esta prática,
que faz auto avaliações constantes, usando o olhar crítico de quem possui a
capacidade de saber o que faz e o que deve ser feito, com a tranquilidade de
perceber onde errou e onde acertou a cada final de um dia letivo, que pode assegurar ao educando uma formação crítica, capaz de
levá-lo a refletir sobre temáticas cotidianas e interferir positivamente em seu
meio e, sobretudo, em sua vida para
transformá-la.
Concluo
a minha reflexão com as palavras de um autor desconhecido: “Ser professor é ser
emoção: cada dia um desafio, cada aluno uma lição, cada plano um crescimento”.
EMEF.
“Armelinda Espúrio da Silva”
Ano de ensino: 5º ano A
Ano de ensino: 5º ano A
Professora:
Gildete
Plano
de aula
Disciplina: Língua Portuguesa
Tema: Jogos
Tempo
Estimado: Duas aulas de 50 minutos, subdivididos em: 15 minutos para conversa inicial e formação
dos grupos; 45 minutos para a vivência
dos jogos; e 40 minutos para conversa final, recolhimento dos jogos e
produção de texto.
Capacidades a serem
trabalhadas
·
Recontar narrativas
lidas.
·
Produzir
texto, oral e escrito, de gêneros
diversos.
·
Dominar
as regularidades linguisticas.
·
Desenvolver
a leitura, memória ágil, expressão oral e socialização.
·
Reconhecer
a existência de regras e a importância de obedece-las nos jogos vivenciados.
·
Realizar
com pertinência tarefas cujo desenvolvimento depende de escuta atenta e
compreensão.
Conteúdos
específicos
·
Leitura de texto e imagens.
·
Produção de texto.
·
Rima.
·
Ordem alfabética.
·
Descrição.
·
Ortografia.
Materiais
pedagógicos
· Jogo de memória
com rimas
·
Trilha literária
·
Jogo da imaginação
·
Jogo “Adivinha Quem?”
·
Baralho do S / SS / C / Ç
·
Dominó do G / J
·
Roleta masculino e
feminino
·
Roleta dos coletivos
·
Caracol gramatical
·
Saúde em jogo
·
Cara a Cara
·
Dado
·
Marcadores
·
Prenda (bala, bombom,
lápis, borracha, etc.)
Espaço físico
Sala de aula, arrumada com grupos de quatro
carteiras.
Desenvolvimento
·
Conversa inicial
levando o aluno a concluir que, os jogos além da
diversão, podem ampliar os conhecimentos linguísticos, facilitar o aprendizado
e melhorar a capacidade de trabalhar em grupo.
·
Solicitar
que os alunos organizem-se em grupos com 4 elementos.
·
Informar aos grupos que
todos devem vivenciar todos os jogos propostos. E ao final dessa atividade,
cada grupo deverá arrumar as peças e guardar o jogo.
·
Conversa final: Essa atividade foi divertida? Já conhecia
todos os jogos propostos? Teve dificuldades? Quais? O que foi feito para vencer as dificuldades?
Em algum jogo foi preciso inventar novas regras? As novas regras criadas devem
ser incluídas às regras do jogo? Por
quê? Qual jogo
você gostou mais? Por quê? Qual
jogo não lhe
agradou? Por quê? Aprendeu coisas novas? O quê?
·
Produção de texto: Solicitar a cada aluno a escrita de um relatório
descrevendo a vivência nessa atividade, citando o que já sabia e o que
aprendeu. :
Avaliação
Participação e envolvimento dos alunos na
atividade; cumprimento de todas as tarefas e a interação entre os
elementos do grupo.
Baralho do S / SS / C / Ç
Descrição
·
52 peças em papel cartão contendo letras e palavras com
g / j.
Instruções:
·
Coloque
as 4 cartelas com as letras S, SS, C e Ç
na mesa em fila reta.
·
Vire
todas as cartelas com as palavras para baixo e misture-as.
·
Distribua
cinco cartelinhas para os participantes do
grupo e,
deixar as outras viradas para baixo, na mesa.
·
Começa
o jogo quem ganhar no par ou ímpar.
·
Cada
jogador, na sua vez, deverá, colocar 1 cartelinha na fileira da letra que
completa a palavra. Se ele não tiver
deverá tirar uma carta da mesa, e aguardar sua próxima vez para completar
a palavra.
·
Ganha
quem conseguir terminar com todas as cartelinhas primeiro.
Dominó do
G/J
Descrição
·
28
peças em papel cartão contendo letras e palavras com g / j,
Instruções:
·
Os
participantes receberão aleatoriamente sete peças. Iniciará a rodada o
participante que estiver com a peça que tenha a palavra BEIJO escrita nas duas
extremidades. O próximo a jogar deverá ser o participante que estiver à
esquerda do primeiro e assim sucessivamente.
·
Deverá
ser encaixada em uma ramificação apenas uma peça cuja palavra ou letra escrita
coincida com a da respectiva ramificação.
·
Quando
o participante não tiver uma peça que encaixe em nenhuma das ramificações,
deverá passar a vez.
·
Ganhará
o jogo quem encaixar todas as peças primeiro.
Jogo da memória com rimas
Descrição: 48 Fichas com figuras e palavras.
Instruções:
·
Joga-se como o jogo da memória ou da maneira que o
professor achar melhor.
·
Vence quem fizer mais pares e ler corretamente as
palavras, no caso de imagens, vence quem juntar mais par identificando as
figuras e as rimas.
Trilha literária
Descrição: 1
tabuleiro com trilha contendo números, tarefas,
gravuras, trechos literários, 1
dado, 1 marcador para cada jogador.
Instruções:
·
Grupos de 4 alunos.
·
Inicia o jogo quem tirar o maior número no dado.
·
Nas casas que contém só número, segue o jogo
normalmente.
·
Nas casas que contem trechos literários, o jogador
deverá ler em voz alta, completar, indicar a que historia o trecho pertence.
·
Nas casas com gravuras, o jogador deverá indicar a
historia e conta-la.
·
Nas casas com tarefas, o jogador tem que
executa-las.
·
Ganha o jogo quem chegar primeiro na última casa.
Jogo da imaginação
Descrição: 1
tabuleiro com trilha contendo cinco ou
mais figuras no percurso, 1 dado, prendas.
Instruções:
·
Cada jogador terá um
número que será tirado no dado. Esse número é dele até o final do jogo.
·
Começa o jogo quem tirar
o número maior no dado, iniciando pela casa escolhida, na qual inicia-se a
história.
·
Os outros jogadores,
seguindo a sequência dos números
retirados no dado, continuam a história, resgatando o começo dado no início do
jogo e envolvendo na trama a ilustração da sua respectiva casa.
·
O jogador que chegar na
última casa, deve terminar a história sem esquecer o começo e a sequência dada pelos colegas.
·
No final do jogo cada
jogador ganha uma prenda ( bala, bombom, lápis, borracha, etc.).
Adivinha
Quem?
Descrição:
2 bandejas / tabuleiros
24 cartas mistério
48 retratos e suas respectivas molduras de plástico
2 pinos para contagem de pontos
e 1 regra
24 cartas mistério
48 retratos e suas respectivas molduras de plástico
2 pinos para contagem de pontos
e 1 regra
Instruções
·
Faça várias perguntas enquanto tenta descobrir a pessoa misteriosa
do seu adversário.
·
Olhe os retratos com atenção.
·
Com a pergunta certa você elimina vários suspeitos.
·
Ganha quem adivinhar primeiro o personagem misterioso do outro.
·
Quando já estiver fera na adivinhação, tente descobrir dois rostos
de uma só vez.
Perguntas
- A sua pessoa misteriosa tem bigode? “Não!”
Rápido, abaixe todos os rostos com bigode.
- A sua pessoa misteriosa está usando chapéu?
“Não!” Então abaixe todos os rostos com chapéu.
- Somente dois rostos faltando! Você dá um
palpite: A pessoa misteriosa usa óculos? “Sim!” Você estava certo! Você é o
campeão!
Roleta
masculino e feminino
Descrição: 1 roleta e 20 cartas com
masculino e feminino.
Instruções:
·
Reúna-se com mais três colegas, que terão também
uma roleta e 5 fichas cada um.
·
Gire a sua roleta menor. Faça para o seu colega da
esquerda a pergunta: “Qual é o masculino de ...?” , completando-a com a palavra
que aparecer no lugar em que a janela parou.
a) Se ele estiver com a resposta, abaixa a carta e gira a roleta para o
próximo coletivo. Assim o jogo segue sucessivamente.
b) Se ele, entretanto, não estiver com a resposta, faça a mesma pergunta
para o próximo colega, e, se for o caso, para o último.
c) Se nenhum deles estiver jogando com a carta que tem a resposta, e você
tiver, abaixe você a carta.
d) Se nem você tiver a resposta, gire novamente a roleta e prossiga da
mesma forma.
·
Vence aquele que conseguir abaixar todas as cartas primeiro.
Roleta
dos coletivos
Descrição: 1 roleta e 20 cartas com
coletivos.
Instruções:
·
Reúna-se com mais três colegas, que terão também
uma roleta e 5 fichas cada um.
·
Gire a sua roleta menor. Faça para o seu colega da
esquerda a pergunta: “Qual é o coletivo de ...?” , completando-a com a palavra
que aparecer no lugar em que a janela parou.
a) Se ele estiver com a resposta, abaixa a carta e gira a roleta para o
próximo coletivo. Assim o jogo segue sucessivamente.
b) Se ele, entretanto, não estiver com a resposta, faça a mesma pergunta
para o próximo colega, e, se for o caso, para o último.
c) Se nenhum deles estiver jogando com a carta que tem a resposta, e você
tiver, abaixe você a carta.
d) Se nem você tiver a resposta, gire novamente a roleta e prossiga da
mesma forma.
·
Vence aquele que conseguir abaixar todas as cartas primeiro.
Saúde em
jogo
Descrição: 1
tabuleiro, 1 clipe, 1 marcador para cada jogador.
Instruções:
·
Cada jogador deve ter um botão diferente ou pelo
menos, de cor diferente. Os jogadores começam escolhendo quem será o primeiro.
Para que não haja problemas, cada um gira o clipe no círculo, e quem tirar o
maior número será o primeiro. Depois o jogo segue o sentido horário, ou seja, o
próximo jogador será o da esquerda do primeiro jogador.
·
Cada jogador, em sua vez, gira o clipe, e com seu
botão, anda o número de casa sorteado, usando o seu botão para isso. Mas não
vale ocupar uma casa em que já esteja um
botão. Se isso acontecer, volte uma casa.
·
Ganha o jogo quem chegar ao final primeiro! Quem não
ganhar, mesmo assim aprende dicas valiosas para cuidar da saúde.
Observação: falta postar as imagens.
PRÓ-LETRAMENTO ALFABETIZAÇÃO E
LINGUAGEM
CURSISTA:
Gildete dos Santos
UE: EMEF.
“Armelinda Espúrio da Silva”
Avaliação do fascículo 3: A Organização do tempo pedagógico e o
Planejamento do ensino e do fascículo 4:
Organização e Uso da Biblioteca Escolar e das Salas de Leitura.
No
fascículo 3: A Organização do tempo
pedagógico e o Planejamento do ensino, é discutido:
• Os tempos da leitura
na sala de aula;
• Os tempos de escrita na sala de aula;
• Planejamento.
• Os tempos de escrita na sala de aula;
• Planejamento.
Observa-se que este
fascículo revela a preocupação com a organização do dia a dia em sala de aula;
aponta o tempo pedagógico e planejamento como fatores imprescindíveis no
processo de ensino-aprendizagem e, o
educador, deve associá-los de maneira
que ambos sejam aproveitados, garantindo assim, a aquisição das capacidades de
aprendizagem de cada aluno.
Compreende-se que o tempo e a diversidade das ações são garantidos por uma rotina composta
por atividades que possibilitem às crianças elaborar a leitura e a escrita em
muitas funções, gêneros e estilos, conhecer e explorar seus suportes diversos-
como livros de literatura, o jornal, as revistas, enciclopédias, livros didáticos,
dicionários, etc.
No fascículo 4: Organização e Uso da Biblioteca Escolar e
das Salas de Leitura, discute-se a
importância de leitura como prática importante na formação de leitores e
escritores competentes, da biblioteca escolar ou da sala de leitura bem
organizada e com acervo de qualidade e possibilidades de uso. Analisam-se
diferentes modalidades de leitura, a diversidade de suportes de textos e a
fundamental mediação do(a) professor(a) e do bibliotecário nessa dinâmica ao
longo do processo de letramento. Por fim, discute-se a relevância do dicionário
como aliado no dia-a-dia da sala de aula.
Compreende-se que no
processo ensino e aprendizagem é fundamental desenvolver nas crianças o hábito
e o gosto pela leitura e fazê-las
perceber a sua importância numa sociedade letrada. Para isso é
necessário familiarizá-las com a diversidade de gêneros: signos verbais, sons, imagens e formas em
movimento ou estáticas; fazer com que construam o hábito de ouvir histórias e
de sentir prazer nas situações que envolvem a leitura; aproximá-las do universo escrito e dos
portadores de escrita para que elas possam manuseá-los, reparar na beleza das
imagens, relacionar o texto e ilustrações, manifestar sentimentos, experiências,
ideias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para
selecionar o que vão ler.
Entende-se também que
o uso do dicionário como recurso didático é de grande valia, pois ele pode auxiliar aos alunos na aquisição da escrita correta
das palavras, promover a reflexão sobre a relação entre a escrita e a fala de
algumas palavras, analisar questões implicadas na leitura e pesquisa de
palavras, visualizar a forma como as palavras estão organizadas no dicionário.
Todos os
procedimentos indicados no fascículo 3: A
Organização do tempo pedagógico e o Planejamento do ensino e no fascículo 4:
Organização e Uso da Biblioteca Escolar e das Salas de Leitura são essenciais no processo do
letramento, na formação do cidadão. Nessa perspectiva, o ato de planejar (
instituição escolar / professor) é sempre um processo que está intimamente
associado ao ato de avaliar. É uma ferramenta que caracteriza-se:
Ação-Reflexão-Ação.
Como uma das boas
consequências deste estudo é a motivação para um olhar mais atento no
planejamento das atividades didáticas. Procuro contemplar os apontamentos que
os fascículos trazem. São exemplos dessa afirmação: diariamente, horário
garantido no começo da aula para a leitura; leitura colaborativa; frequente
renovação da caixinha de livros da sala.
Fico feliz ao verificar que, das várias sugestões
apresentadas nestes fascículos, a maioria é realidade na escola que leciono:
biblioteca com um bom acervo, com opções de leitura para todos os gostos e
idades, local bem iluminado, mesas e cadeiras, existência do Projeto Contando
História, desenvolvido pela professora Marisilda, pela professora Débora e pela
bibliotecária Neusa. Minha ação pedagógica apresenta entre outras coisas,
planejamento da leitura; leitura periódica na biblioteca, leitura diária em
sala de aula, proposta de leitura em casa; leitura em voz alta
(professora/aluno); leitura silenciosa; leitura compartilhada; leitura com
monitoramento; uso do dicionário;
divulgação e propaganda de obra literária.
Atividade para ser realizada em casa: Fascículo 7: atividade 3(p. 18) e atividade 4 (p.
19).
Atividade
3(p. 18):
Pesquisa sobre o emprego de palavras no
plural
Realizando a pesquisa na comunidade escolar, principalmente observando os alunos e alguns funcionários
observa-se a utilização de frases e expressões cotidianas que ferem as regras gramaticais.
Exemplos de frases e
expressões pronunciadas erroneamente:
Ø
Você
lavou as mão?
Ø
Vocês
não lavou as mão.
Ø
Nós
foi ao banheiro.
Ø
Daniel
e Higor aprontou no recreio.
Ø
No
dia que tem jogo nós escuta os palavrão
que eles fala o tempo todo.
Ø
Os
papel é meu.
Ø
Espera
eu, que vou ir também.
Para solucionar essa
questão foram desenvolvidas atividades de leitura e escrita, além da
monitoração oral.
Abaixo segue uma das
atividades de leitura e escrita desenvolvida recentemente.
Dorotéia,
a centopeia
Todo
dia parecia festa no canteiro do jardim. Os insetos viviam felizes! Era cada
brincadeira, cada conversa, cada risada!
Mas
um dos bichinhos andava muito triste. Era Doroteia, a centopeia. Precisava
comprar 50 pares de sapatos e não tinha dinheiro.
-
Temos que ajudar a nossa amiga. – disse a abelha Zizi. O grilo também se
animou:
-
Para comprar sapatões, um parque de diversões!
E
foi isso mesmo que eles fizeram.
Besouros puxaram coisas. Minhocas cavaram
túneis para o trem-fantasma passar. Formigas carregaram gravetos. Mosquitos e
cigarras ensaiaram para a orquestra. Abelhas fizeram doces.
E no fim de alguns dias, abriram o parque
de diversões. Um miniparque que era o máximo! Nunca se viu nada igual. Tudo era pequenino, mas era sensacional.
O fantástico trem-fantasma. O gafanhoto que
dá salto mortal. A aranha que anda em quatro cordas bambas de uma vez. O vaga-lume que engole fogo e depois começa
a brilhar. O carrossel de grilos pulantes, que não pára de rodar.
E todo mundo rindo e se divertindo.
Debaixo das folhas largas, nos
restaurantes, formiguinhas garçonetes serviam coisas gostosas. Comida, música
e alegria em muito boa companhia. Borboletas bailarinas esvoaçavam no ar.
Estava mesmo muito bom. Foi um sucesso de fato.
E com o dinheiro, Dorotéia foi à loja comprar os seus sapatos. O dono
até levou um susto quando ela pediu tantos sapatos iguais, do mesmo tamanho e
da mesma cor. Mas não tinha. Então ela comprou todos diferentes. Botas,
botinhas, chinelos. Alpercatas, tamancos, galochas. Sapatos de todo tipo,
sandálias de toda cor.
E lançou uma nova moda.
Ficou mesmo um amor.
CAMILÃO, O COMILÃO
E OUTRAS HISTÓRIAS Ana Maria Machado Abril Cultural S/A São Paulo
VOCABULÁRIO
1 – Leia e copie:
gravetos — cavacos; pedaços de lenha miúda
pulantes — que pulam
salto mortal — uma volta completa no ar,
sem as mãos tocarem no solo.
túneis — caminhos debaixo da terra
2 – Escreva frases com as palavras novas
aprendidas.
___________________________________________________________
___________________________________________________________ ___________________________________________________________
COMPREENSÃO DO
TEXTO
1 – Quem é Dorotéia?
___________________________________________________________
2 – O que os bichinhos fizeram? Combine as
palavras e escreva frases:
Δ ensaiaram para a orquestra.
Δ cavaram túneis para o trem-fantasma
passar.
Δ puxaram coisas.
Δ fizeram doces.
Δ carregaram gravetos.
3 – Afinal, o que os bichinhos construíram?
__________________________________________________________
4 – O que os bichinhos fizeram para
distrair o público?
a) O gafanhoto_______________________________________________
b) A aranha_________________________________________________
c) O vaga-lume______________________________________________
d) Borboletas _______________________________________________
5 – Para que eles queriam o dinheiro?
_________________________________________________________
_________________________________________________________
6 – Escreva uma história no caderno com o título abaixo:
Sabem
o que eu faço quando um amigo precisa de mim?
Ortografia
SÍLABAS TERMINADAS EM s
1 – Copie e complete as palavras com s na ordem:
as –
es – is – os – us
pa Δ tel flore
Δ ônibu Δ ro Δ to
mi Δ
to aluno Δ e Δ
cola di Δ co
mo Δ quito bota
Δ e Δ trela formiga Δ
fe Δ ta bi
Δ coito urubu Δ ju Δ to
2 – Separe as sílabas:
e s t r e l a ____________ espelho_______________ formigas______________ ginástica______________ disco____________
fósforo_________________ festa______________
Estruturação de Frases
SINGULAS E PLURAL
1 – Leia e observe:
2 – Escreva as frases no plural, de acordo
com o exemplo dado:
ELEFANTE — o elefante um elefante
os elefantes uns
elefantes
menino minhoca borboleta centopeia
cadeira grilo gafanhoto pai
3 – Passe as palavras para o plural,
seguindo os exemplos dados:
Exemplo
1:
Palavras terminadas em ganham
A – E – I – O – U → S →
o menino – os meninos
a minhoca a
formiga a abelha o gafanhoto
o besouro o
mosquito o parque a aranha
Exemplo
2:
Palavras terminadas em ganham
R – S – Z → ES
a flor – as flores
/ o japonês – os japoneses / o rapaz – os rapazes
professor português cartaz
mulher freguês raiz
cantor camponês juiz
doutor mês cruz
Exemplo
3:
Palavras terminadas em trocam o L
por
AL – EL – OL → IS
o animal o
papel o caracol
os animais os
papéis os caracóis
vegetal pastel anzol
quintal cascavel farol
hospital carretel girassol
varal carrossel lençol
Exemplo
4:
IL → IS M
→ NS Ã → ÃS
o barril – os barris o trem – os trens a
romã – as romãs
fuzil nuvem lã
canil folhagem rã
anil imagem irmã
Exemplo
5:
Palavras terminadas em fazem o plural de três
maneiras:
ÃO → ÃOS – ÕES – ÃES
a mão – as mãos o leitão – os leitões o pão – os pães
grão balão cão
irmão fogão alemão
órfão botão guardião
cidadão avião capelão
Exemplo
6:
a) A minhoca cavou um buraco bem fundo na
terra.
b) O gafanhoto pulou de lá para cá bem
alegre
c) O besouro puxou as caixinhas bem
depressa.
d) A centopeia comprou muitos sapatos
coloridos.
7 - Considera a seguinte lista de formas do plural:
Agora elabore uma frase para cada uma.
8 - Completa os espaços em branco, selecionando as palavras destacadas no retângulo e colocando-as no plural de modo a que a frase faça sentido:
a) Todos os __________ eu costumo ir passar férias ao Algarve. b) As __________ de Metro estão cada vez mais modernizadas. c) O excesso de velocidade é a causa de muitas __________ na auto- estrada. d) No Centro Cultural de Belém estão a decorrer várias _________ . e) Os __________ costumam trabalhar em circos. f) No Interior as __________ estão cada vez mais envelhecidas. g) As __________ de Moda dos estilistas mudam consoante a Estação. h) As __________ da Sonae estão em alta. i) O João gosta de assistir às __________ de cinema mais tardias.
Observação:
Para
garantir a aprendizagem na questão
citada (emprego correto dos plurais), pretende-se desenvolver outras
atividades utilizando outros gêneros textuais.
|
Atividade
4 (p. 19):
Pesquisa sobre a supressão de fonemas no final de palavras e o reflexo
disso na escrita
Ao verificar supressão
do” r “ no final de algumas palavras pronunciadas e nas produções
escritas dos alunos, além da monitoração oral, foi proposta a atividade a seguir, com o
objetivo de que eles possam falar e escrever de forma correta.
1)
Leia o poema e copie as palavras que contêm sílabas com r final.
O mar
Eu quero, quero,
Meu bem,
Eu quero ver o mar.
Chegar devagarinho
Bem perto, bem
pertinho
Do mar.
Primeiro, ficar
olhando,
Até a vista se
cansar.
Depois, piso na areia
E na areia quero
deitar.
Mais o que mais
quero,
Meu bem,
É a água do mar no
corpo,
Onda forte vindo
E voltando,
Batendo firme no
corpo.
Eu quero furar as
ondas,
Meu bem,
Até o corpo doer.
Depois, faço castelos
De areia para nós
dois,
De areia pro mar
levar.
Eu quero ver e sentir
o mar,
Meu bem.
Sou mineiro de água
doce
E quero sentir o sal.
Sou mineiro de rio
manso,
Meu bem,
Quero ouvir o gigante
bufar.
Elias José. Lua no
brejo. Porto Alegre. Mercado Aberto, 1987.
Palavras que contêm sílabas com r final:
_____________________________________________________
_____________________________________________________
Estas
palavras pertencem as seguintes classes gramaticais:
_________________________________________________________________________________________________________
2)
Escreva outras palavras grafadas com a letra R, separando-as conforme o que se
pede no quadro abaixo.
Palavras
com
|
Escrita
|
Separação
em silaba
|
R
no final da sílaba
|
||
RR
|
||
R
acompanhado de uma consoante
|
||
R
no final da palavra
|
3)
Leia as palavras da lista e elabore frases no caderno.
prato,
sogra, carta, rua, porta, certo, carinho, carrossel, barata, corrida, ator, caro,
marido, rato, rede, cantor, lar, falar, carro, cachorro, cravo, braço, robô,
morto.
4) Leia o texto abaixo e destaque as palavras grafadas com “r”. Em
seguida elabore uma cruzadinha com as palavras destacadas.
O SIRIGAITA
Era uma vez um jovem siri muito
sensível. Ele tinha uma grande vocação artística. O problema é que não sabia
onde aplicar os seus talentos. Tentou tudo: pintura, escultura na areia e até
mesmo escrever versinhos na beira-mar.
Infelizmente,
suas garras desajeitadas não conseguiam segurar nem pincel, nem caneta. Então o
siri resolveu experimentar a música. Achou que poderia tocar qualquer
instrumento. Começou pelo violão. Suas pinças enroscaram nas cordas. Tentou o
piano. Não alcançou o teclado. Quando caiu do trombone teve uma ideia de gênio.
Descobriu que tinha nascido para tocar gaita. As duas patinhas seguravam o
instrumento bem em frente a sua boca.
O sucesso foi tamanho
que ele até mudou de nome. Ficou sendo o Sirigaita. Virou um grande concertista e já tocou em muitos
países do mundo, entre os quais a Síria e o
Sirianca. Ficou tão famoso que acabou se casando com uma talentosa
cantora lírica chamada Siriema. Os dois
formam um belo casal, que se apresenta em sensacionais duetos. O siri com a gaita e a Siriema com o
gogó. Ambos bem afinados pela nota SI.
a)
Faça uma lista de palavras que indica profissões e que são grafadas com “r” no
final. Faça uso do dicionário.
b)
Pesquise em jornais, revistas palavras grafadas com “r” no final. Recorte-as e cole-as no caderno. Em seguida
crie frases com algumas delas.
c) Leia as palavras
abaixo em voz alta. Depois, escreva sua conclusão sobre os sons do r nestas palavras.
era – siri – pintura – versinhos – mar – tocar
|
Conclusão:
_______________________________
_________________________________________
_________________________________________
Fascículo 7 - Atividade 7, p.36
Reflexões sobre as dimensões de
um texto
EMEF. “Armelinda Espúrio da Silva”
Professora: Gildete dos Santos
Ano de ensino: 5º ano A
Disciplina: Língua Portuguesa
Proposta
de uma aula de leitura considerando: o contexto, o texto,
o infratexto e o intertexto
Tema: Conto clássico / Paródia
Tempo estimado: Três aulas de cinquenta minutos
Tempo estimado: Três aulas de cinquenta minutos
Objetivos
A aula aqui sugerida é um dos caminhos para possibilitar a formação de leitores capacitados a participar das diferentes práticas de leitura da nossa sociedade. Para tanto, é preciso criar oportunidades para que os alunos:
. constituam procedimentos de exploração do livro enquanto portador;
. desenvolvam capacidades leitoras de recuperação do contexto de produção do texto de modo a articulá-lo no processamento das ideias do texto;
. constituam comportamento leitor, implicados na socialização e necessidade de compartilhar ideias e opiniões acerca de material de leitura escolhido.
A aula aqui sugerida é um dos caminhos para possibilitar a formação de leitores capacitados a participar das diferentes práticas de leitura da nossa sociedade. Para tanto, é preciso criar oportunidades para que os alunos:
. constituam procedimentos de exploração do livro enquanto portador;
. desenvolvam capacidades leitoras de recuperação do contexto de produção do texto de modo a articulá-lo no processamento das ideias do texto;
. constituam comportamento leitor, implicados na socialização e necessidade de compartilhar ideias e opiniões acerca de material de leitura escolhido.
Material necessário: Livro da história de “Chapeuzinho Vermelho” (Maurício
de Sousa) , cópias das paródias “UMA MENINA CHAMADA CHAPEUZINHO AZUL”
(Flávio de Souza, livro: Que história é essa? 2. São
Paulo, Companhia das Letrinhas, 2000) e Chapeuzinho Preto (escrito por Lelê), folhas com roteiro
de questões sobre as histórias lidas, caderno para registro, lápis, borracha,
folhas de linguagem.
Atividades considerando aspectos importantes da composição de um texto, tais como: contexto, texto, infratexto, intertexto e procurando trabalhar todas essas dimensões, através da interação foram desenvolvidas as seguintes estratégias:
1. Organização dos alunos em duplas.
2 . Aquecendo para a Leitura:
Ø Fazer uma sondagem
com os alunos a respeito do que seja um conto. Para isso, faça perguntas para
que sejam respondidas oralmente.
a) Quem poderia nos dizer o que é um
conto?
b) Quais os contos vocês se
lembram de já terem lido?
Ø Perguntar à turma que personagens costumam aparecer em contos de
fadas. E em que lugares as histórias
costumam se passar.
Ø Ler para a turma os títulos das
narrativas “Uma menina chamada Chapeuzinho Azul”,
Chapeuzinho Preto”, “Chapeuzinho Verde” e
Chapeuzinho Vermelho” . Perguntar o que eles acham desses títulos? Deixar que falem livremente sobre suas expectativas a
respeito da narrativa, sugeridas pelo título.
Ø Em seguida, anunciar que todos irão ler algumas paródias que lembram um conto conhecido. Distribuição para cada dupla uma
cópia das narrativas.
Ø Leitura individual e
silenciosa pelos alunos da história.
Ø Leitura oral, da
história por um aluno ou pela professora.alunos.
Ø Fazer uma exploração geral dos textos, fazendo perguntas para a classe
sobre os seguintes aspectos:
a. Que tipo de texto é este ? Como você descobriu, pelo título? Pelas gravuras? Conhecimento do autor?
b. Quem é o autor (brasileiro, estrangeiro)? Onde você encontrou essa informação? Mostre para todos os colegas!
c. Há algum outro lugar nos textos que apresente informações sobre o autor? Você já leu alguma obra desses autores? Qual? Gostou? Por que? Leria outra? Por que?
d . As ilustrações conferem com a história? Por quê? Dê uma olhada nas ilustrações, dentro do livro: o que você acha que vai encontrar na história? Por quê?
a. Que tipo de texto é este ? Como você descobriu, pelo título? Pelas gravuras? Conhecimento do autor?
b. Quem é o autor (brasileiro, estrangeiro)? Onde você encontrou essa informação? Mostre para todos os colegas!
c. Há algum outro lugar nos textos que apresente informações sobre o autor? Você já leu alguma obra desses autores? Qual? Gostou? Por que? Leria outra? Por que?
d . As ilustrações conferem com a história? Por quê? Dê uma olhada nas ilustrações, dentro do livro: o que você acha que vai encontrar na história? Por quê?
Ø Interpretação dos textos de forma escrita.
3 . Entrelaçando
3 . Entrelaçando
Ø Perguntar qual é a história que estas paródias lembram. Solicitar que justifiquem a resposta.
Ø Conversar sobre o conto. Dirigir a conversa, fazendo
perguntas sobre as personagens, o espaço e o tempo da ação, a linguagem, o
narrador, o conflito.
Ø Trocar ideias sobre a maneira
como protagonista e antagonista são caracterizados nos contos de fada.
Ø Definir o que é paródia.
Ø Utilização da
imaginação para construção de uma outra história (produção de texto – uma
paródia).
TEXTOS E
ATIVIDADES
CHAPEUZINHO VERMELHO
Chapeuzinho Vermelho era uma boa menina, que vivia numa pequena vila
perto da floresta. Recebeu esse apelido
porque usava um capuz de veludo vermelho que sua avó mandou fazer e deu de
presente para ela.
Um dia, sua mãe preparou alguns bolinhos e pediu que Chapeuzinho
Vermelho os levasse para a sua avó, que andava meio adoentada.
A casa da avó ficava numa vila vizinha e, para chegar lá, era preciso
atravessar uma floresta.
Quando Chapeuzinho começou a entrar na floresta, encontrou o Lobo Mau,
que ficou com muita vontade de ver aquela menina saudável e de pele tão
branquinha transformar-se numa apetitosa refeição. Mas o espertalhão não
pôde fazer nada com ela, por causa da
presença de alguns lenhadores que trabalhavam por perto.
Então, o Lobo Mau resolveu perguntar para onde aquela menina estava
indo. E, Chapeuzinho Vermelho, sem desconfiar de nada, respondeu:
– Vou levar uns bolinhos para a minha vovozinha, que está doente.
– Ela mora muito longe?
– Mora depois daquele moinho que se avista lá longe, muito longe, na
primeira casa da vila.
– Muito bem – continuou o Lobo –, também vou visitá-la, sabia? Eu sigo
por este caminho, aqui, e você por aquele lá. Vamos ver quem chega primeiro?
O Lobo saiu correndo a toda velocidade pelo caminho mais curto, enquanto
Chapeuzinho Vermelho, sem desconfiar de nada, seguia pelo caminho mais longo,
distraindo-se com amoras, correndo atrás de borboletas e tentando fazer um
buquê com algumas florzinhas que ia encontrando.
O Lobo não levou muito tempo para chegar à casa da avó e foi logo
batendo na porta: toc, toc, toc!
– Quem é? – perguntou a vovó.
– É a sua netinha, Chapeuzinho Vermelho – respondeu o Lobo Mau,
disfarçando a voz. – Trouxe uns bolinhos para a senhora – continuou o malvado.
A boa vovozinha, que estava acamada e não se
sentia muito bem, gritou:
– Pode entrar, querida. A porta não
está trancada.
Assim que abriu a porta, o Lobo Mau partiu para cima da vovozinha. Ela
seria o “prato de entrada” da sua refeição.
Então, ele ouviu um barulho do lado de fora! Só podia ser Chapeuzinho
Vermelho! O Lobo, contrariado, falou para a vovozinha:
– Vou guardar você no armário, para a sobremesa!
Em seguida, colocou a touca da vovó, e deitou na cama dela.
Logo depois, Chapeuzinho Vermelho bateu na
porta da casa da vovó.
– Quem é? – perguntou o Lobo Mau.
Chapeuzinho Vermelho estranhou aquela voz grossa, mas pensou que, talvez,
a vovó estivesse rouca e respondeu:
– Sou eu, a sua netinha. Trouxe uns bolinhos que a mamãe mandou com muito
carinho.
E o Lobo Mau, suavizando um pouco mais a voz, continuou:
– Pode entrar. A porta está destrancada, é só girar a maçaneta e
empurrá-la.
Ao encontrar o Lobo Mau, que estava de touca e coberto até o focinho,
Chapeuzinho Vermelho ficou olhando... olhando... olhando... e, curiosa, começou
a perguntar:
– Nossa, vovó! Pra que essas orelhas tão grandes?
– São para ouvir você melhor, minha netinha – respondeu o lobo.
– E esses olhos tão grandes, vovozinha?
– São para ver você melhor, queridinha.
– E pra que essa boca tão grande?
O Lobo não aguentou mais e pulou pra cima da menina, gritando:
– É para comer você! Ah, ah, ah...
Chapeuzinho Vermelho correu pela casa, gritando apavorada e tentando
escapar das garras do Lobo Mau.
Nessa hora, um jovem caçador que estava passando perto dali ouviu os
gritos da menina e correu para ajudá-la.
Assustado com o bravo rapaz, o Lobo Mau pulou pela janela, sumiu no meio
da floresta e nunca mais apareceu
por ali...
Chapeuzinho Vermelho e sua avó, salvas e felizes da vida, convidaram o
jovem caçador para comer uns bolinhos e tomar chá com elas. Afinal, depois de
tantos apuros, nada melhor do que um bom lanchinho!
SOUSA, Maurício de.
Contos de Andersen, Grimm e Perrault por Mauricio de Sousa. São Paulo,
Girassol, 2008.
1
– A localização da casa da avó de Chapeuzinho é indicada em dois momentos na
narrativa: pelo narrador e pela personagem Chapeuzinho Vermelho no seu diálogo
com o Lobo. Retire do texto estes trechos.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
2 – Qual é o sentido da
expressão “prato de entrada”, empregada no trecho “Assim que abriu a porta, o
Lobo Mau partiu para cima da vovozinha. Ela seria o “prato de entrada” da sua
refeição.” (16º parágrafo).
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
3
– Releia o quarto parágrafo e responda às questões:
“Quando Chapeuzinho
começou a entrar na floresta, encontrou o Lobo Mau, que ficou com muita vontade de ver aquela menina saudável e de pele tão
branquinha transformar-se numa apetitosa refeição. Mas o espertalhão não pôde fazer nada com
ela, por causa da presença de alguns lenhadores que trabalhavam por perto.”
a)
Que relação o termo destacado “mas”, que introduz uma frase, estabelece com a
frase anterior?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
b)
Os termos “espertalhão” e “ela” substituem que palavras no texto?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Para
entender este texto, vamos analisar as perguntas e respondê-las. Volte ao texto
sempre que necessário.
4
– Qual o efeito de sentido produzido pela construção destacada no 33º parágrafo:
“– É pra comer você! Ah, ah, ah...”?
____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
5
– Contos de fadas apresentam algum(ns) ensinamento(s). Que
ensinamento(s)
pode(m) ser extraído(s) do conto “Chapeuzinho
Vermelho”?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
6 – Volte ao texto e destaque o diálogo
estabelecido pelo Lobo Mau e a avó de Chapeuzinho Vermelho.
___________________________________________________________________________
CHAPEUZINHO VERDE
Era uma vez, numa pequena vila, perto de uma verdejante floresta, uma
menina de olhos cor de esmeralda.
Todos gostavam muito dela, e sua avó mais ainda, tanto que lhe deu de
presente uma capinha com capuz. A roupa era verde-dólar, quer dizer,
verde-musgo, e a menina ia com ela para
tudo quanto é lugar. Por causa disso, as pessoas começaram a chamá-la de Chapeuzinho Verde.
Tudo ia calmo e tranquilo até que um dia sua mãe disse:
– Chapeuzinho, leve essa torta de limão para a sua avó, que vive lá no
meio da floresta. Ela é muito avarenta para
comprar um docinho e, se a gente não manda uma coisinha de vez em
quando, ela vai acabar magra feito um palito.
– Pode deixar, mamãe, vou levar a
torta para a Vovó. A senhora pode me dar
dinheiro para o ônibus?
– Mas para lá não tem ônibus!
– Ah, é, esqueci. Então, me dá dinheiro para a sola de sapato?
– Nunca vi menina para gostar tanto assim de dinheiro! É igualzinha à avó. Tá bom, pega. Mas tome
muito cuidado. Não saia do caminho porque a floresta é perigosa.
Então a menina colocou a torta de limão numa cesta, deu um beijo na mãe
e partiu.
No caminho, ela cantava assim:
“Pela estrada afora,
Eu vou tão mesquinha.
E pedirei mais grana
Para a vovozinha.”
Chapeuzinho entrou pela floresta e foi andando, andando, até que, de
repente, o Lobo saiu de trás de uma moita.
– Bom dia, menina do chapeuzinho verde.
– Bom dia, senhor.
– O que você leva nessa cesta?
– Uma torta de limão.
– Para mim?
– Só se o senhor tiver dinheiro para
comprá-la.
– Não tenho nem um centavo.
– Então vou levá-la para a minha avó que vive na Casa Verde lá no meio
da floresta.
Aí o Lobo pensou: “Todo mundo fala que a velhinha da casa verde tem um
monte de joias. Acho que vou comer a avó, a menina e ainda vou roubar as joias.”.
Mas ele não podia atacar Chapeuzinho ali, no meio do caminho, pois algum caçador
que estivesse por perto poderia escutar os gritos da menina.
Foi quando o Lobo teve uma ideia e disse:
– Está vendo aquela trilha? Ela também vai até a casa de sua avó. É um pouco
mais comprida, mas tem uma fonte onde as
pessoas jogam moedas. Por que não vai por ali e pega umas para você?
– Que boa ideia! Vou fazer isso mesmo!
Assim, Chapeuzinho pegou o outro caminho, ficou catando moedinhas e nem
viu o tempo passar.
Enquanto isso, o Lobo foi pelo caminho mais curto até a casa da avó.
Quando chegou, bateu na porta:
– Tuc, tuc, tuc.
– Quem é? – perguntou a velhinha lá de dentro.
– Sou eu, sua netinha, vim trazer uma torta de limão para a senhora –
falou o Lobo disfarçando a voz.
A Vovó levantou-se, viu se seu cofre estava bem trancado (ela achava que
a neta estava de olho nas suas joias) e
abriu a porta. Quando fez isso, nem teve tempo de abrir a boca de espanto,
porque o Lobo pulou sobre ela e
devorou-a de um só bocado. Glupt!
Depois ele pensou em roubar as joias da Vovó, mas, como precisava fazer
a digestão, deitou-se para esperar Chapeuzinho.
Finalmente, quando ela chegou à casa da avó, bateu na porta:
– Tuc, tuc, tuc.
– Quem bate? – perguntou o Lobo imitando a voz da Vovó.
– Sou eu, sua netinha.
– Entre, minha querida, eu não via a hora de você chegar.
Chapeuzinho abriu a porta
lentamente e foi até a cama da avó. O Lobo estava embaixo das cobertas e, usando
a touca, de modo que só podia ver um
pouco de sua cara. A menina, percebendo que havia alguma coisa esquisita por
ali, perguntou:
– Vovó, por que tem orelhas tão grandes?
– Para ouvir o tilintar das moedas.
– E esses olhos tão grandes?
– São para ver os extratos do banco.
– E essas mãos tão grandes?
– São para contar dinheiro mais rápido.
– E esse nariz tão grande?
– É para sentir o cheiro das notas.
– E essa boca tão grande?
Então, o Lobo parou de imitar a Vovó e falou com sua voz terrível:
– Essa é pra te comer!
Depois disso, ele saltou sobre a menina e a engoliu à vista, ou seja, de
uma só vez. E
aí, foi tirar outra sonequinha. Como estava com a barriga muito cheia, logo começou
a roncar bem alto. Tão
alto que um caçador escutou
aquele barulho e resolveu
dar
uma olhada.
Quando abriu a porta e viu o Lobo dormindo com aquele barrigão, o
Caçador pensou: “Puxa vida, esse lobo é de uma raça bem rara! Se eu tirar a pele dele, poderei vendê-lo e ficarei rico.”.
Então, o Caçador colocou balas em sua espingarda, apontou para o Lobo
e, CABUM!, matou o bicho.
Depois, quando estava abrindo sua barriga com cuidado para não estragar
a pele, viu que Chapeuzinho Verde e sua avó estavam lá dentro. Como não é
todo dia que aparecem oportunidades de se ganhar algum dinheiro extra, o Caçador disse:
– Olha, eu posso tirar vocês duas
daí, mas isso vai me tomar muitas horas, então,
antes de começar,
eu queria saber se vocês poderiam
me pagar por esse trabalho.
– Pode pegar as minhas joias que estão no
cofre – disse a Vovó.
– E eu tenho moedinhas que apanhei pelo caminho –
falou Chapeuzinho.
Então, o Caçador pegou as joias, as moedinhas e tirou
as duas de dentro da barriga do Lobo.
E a moral dessa história é: “O dinheiro não traz felicidade e atrai um
montão de malandros.”
TORERO, José Roberto
& PIMENTA, Marcus Aurelius. Chapeuzinhos coloridos. Rio de Janeiro,
Objetiva, 2010.
1
– Escreva:
a)
Nome do texto: _________________________________________________
b)
Nome do autor: _________________________________________________
c)
Personagens:
__________________________________________________
d)
características :
>
Chapeuzinho Verde: ______________________________________________
________________________________________________
>
Lobo: ______________________________________________________
______________________________________________________
2 –
Destaque do texto as palavras desconhecidas. Em seguida pesquise no dicionário
o significado de cada uma, registrando
no caderno.
3 - Por que o Lobo
Mau parou Chapeuzinho Verde para
lhe perguntar para onde ia, se a própria música cantada pela menina já dizia o
destino?
______________________________________________________
______________________________________________________
4 - O caçador entra na história por acaso ou ele já sabia o que Chapeuzinho estava prestes a ser devorada pelo lobo na casa da Vovó?
4 - O caçador entra na história por acaso ou ele já sabia o que Chapeuzinho estava prestes a ser devorada pelo lobo na casa da Vovó?
______________________________________________________
______________________________________________________
5 - A história apresenta
uma versão diferente da original, em que sentido? E qual é a referência da cor
verde em seu contexto?
______________________________________________________
______________________________________________________
6 – Você concorda
com a moral da história que o autor escreveu? Justifique sua resposta.
_____________________________________________________
______________________________________________________
_____________________________________________________
A última história das Chapeuzinhos:
Chapeuzinho Preto
Lelê
Lelê
Era uma vez, numa vila perto de uma
floresta bem escura, uma menina de olhos e cabelos negros. Todo mundo gostava dela, e a avó dela
mais ainda, tanto que decidiu fazer uma pequena capa com capuz para ela. A roupa era muito elegante, toda de veludo negro, e a menina andava para cima e
para baixo com ela. Por conta disso, as pessoas começaram a chamá-la de
Chapeuzinho Preto.
Um dia, a mãe de Chapeuzinho disse:
- Filha, leve estas jabuticabas para sua avó, que vive lá no meio da floresta.
Um dia, a mãe de Chapeuzinho disse:
- Filha, leve estas jabuticabas para sua avó, que vive lá no meio da floresta.
- Pode
deixar, mamãe, eu vou e volto num minuto.
- Mas olhe, não saia do caminho porque a floresta é perigosa.
Então a menina colocou as jabuticabas numa cesta, deu um beijo na mãe e partiu. No caminho, ela cantava:
- Mas olhe, não saia do caminho porque a floresta é perigosa.
Então a menina colocou as jabuticabas numa cesta, deu um beijo na mãe e partiu. No caminho, ela cantava:
“Pela estrada afora,
Eu vou depressinha,
Levar essas frutas
Para a vovozinha.”
Chapeuzinho entrou pela floresta. A cada passo as árvores se fechavam e a mata ficava mais escura. Mas ela não sentia medo e apenas cantava sua musiquinha.
Assim foi até que, de repente, o Lobo saiu de trás de uma moita e falou:
- Bom dia, menina do Chapeuzinho Preto.
- Bom dia, senhor.
- O que você leva nesta cesta?
- Algumas jabuticabas.
- Hum! São para mim?
- Não, elas são para a minha avó, que vive no meio da floresta.
Naquela hora o Lobo pensou: “Minha fome é interminável. Um dia, com certeza, eu comerei esta pequena.”
Mas o Lobo não queria comer Chapeuzinho ali, no meio do caminho, pois as refeições devem ser feitas nas horas certas. Então ele disse:
- Está vendo aquela trilha? Ela também vai até
a casa de sua avó. É um pouco mais comprida, mas está cheia de tulipas. Por que
você não vai por ali e leva umas flores para ela.
- Supimpa, senhor! Vou fazer isso mesmo!”
Assim, enquanto Chapeuzinho pegou o outro caminho, o Lobo foi por um atalho até a casa da avó. Quando lá chegou, tocou a campainha:
- Blem, blem, blem.
- Quem é?”- perguntou a velhinha lá de dentro.
- Sou eu, sua netinha”,- falou o Lobo disfarçando a voz - Vim trazer jabuticabas para a senhora.
A Vovó então pôs seus óculos e abriu a porta.
Quando viu que era o Lobo e não Chapeuzinho quem estava lá, falou:
- Ah, é você? Sabia que viria me buscar um dia.
- Entre, não repare na bagunça.
Depois de dar um suspiro, o Lobo engoliu a avó e deitou na cama para esperar Chapeuzinho.
A menina vinha andando lentamente pela mata, mas tão lentamente que nem viu o tempo passar.
Finalmente, quando chegou à casa da avó, tocou a campainha:
- Blem, blem, blem.
- Quem é? - perguntou o Lobo lá de dentro, com voz rouca.
- Sou eu, sua netinha, vovó.
- Entre, querida.
Chapeuzinho abriu a porta e foi até a cama da avó. O Lobo estava embaixo das cobertas e usava touca, de modo que só se podia ver uma parte do seu rosto. Percebendo que havia alguma coisa estranha por ali, ela foi se olhar no espelho.
Foi aí que ela viu que tinha passado muito tempo colhendo tulipas. Tanto tempo que já era uma mulher. Então, olhando no espelho, ela perguntou para ela mesma:
- Por que eu tenho orelhas tão grandes?
E ela se respondeu:
- Supimpa, senhor! Vou fazer isso mesmo!”
Assim, enquanto Chapeuzinho pegou o outro caminho, o Lobo foi por um atalho até a casa da avó. Quando lá chegou, tocou a campainha:
- Blem, blem, blem.
- Quem é?”- perguntou a velhinha lá de dentro.
- Sou eu, sua netinha”,- falou o Lobo disfarçando a voz - Vim trazer jabuticabas para a senhora.
A Vovó então pôs seus óculos e abriu a porta.
Quando viu que era o Lobo e não Chapeuzinho quem estava lá, falou:
- Ah, é você? Sabia que viria me buscar um dia.
- Entre, não repare na bagunça.
Depois de dar um suspiro, o Lobo engoliu a avó e deitou na cama para esperar Chapeuzinho.
A menina vinha andando lentamente pela mata, mas tão lentamente que nem viu o tempo passar.
Finalmente, quando chegou à casa da avó, tocou a campainha:
- Blem, blem, blem.
- Quem é? - perguntou o Lobo lá de dentro, com voz rouca.
- Sou eu, sua netinha, vovó.
- Entre, querida.
Chapeuzinho abriu a porta e foi até a cama da avó. O Lobo estava embaixo das cobertas e usava touca, de modo que só se podia ver uma parte do seu rosto. Percebendo que havia alguma coisa estranha por ali, ela foi se olhar no espelho.
Foi aí que ela viu que tinha passado muito tempo colhendo tulipas. Tanto tempo que já era uma mulher. Então, olhando no espelho, ela perguntou para ela mesma:
- Por que eu tenho orelhas tão grandes?
E ela se respondeu:
- É porque passei
muito tempo na mata e elas cresceram.
- E estes olhos tão grandes?
- É porque agora posso ver mais coisas.
- E estas mãos tão grandes?
- E porque agora posso alcançar o que antes não alcançava.
- E este nariz tão grande?
- É porque agora sou dona do meu próprio nariz.
- E essa boca tão grande?
- É porque já posso falar por mim mesma. - disse Chapeuzinho.
Depois disso ela virou-se para o Lobo e perguntou:
- Onde está minha vovó?
- Eu a engoli. - respondeu ele.
- E quem é você?
- Sou o Lobo dos lobos. As pessoas me chamam de Tempo.
- Você também vai me engolir?
- Vou, mas não agora. Vamos comer estas jabuticabas?
Então eles comeram bastante e tiraram uma sonequinha. Como estavam com a barriga cheia, começaram a roncar alto, mas tão alto que um caçador que estava andando por ali escutou o barulho e resolveu dar uma olhada.
Quando abriu a porta, o Caçador, que já era bem velho, colocou balas em sua espingarda e deu dois tiros no Lobo. Mas as balas passaram por ele e não lhe fizeram nenhum estrago. Aí o Caçador perguntou:
- Lobo maldito!, o que posso fazer para vencê-lo?
- Isso é impossível, caro Caçador, mas nós podemos ser amigos.
- Como?, se um dia você vai me engolir?
- Ora, vamos ser amigos enquanto esse dia não chega.
E dizendo isso o Lobo pegou as duas jabuticabas que sobraram, deu a menor para o Caçador e a maior para Chapeuzinho, e saiu pela janela dizendo:
- Até breve.
E, assim, todos ficaram felizes: O Caçador porque reconheceu que não podia vencer o Lobo. A Vovó porque teve uma vida feliz e demorou para ser engolida. E Chapeuzinho Preto porque aprendeu uma lição:
“Deve-se comer as jabuticabas sem pressa.”
- E estes olhos tão grandes?
- É porque agora posso ver mais coisas.
- E estas mãos tão grandes?
- E porque agora posso alcançar o que antes não alcançava.
- E este nariz tão grande?
- É porque agora sou dona do meu próprio nariz.
- E essa boca tão grande?
- É porque já posso falar por mim mesma. - disse Chapeuzinho.
Depois disso ela virou-se para o Lobo e perguntou:
- Onde está minha vovó?
- Eu a engoli. - respondeu ele.
- E quem é você?
- Sou o Lobo dos lobos. As pessoas me chamam de Tempo.
- Você também vai me engolir?
- Vou, mas não agora. Vamos comer estas jabuticabas?
Então eles comeram bastante e tiraram uma sonequinha. Como estavam com a barriga cheia, começaram a roncar alto, mas tão alto que um caçador que estava andando por ali escutou o barulho e resolveu dar uma olhada.
Quando abriu a porta, o Caçador, que já era bem velho, colocou balas em sua espingarda e deu dois tiros no Lobo. Mas as balas passaram por ele e não lhe fizeram nenhum estrago. Aí o Caçador perguntou:
- Lobo maldito!, o que posso fazer para vencê-lo?
- Isso é impossível, caro Caçador, mas nós podemos ser amigos.
- Como?, se um dia você vai me engolir?
- Ora, vamos ser amigos enquanto esse dia não chega.
E dizendo isso o Lobo pegou as duas jabuticabas que sobraram, deu a menor para o Caçador e a maior para Chapeuzinho, e saiu pela janela dizendo:
- Até breve.
E, assim, todos ficaram felizes: O Caçador porque reconheceu que não podia vencer o Lobo. A Vovó porque teve uma vida feliz e demorou para ser engolida. E Chapeuzinho Preto porque aprendeu uma lição:
“Deve-se comer as jabuticabas sem pressa.”
1 - Em sua
opinião o que o autor quis nos passar com as cores utilizadas na primeira gravura que aparece nesta história?
_____________________________________________________
2 - Quem é o narrador desta história?
______________________________________________________
3 – Nesta narrativa:
- Quem é Chapeuzinho Preto?
_____________________________________________________
- Quem é o Lobo Mau?
______________________________________________________
Como você chegou a esta conclusão?
______________________________________________________
4 - O que o narrador diz que pode
nos dar pistas sobre o caráter do velho?
______________________________________________________
5 - Explique
com suas palavras a moral desta história: “Deve-se comer as jabuticabas
sem pressa.”
______________________________________________________
6 – Faça de conta que você foi
convidado(a) pelo autor para escrever uma outra moral para esta história. O que
você escreveria?
______________________________________________________
_____________________________________________________
______________________________________________________
UMA MENINA CHAMADA CHAPEUZINHO
AZUL
Aposto que você adivinhou que essa menina conhecida pelo apelido de
Chapeuzinho Azul era irmã daquela outra menina conhecida pelo apelido de
Chapeuzinho Vermelho.
As
duas meninas ganharam seus chapeuzinhos no mesmo dia. Foi no Dia da Criança de
mil, seiscentos e me esqueci. Elas gostaram tanto de ganhar seus chapeuzinhos
que até se esqueceram de ficar bravas porque não tinham ganhado as bonecas que
tanto queriam.
Esses chapeuzinhos na verdade eram duas capinhas com capuz, mas todo
mundo conhece a história
da menina que ganhou a roupinha vermelha como
“Chapeuzinho Vermelho”, então vamos fingir que as capinhas com capuz eram
chapeuzinhos, está bem?
Naquele dia em que a menina do chapeuzinho vermelho saiu de casa para
levar doces para a vovozinha que estava doente e se encontrou com o lobo etc. e
tal, a irmã dela ficou em casa. Ela passou o dia todo no quarto
porque estava com gripe.
Ninguém nunca ouviu falar na Chapeuzinho Azul
porque ela nunca teve um dia tão agitado como o da irmã dela. Ninguém nunca
ouviu falar também do pai das duas meninas porque quando a Chapeuzinho Vermelho
foi pela estrada afora bem sozinha, o pai dela estava na cidade, que ficava não
muito ali por perto. Ele saía de casa todo dia bem cedinho e só voltava de noite.
Porque trabalhava, junto com muitos outros homens, na construção de uma ponte
que estava sendo feita sobre um grande rio.
Ninguém nunca ficou sabendo também que a Chapeuzinho Vermelho tinha uma
outra avó. Isso é fácil de imaginar, porque afinal as crianças geralmente têm
duas avós, a mãe da mãe e a mãe do pai. Essa outra avó era mãe do pai. Aquela
que quase virou comida de lobo era a mãe da mãe.
Essa
outra avó das Chapeuzinhos se chamava Iolanda, mas todo mundo a chamava de Vó
Gorda, você pode imaginar por quê, né?!! Mas, ela não se importava com esse
apelido, e até achava graça. Então, a Vó Gorda saiu lá da casinha dela com uma
cestinha de doces para levar para a Chapeuzinho Azul que, como eu já contei,
estava gripada, coitadinha.
No caminho para a casa da
netinha, a avó se encontrou com um lobo. Um lobo tão Lobo Mau quanto aquele que
enganou a Chapeuzinho Vermelho. E esse outro Lobo Mau tentou enganar a Vó
Gorda, dizendo para ela ir pelo caminho da floresta. Mas como ela não era boba,
foi pelo caminho mais curto e chegou antes do Lobo Mau. E quando ele chegou
pronto para comer a Chapeuzinho Azul e a avó dela, deu de cara com o pai das
meninas, que já tinha voltado do trabalho. Ele estava esperando pelo lobo na
frente da casa com sua espingarda em punho. Lá dentro a Chapeuzinho
Azul, a mãe dela e a Vó Gorda espiavam pela janela e riam.
O
lobo, que era tão Lobo Mau quanto o outro, mas também tão esperto quanto a Vó
Gorda, quando viu a espingarda, deu um tchauzinho de longe e deu no pé. Na
noite desse mesmo dia, a Chapeuzinho Vermelho chegou acompanhada pelo caçador e
contou sua aventura. Foi por isso que os pais das meninas nunca mais deixaram
as duas andarem sozinhas pela floresta.
Depois do jantar, as duas irmãs pediram para comer os doces que a Vó
Gorda tinha trazido em sua cestinha. Mas ela deu uma gargalhada e confessou que
tinha ficado com fome no caminho e foi beliscando, beliscando, beliscando e,
quando chegou, a cesta já estava vazia.
Flávio de
Souza, livro: Que história é essa? 2. São Paulo, Companhia das
Letrinhas, 2000.
Responda as questões a seguir, de acordo com o
texto que você acabou de ler.
1 - Marque, com um X, a
alternativa correta.
A história que você acabou de ler é
(A) um
poema (
C) uma lenda
(B) um
conto (
D) uma história em quadrinhos
2 - Explique o significado
das palavras/expressões destacadas, de acordo com o texto.
a) “E quando ele chegou pronto para comer a
Chapeuzinho Azul e a avó dela, deu de cara com o pai das
meninas, que já tinha voltado do trabalho.”
______________________________________________________
b) “O lobo, que era tão Lobo Mau quanto o outro,
mas também tão esperto quanto a Vó Gorda, quando viu a espingarda, deu um
tchauzinho de longe e deu no pé.”
______________________________________________________
c) “Mas ela deu uma gargalhada e confessou que
tinha ficado com fome no caminho e foi beliscando, beliscando, beliscando e,
quando chegou, a cesta já estava vazia.”
______________________________________________________
d) “Aposto que você adivinhou que
essa menina conhecida pelo apelido de Chapeuzinho Azul era irmã daquela outra
menina conhecida pelo apelido de Chapeuzinho Vermelho.”
______________________________________________________
3 - “ ...no Dia das Crianças
de mil, seiscentos e me esqueci ... as irmãs ganharam:
(A) bonecas
(B) cestas de doces
(C) chapeuzinhos
(D) chocolates
4 - No texto, o autor concluiu que as
meninas gostaram muito do presente que elas ganharam.
O autor chegou a esta conclusão porque as meninas
(A) agradeceram muitas vezes
a pessoa que lhes dera o presente.
(B) deram pulos de alegria,
beijaram e abraçaram quem as deu o presente.
(C) esqueceram de ficar
bravas porque não tinham ganhado as bonecas que tanto queriam.
(D) usaram o presente logo
que ganharam.
5 - Chapeuzinho Azul e o pai das meninas não ficaram
conhecidos na história de Chapeuzinho Vermelho por que...
Coloque V se as explicações forem
verdadeiras e F se forem falsas.
___ A menina enganava as pessoas e
ficou de castigo no quarto.
___ O pai tinha falecido e não pode
participar das aventuras da filha.
___ Chapeuzinho Azul passou o dia em
casa porque estava gripada.
___ O pai da menina trabalhava na
cidade que não era perto da casa deles.
6 - Leia e compare algumas
informações das paródias que você
leu com a história tradicional de
Chapeuzinho Vermelho.
INFORMAÇÕES
|
Chapeuzinho Azul
|
Chapeuzinho Verde
|
Chapeuzinho Preto
|
Chapeuzinho Vermelho
|
Quais os personagens que mais
participam da história?
|
||||
Quem leva doces para quem?
|
||||
Quem encontra com o lobo
primeiro?
|
||||
O que aconteceu com a avó?
|
||||
O que aconteceu com o lobo?
|
7 - Consulte
a tabela da questão anterior e escreva uma
semelhança e uma diferença entre as duas histórias comparadas (Chapeuzinho Azul
e Chapeuzinho Vermelho).
HISTORIAS
|
SEMELHANÇA
|
DIFERENÇA
|
Chapeuzinho Azul
|
||
Chapeuzinho Vermelho
|
8 - Leia o trecho.
“Essa outra avó das Chapeuzinhos se chamava
Iolanda, mas todo mundo a chamava de Vó Gorda, você pode imaginar
por quê, né?!! Ela não se importava com
esse apelido...”
Marque, com
um X, qual era a atitude da avó das Chapeuzinhos
que demonstrava que ela não se importava com o apelido de Vó Gorda.
(A) fingia que não escutava.
(B) achava graça.
(C) criava outros apelidos também.
(D) ignorava as pessoas.
9 - Leia outro trecho (adaptado).
“No caminho para a casa da netinha, a avó se encontrou
com um lobo. (...) E esse Lobo Mau tentou enganar a Vó Gorda (...) e ainda
chegou pronto para comer a Chapeuzinho Azul, mas...”
Assinale a alternativa que indica o que
impediu o lobo Mau de comer a Chapeuzinho Azul.
( ) O caçador apareceu e
atirou no lobo.
( ) A
mãe da menina preparou um lanche envenenado e deu a ele.
( ) O
pai da menina esperou o lobo com uma espingarda em punho.
( ) O
celular dele tocou o lembrando de um compromisso inadiável.
10 - Segundo o texto, os pais das meninas nunca
mais deixaram as duas andarem sozinhas pela floresta porque:
(A) descobriram que as duas filhas viveram
aventuras com lobos.
(B) haviam obras que dificultavam o deslocamento
por lá.
(C) haviam caçadores perigosos circulando na
região.
(D) achavam que floresta não era lugar de menina
brincar.
11 - “Depois do jantar, as duas irmãs pediram
para comer os doces que a Vó Gorda tinha trazido em sua cestinha.”
As meninas não puderam comer os doces da avó porque:
(A) a avó deu os doces para o Lobo Mau.
(B) os doces estragaram.
(C) o caçador recebeu a cesta de doces como
premiação pelos seus atos.
(D) a avó ficou com fome e comeu os doces pelo
caminho.
Produção de texto
1 – Produzir uma paródia inspirado (a) em uma
história conhecida.
Lembrete
Paródia trata-se de
uma imitação, engraçada ou não, de alguma composição anterior, de obras de
arte, imagens, músicas, textos literários, filmes e outros. Embora na maioria
das vezes caracterize-se pela comédia, com utilização de recursos como ironia e
deboche, as paródias também podem assumir outras características, como as de
reflexão e crítica, por exemplo, sem buscar o riso como efeito. Costumeiramente
esse tipo se assemelha à obra original, embora a intenção comunicativa seja
outra, assim, apesar de haver a identificação de a paródia assume sentidos
díspares desta primeira. No aspecto literário, o referido gênero textual assume a
intertextualidade, buscando a reconstrução ou desconstrução do texto
inspirador, do qual derivou-se.
Tarefa
Realização das atividades propostas nas
páginas 10, 12 e 13 (Fascículo
complementar).
Página
10: De olho na prática
Planejar
e executar uma ação pedagógica , que por meio de atividades diversificadas com
os nomes, contribua para o aprendizado do sistema de escrita. Em seguida indicar as aprendizagens
decorrentes das atividades realizadas.
Fazendo uma pesquisa encontrei as sugestões abaixo.
TRABALHANDO
COM O NOME PRÓPRIO
OBJETIVOS:
ü
Criar
estratégias de ensino para que os alunos:
• Diferencie letras e desenhos;
• Diferencie letras e números;
• Diferencie letras, umas das outras;
• Adquiram noções de quantidade de letras usadas para escrever cada nome;
• Conheçam a função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc;
• Adquiram noções de esquerda para a direita da escrita;
• Conheçam o nome das letras;
• Conheçam um amplo repertório de letras (a diversidade e a quantidade de nomes numa mesma sala);
• Adquiram habilidades grafo-motoras;
• Conheçam fontes de consulta para escrever outras palavras.
• Reconheçam as situações onde faz sentido utilizar nomes próprios: para etiquetar materiais, identificar pertences, registrar a presença em sala de aula (chamada), organizar listas de trabalho e brincadeiras,
• Interprete as escritas dos nomes dos colegas da turma.
• Utilize o conhecimento sobre o próprio nome e o alheio para resolver outros problemas de escrita, tais como: quantas letras usar, quais letras, ordem da letras etc e interpretação de escritas.
• Diferencie letras e desenhos;
• Diferencie letras e números;
• Diferencie letras, umas das outras;
• Adquiram noções de quantidade de letras usadas para escrever cada nome;
• Conheçam a função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc;
• Adquiram noções de esquerda para a direita da escrita;
• Conheçam o nome das letras;
• Conheçam um amplo repertório de letras (a diversidade e a quantidade de nomes numa mesma sala);
• Adquiram habilidades grafo-motoras;
• Conheçam fontes de consulta para escrever outras palavras.
• Reconheçam as situações onde faz sentido utilizar nomes próprios: para etiquetar materiais, identificar pertences, registrar a presença em sala de aula (chamada), organizar listas de trabalho e brincadeiras,
• Interprete as escritas dos nomes dos colegas da turma.
• Utilize o conhecimento sobre o próprio nome e o alheio para resolver outros problemas de escrita, tais como: quantas letras usar, quais letras, ordem da letras etc e interpretação de escritas.
Material que o professor deverá fazer:
• Cartão de cartolina com o nome do aluno;
• Lista com o nome de todos os alunos que será afixado na parede;
• Folha mimeografada divididas em retângulos onde serão escritos os nomes de todos (inclusive o da professora).
Atividades com cartão de nomes:
• Chamar o aluno entregando seu cartão.
• Chamar o aluno pelo nome e mostrar o cartão para a classe.
• Mostrar o cartão sem falar o nome esperando que o dono ou algum colega o reconheça.
• Mostrar o cartão sem ler, mas dando uma característica do dono. Os alunos devem identificar quem é.
• Embaralhar os cartões, entregar um para cada aluno e pedir que cada um procure o seu.
• Embaralhar os cartões, entregar um para cada aluno que deverá entregar ao dono.
• Dispor os cartões sobre uma mesa e pedir que cada um pegue o seu.
• Separar os cartões por fileira. Colocar o monte de cartões referentes a cada fila na primeira carteira. O aluno deverá pegar seu cartão passando os demais para trás até que todos peguem o seu.
• Deixar os cartões sobre uma mesa e pedir que, um por um, pegue um cartão que não seja o seu e entregue ao dono.
• Dividir a classe em grupos e pedir que cada um pegue seu cartão. Vence o grupo onde todos pegaram seus cartões mais rapidamente.
• Entregar os cartões e disponibilizar letras recortadas pedindo que cubram as letras de seu cartão com essas letras móveis.
• Passar o dedo sobre as letras.
• Contar as letras do nome.
• O professor escreve o nome de todos os alunos na lousa e eles, de posse de seu cartão deverá descobrir onde está escrito seu nome.
• Separar os cartões pelo número de letras e pedir que descubram qual o critério que o professor usou; (letra inicial; letra final, etc.
• Separar 3 cartões, mostrar e ler para a classe. Misturá-los e retirar um. Os alunos deverão descobrir qual o cartão que foi.
. Separar 3 cartões, mostrar e ler para a classe.
Misturá-los e retirar um. Os alunos deverão descobrir qual o cartão que foi
retirado. O dono do nome deverá escrevê-lo na lousa e seus colegas copiam no
caderno.
• Separar os cartões dos alunos que faltaram naquele dia.
Atividades em folhas :
• Pintar de amarelo o quadrado ou retângulo com seu nome.
• Pintar de azul o nome da professora.
• Pintar de vermelho o nome do amigo mais próximo, ou que comece com determinada letra, ou que termine, ou que tenha um número X de letras...
• Cobrir as letras de seu nome com a cor que quiser.
• Circular a 1ª letra de seu nome, ou a última, ou outra que a professora pedir.
• O mesmo acima em todos os nomes.
• Pintar de laranja o nome do amigo que senta à sua esquerda, de verde o que senta à direita (á frente, atrás).
• Recortar os nomes e separá-los por sexo. Colar em fileiras contando quando há em cada uma.
• Recortar os nomes e colá-los em fileiras de acordo com o numero de letras. Contar quantos nomes há em cada fileira anotando o numeral.
• Recortar os nomes e organizar em conjuntos baseando-se em critérios dados pela professora:
* Nomes com 5 letras.
* Nome dos alunos de uma determinada fileira.
* Nomes dos homens.
* Nomes das mulheres.
* Nomes com mais de 6 letras.
* Nomes com menos de 5 letras.
• Separar os cartões dos alunos que faltaram naquele dia.
Atividades em folhas :
• Pintar de amarelo o quadrado ou retângulo com seu nome.
• Pintar de azul o nome da professora.
• Pintar de vermelho o nome do amigo mais próximo, ou que comece com determinada letra, ou que termine, ou que tenha um número X de letras...
• Cobrir as letras de seu nome com a cor que quiser.
• Circular a 1ª letra de seu nome, ou a última, ou outra que a professora pedir.
• O mesmo acima em todos os nomes.
• Pintar de laranja o nome do amigo que senta à sua esquerda, de verde o que senta à direita (á frente, atrás).
• Recortar os nomes e separá-los por sexo. Colar em fileiras contando quando há em cada uma.
• Recortar os nomes e colá-los em fileiras de acordo com o numero de letras. Contar quantos nomes há em cada fileira anotando o numeral.
• Recortar os nomes e organizar em conjuntos baseando-se em critérios dados pela professora:
* Nomes com 5 letras.
* Nome dos alunos de uma determinada fileira.
* Nomes dos homens.
* Nomes das mulheres.
* Nomes com mais de 6 letras.
* Nomes com menos de 5 letras.
* Chamadas por escrito (cada criança escreve o nome completo) na folha de papel.
Leitura e escrita de nomes próprios
Materiais necessários
- Folhas de papel sulfite com os nomes das crianças da classe impressos
- Etiquetas de cartolina de 10cm x 6cm (para os crachás)
- Folhas de papel craft, cartolina ou sulfite A3
Outra sugestão
Brincar de fazer rimas
com os nomes da turma a partir de um texto como o que segue abaixo:
INFÂNCIA
ANINHA
PULA AMARELINHA
HENRIQUE
BRINCA DE PIQUE
MARÍLIA
DE MÃE E FILHA
MARCELO
É O REI DO CASTELO
MARIAZINHA
SUA RAINHA
CAROLA
BRINCA DE BOLA
RENATO
DE GATO E RATO
JOÃO
DE POLÍCIA E LADRÃO
JOAQUIM
ANDA DE PATINS
TIETA
DE BICICLETA
E JANETE
DE PATINETE.
LUCINHA!
EU ESTOU SOZINHA.
VOCÊ QUER BRINCAR COMIGO?
ANINHA
PULA AMARELINHA
HENRIQUE
BRINCA DE PIQUE
MARÍLIA
DE MÃE E FILHA
MARCELO
É O REI DO CASTELO
MARIAZINHA
SUA RAINHA
CAROLA
BRINCA DE BOLA
RENATO
DE GATO E RATO
JOÃO
DE POLÍCIA E LADRÃO
JOAQUIM
ANDA DE PATINS
TIETA
DE BICICLETA
E JANETE
DE PATINETE.
LUCINHA!
EU ESTOU SOZINHA.
VOCÊ QUER BRINCAR COMIGO?
Sônia Miranda. Pra boi dormir. Rio de Janeiro: Record, 1999.
Aprendizagens
decorrentes com estas atividades: Leitura e escrita; contar quantas letras
há no nome e posteriormente representar esta quantidade com material concreto
(botões, palitos de fósforo ou picolé, grãos de feijões, etc.)
Avaliação
É importante observar e registrar os avanços das crianças na aquisição do próprio nome e no reconhecimento dos outros nomes. Tratando-se de uma informação social, a escrita dos nomes, é preciso observar se as crianças fazem uso dessa informação para escrever outras palavras.
É importante observar e registrar os avanços das crianças na aquisição do próprio nome e no reconhecimento dos outros nomes. Tratando-se de uma informação social, a escrita dos nomes, é preciso observar se as crianças fazem uso dessa informação para escrever outras palavras.
Sugestão
para o 5º ano
Objetivos:
·
Formar
leitores e escritores, e não mero decifradores do sistema
·
Compreender que o nome é uma propriedade e tem
histórias iniciadas por pessoas queridas
·
Identificar a origem do nome
·
Despertar a curiosidade sobre a história do nome
·
Proporcionar ao educando a apropriação de sua
identidade
·
Favorecer a prática e o entendimento de que é
preciso assinar todas as suas produções
1 – Leia com atenção os textos abaixo.
Texto A
NOME DA GENTE
Pedro Bandeira
Por que é que eu me chamo isso
e não me chamo aquilo?
Por que é que o jacaré
não se chama crocodilo?
Eu não gosto do meu nome,
não fui eu quem escolheu.
Porque se metem
com um nome que é só meu!
O nenê que vai nascer
vai chamar como o padrinho
vai chamar como o vovô,
mas ninguém vai perguntar
o que pensa o coitadinho.
Foi meu pai quem decidiu
que o meu nome fosse aquele.
Isso só seria justo
se eu escolhesse o nome dele!
Quando eu tiver um filho
não vou por nome nenhum!
Quando ele for grande
ele que procure um!
Texto
B
O nome feio
Não
tinha jeito! O Chico não gostava do nome dele e pronto...
–
Mãe, por que você foi escolher o nome de Francisco para mim? Eu não gosto desse
nome porque vira Chico e o João falou que Chico é nome até de macaco.
A mãe dele não sabia direito o que responder. Afinal, quando ela era
pequena, também não gostava de seu nome. As crianças viviam fazendo gozação:
– Ivete canivete
põe no fogo e a mão derrete!
Foi
pensando nisso que ela argumentou:
– Sabe Chico,
quando a gente é pequeno, a gente não gosta do nome. Acho que isso acontece com
todo mundo...
O
Chico nem deixou que ela terminasse:
–
Com todo mundo, nada. O João gosta do nome dele. Ele já me falou. O meu é que é
feio. De hoje em diante o meu nome vai ser Pli, como você me chama. Esse eu
acho bonito!
Falou convicto. De fato, desde que Chico era pequeno, sua mãe o chamava
carinhosamente de Pli. E, por isso, o
pai e a Joana – que era a moça que cuidava dele – também passaram a chamá-lo
assim. E ele adorava. Nunca ninguém tinha feito gozação com esse nome. Ao
contrário de Chico, que sempre vinha com uma brincadeirinha besta:
–
Chico, cara de penico! – incomodavam seus amiguinhos na
escola.
No
começo ele até que não ligava muito. Mas, com o passar do tempo, cada vez mais
gente ficava falando isso. Até gente grande! Ele tinha vontade de falar um
daqueles palavrões bem feios. Às vezes até falava. E falava com gosto. Ora! Que
coisa mais chata era aquilo. Será que ninguém percebia que enchia o saco?
BRENTAN, Salete. Revista Alegria. São Paulo. n.60, 1978.
Leitura e
interpretação
1 – Os textos
lidos são exemplos dos gêneros:
( ) Poema e reportagem.
( )
Poema e apólogo.
( )
Poema e informativo..
( )
Poema e crônica.
2 - Qual é o tema destes textos?
3 - Quem é o autor de cada texto?
4 - Este poema “NOME DA GENTE” possui rima, ou seja, a repetição de um som no final de dois ou mais versos. Identifique em cada estrofe as palavras que rimam e copie abaixo:
1ª estrofe: ________________ e _______________ .
2ª estrofe: ________________ e _______________ .
3ª estrofe: ________________ e _______________ .
4ª estrofe: ________________ e _______________ .
5ª estrofe: ________________ e _______________ .
5 – Escreva o que você
entendeu dos versos:
“Quando eu tiver um
filho
não vou por nome nenhum!
Quando ele for grande
ele que procure um!”
6 - Você gosta do seu nome? Quem o escolheu?
7 - Se pudesse escolher o próprio nome, como você se chamaria?
8 - Se você tivesse um filho, que nome daria a ele?
9 - O texto “O nome feio” foi escrito por Salete
Brentan e publicado na Revista Alegria. Ele fala sobre os sentimentos de um
garoto com relação ao seu nome.
E você, o que acha do seu nome? Por
quê?
10 – Sobre o texto “O nome feio”, responda:
a) Qual era a
“bronca” do menino?
b) Você concorda
com ele?
c) Que idade você
acha que o menino tem?
d) Você tem alguma
“bronca” parecida?
e) Releia o texto
“O nome feio” e registre aquilo que achou mais interessante no texto.
11 - O texto “O
nome feio” é uma narrativa. Há um narrador que vai contando os fatos das
personagens que participam da história. Sabendo disso, resolva as questões
abaixo:
a) Retire do texto
um trecho em que o narrador conta alguma coisa da história.
b) Identifique os
personagens do texto.
c) Transcreva uma
fala de um personagem do texto.
12 - Pense e
responda:
a) Você tem
conhecimento de quais são os documentos que certificam as pessoas?
b) Você sabe para
que serve a Certidão de Nascimento? Você já precisou dela? Para fazer o quê?
13 - Com o auxílio
de sua Certidão de Nascimento, leia e preencha com seus dados o xerox da
Certidão de Nascimento entregue pelo seu professor.
14 – Produza um
acrostico com o seu próprio nome ou com o nome de amigo,
15 – Para casa:
a) Pesquise sobre a origem e significado do seu nome e registre em uma folha de papel, para
montar um mural na sala.
b) Encontre e
pinte formas ( animais, vegetais, paisagens, etc.) em seu nome.
1º Dobre uma folha
de sulfite 40 ao meio ( = na forma horizontal).
2º Apoiar o papel
na mesa com a base (onde dobrou) para o seu lado. Em seguida, escreva o seu
nome em tamanho grande e com lera cursiva.
3º Retire com a
tesoura ou com a mão o papel em torno
das letras, na parte de cima. Observe que você escreveu o seu nome duas vezes.
4º Observe bem as
letras que compõem o nome e encontre formas e pinte-as. Em seguida escreva o
nome das formas encontradas.
5º Abra o papel
visualizando as duas escritas do nome. Agora encontre outras formas e pinte-as.
Ah! Não esqueça de escrever o nome das formas encontradas.
6º Na sala de
aula, colocar no mural.
Trabalhando
o que
é o sobrenome
Sondagem do conhecimento prévio.
1 – Responda.
a) Porque a gente já nasce com o nome?
b)Todo mundo tem nomes iguais? Por quê?
c) O que é sobrenome?
d) Qual a importância do sobrenome?
e) Por que as pessoas têm nome e sobrenome
f) Todas as crianças desta turma (5º B) tem o mesmo
nome/sobrenome?
g) De onde vem o sobrenome de vocês?
2 – Leia.
NOMES E SOBRENOMES
Qual a origem dos sobrenomes? Os sobrenomes surgiram para diferenciar
nomes repetidos –fato comum desde as mais primitivas culturas.
Os primeiros que se têm notícia são os nomes que fazem
referência ao pai:
Simão filho de Jonas. Como esse método
era limitado, os sobrenomes passaram a identificar também o local de
nascimento: Jesus
de Nazaré.
Os sobrenomes tornaram-se hereditários à medida que a posse da terra era
transmitida de geração em geração. O costume se ampliou com a inclusão de
características físicas e geográficas ou nomes de profissões. Da Rocha
significa que o patriarca dessa família provavelmente vivia numa região
rochosa. Da Silveira vem do latim silvester, da floresta, que também originou o
popular Silva.
O registro sistemático dos nomes de família começou no século XVI, por
decreto da Igreja Católica, no Concilio de Trento (1563).
SUPERINTERESSANTE. São Paulo: Abril.
a) Copie os sobrenomes encontrados no texto no
caderno.
b) Como as pessoas são identificadas em nossa
sociedade?
c) Escreva seu
nome e sobrenome e depois complete os espaços:
Nome:
_______________________________________________
Nome
|
Nome herdado da mãe
|
Nome herdado do pai
|
d) Escreva o nome completo de seus irmãos.
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
___________________________________________________
e)
O
que é o sobrenome. Qual é o lugar que ele ocupa, vem em primeiro ou segundo
lugar? O que ele representa?
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
Informar que:
Normalmente, na escrita do sobrenome, o nome da família da mãe vem antes da família do pai.
Para casa:
1 - As pessoas ao nascerem elas devem
ser registradas e esse registro é feito em cartório pelo pai,
mãe ou responsável, com a presença de testemunhas e o documento comprobatório
chama-se certidão de nascimento. Um outro documento importante que identifica
as pessoas na sociedade é a Carteira de Identidade (RG). Ela serve para confirmar a identidade da pessoa e
para solicitação de outros documentos.
Escolha
uma pessoa da sua família, analise sua certidão de nascimento e uma identidade
e preencha o quadro:
Qual é o nome da criança?
|
|
Qual é o nome da mãe?
|
|
Qual é o nome do pai?
|
|
Quem são os avós maternos?
|
|
Quem são os avós paternos?
Como é seu sobrenome?
|
|
De onde vem seu sobrenome?
|
|
Qual o sobrenome que vem do pai?
|
|
Qual o sobrenome que vem da mãe?
|
|
Qual é a data do seu nascimento?
|
|
Qual o local do nascimento?
|
|
Qual a idade?
|
|
Página 12:
De olho na prática
Planejar
com os alunos a produção de um cartaz. Registrar as questões refletidas pelos alunos e apontar
os objetivos atingidos com esta atividade.
ANO DE
ENSINO: 5º
DIACIPLINA: Língua Portuguesa
PROFESSORA: Gildete
Produção de um cartaz
O que o
aluno poderá aprender com esta aula
-
Identificar os elementos organizacionais e estruturais do cartaz.
-
Identificar a função do gênero textual cartaz.
-
Conhecer as práticas sociais de produção e circulação do cartaz.
-
Produzir cartazes adequados ao uso social.
Procedimento
Ø
Introduzir a atividade
sondando os conhecimentos que os alunos já têm sobre cartaz. Perguntar se os alunos já viram cartazes ou
se já produziram algum. Em seguida, propor
um passeio pela escola ou até mesmo pelos arredores da instituição para que os
alunos observem alguns cartazes presentes nesse espaço. Instruir os estudantes a observarem o que
esses cartazes têm em comum e listar os cartazes encontrados na escola ou
próximo dela. Retornando para a sala de aula, as informações observadas devem
ser socializadas. Orientar a conversa, pedindo que os alunos falem sobre quais
os locais em que viram cartazes, onde
eles estavam fixados e para que serviam. O objetivo dessa conversa é perceber qual a função social do cartaz (divulgar
informações) e em que práticas sociais eles são utilizados.
Ø
Leitura
do texto informativo:
O que é o Cartaz?
O cartaz é um
meio de comunicação mista (palavras e
imagens que em conjunto pretendem comunicar uma mensagem).
O primeiro cartaz impresso data de
1480.
Na antiguidade já se usavam cartazes
"manuscritos" (por vezes em madeira) que eram colocados ou pregados
na parede.
Hoje, o Cartaz, é um dos fenómenos mais típicos da nossa sociedade.
Um cartaz tem como
função principal atrair o público.
O cartaz compõe o quadro de mais um dos gêneros
textuais que circundam o nosso cotidiano. Podemos encontrá-lo
nas ruas, repartições públicas, estabelecimentos comerciais, em cinemas,
teatros, dentre outros.
Como todo texto, ele
também possui finalidades específicas, tanto serve para instruir, informar,
quanto para persuadir. Para que possamos entender melhor sobre tais funções,
tomemos como exemplo os seguintes casos:
> No que se refere aos recursos linguísticos, o cartaz possui uma linguagem sintética, amplamente objetiva, contendo todas as informações necessárias para alcançar os objetivos pretendidos por meio do discurso. Imagens e criatividade também são pertinentes, no caso da característica persuasiva.
Portanto, o cartaz
figura-se como uma importante modalidade textual, informando-nos sobre um
determinado acontecimento ligado aos acontecimentos sociais ou instruindo-nos
de alguma forma.
Ø
Elaboração do cartaz
da classe
Passos coletivos:
·
Que preciso? Primeiro, precisas de definir muito bem o que queres fazer. Para
isso há três aspectos em que deves pensar:
º O tema: deves escolher um só assunto para o cartaz.
º O slogan: a mensagem do cartaz deve ser curta e sugestiva. Inventa
uma frase que tenha entre 5 e 7 palavras, no máximo.
º A imagem: é o mais importante na transmissão
da mensagem! Deve ser sugestiva e de cores contrastadas.
Resultado:
º
O tema: Identidade.
º
O slogan: Nossas digitais.
º A imagem: As digitais dos dedos das mãos.
Ø Trabalhando as expressõe digitais
O professor ativará este processo
por meio de proposta de atividades práticas de identificação de digitais, pelos
alunos; incentivo às discussões entre eles, bem como leitura, explicações,
registros e experiências.
Ø Experiências
Quem pegou o copo?
> Propor para a turma a realização de uma
atividade prática de identificação de impressões digitais. Para isso, primeiro
sondar os alunos o que eles sabem sobre
o assunto, quais as ideias possuem sobre o conceito de impressão digital, o que
quer dizer a palavra “digital”, para que serve essa identificação. Deixe-os se
manifestarem, e peça-lhes que anotem no caderno suas considerações.
> Depois desta sondagem inicial, iniciar a realização da atividade prática, e para isso
providenciar os seguintes materiais:
Materiais
necessários:
- Folhas de papel ofício
- Fita adesiva dupla-face larga
- Lupa
- Lápis grafite 3B
- Colher
- Caneta hidrocor
- Copo
- Régua
- Tesoura
- Pincel macio
- Estilete
- Luvas para cada aluno
Modo de
preparar:
> Dividir
a turma em grupos e ir para o lado
de fora da sala levando um copo limpo
sem digitais para cada grupo. Sem que os alunos de grupos diferentes se vejam,
escolha um aluno de cada grupo para segurar o copo, deixando suas impressões digitais, e peça que
não contem para os outros grupos.
> Entregar uma folha para cada aluno. Cada um
deverá fazer nessa folha uma grade de quatro linhas verticais e uma linha
horizontal, obtendo duas fileiras com cinco espaços, para coletar as digitais.
Se preferir, você poderá fazer uma folha
semelhante à representada abaixo, copiar e entregar pronta para cada aluno.
> Cortar dez pedaços de fita dupla-face, com
2,5cm, para cada aluno. Tirar um lado de
cada pedaço e cola-los nos espaços que foram desenhados na folha, para cada digital. Esfregar a ponta do lápis em outra folha de papel até
deixar uma porção solta de grafite em pó (o grafite em pó pode ser comprado, ou
se preferir poderá também ser usada tinta para carimbo). Todos os alunos dos grupos devem esfregar a ponta de um
dos dedos no grafite, até ficar uma leve cobertura.
> Tirar o
outro lado dos pedaços de fita dupla face da folha de digitais e pressione o
dedo dos alunos na superfície colante. Repetir com todos os dedos, para formar
um conjunto completo de impressões de cada mão. Escrever o nome
do dono das digitais no verso de cada folha, de forma que possa ser
identificado posteriormente. Anotar quais impressões são da mão esquerda e quais da
direita. Pedir para os alunos lavarem as
mãos após recolherem as digitais.
> Pedir agora que os alunos coloquem as luvas e
lhes entreguem os copos com as digitais, entregando o copo
do grupo 1 para o grupo 2, por exemplo,
e lhes entregue também as digitais
coletadas nas folhas pelo grupo. Assim, copo e digitais do grupo 1 serão entregues para o
grupo 2, havendo troca entre
os grupos. Avise os alunos para terem cuidado ao manusear o copo,
pois as digitais podem ser danificadas.
> Raspar um pouco mais de grafite e polvilhe o pincel com
este material. Segurar os copos por dentro, para não
estragar as impressões digitais
invisíveis, e pincelar com muito cuidado o copo, até que sejam reveladas as digitais presentes,
através do grafite. Quando encontrar as digitais, coloque um pedaço de fita adesiva transparente sobre as mesmas, com cuidado para não estragá-las. Por um
pedaço de papel escuro dentro do copo, para
facilitar o exame, e começar o trabalho de investigação. Agora os alunos
devem descobrir de quem é a digital. Observar , com a lupa, as impressões
no copo e compare-as com as galerias de impressões que foram coletadas dos
colegas. Os alunos deverão identificar qual integrante do outro grupo é o dono
das digitais presentes no copo que estão investigando.
Ø Produção do cartaz: : Nossas digitais
Etapas:
> Escolher
a cartolina ou o papel cartão
> Todos os alunos devem esfregar a ponta de um dos dedos no
grafite, até ficar uma leve cobertura e pressionar
o dedo na superfície da cartolina
ou papel cartão.
Lembrete:
1- Aa cartolina ou
papel cartão nunca devem estar amassadas;
2- A partir da escolha
da cor do papel define-se a cor da caneta a será utilizada, que deve contrastar.
3- A letra deve ser
legível e com tamanho compatível às
informações. O título deve estar centralizado e as letras com tamanho médio de
5 cm. O texto deve ter letras com 1 cm de tamanho. As legendas com 0,5 cm de
tamanho. As margens ou bordas
devem ser criativas porém não devem chamar mais atenção do que o assunto do
trabalho.
4- Não pode haver
rasuras, por isso faça a revisão ortográfica;
5- Todas as figuras que
serão coladas nos cartazes devem ser bem recortadas;
6- O título deve ser
objetivo (uma a três palavras);
7- O texto escrito não
deve ultrapassar cinco (5) linhas;
8- As legendas devem
ser escritas em uma (1) linha, logo abaixo da imagem;
9- Quanto à exposição:
. Tanto individual quanto coletiva - deve apresentar o título, a série e a
turma que elaborou, o nome do professor orientador, dos alunos (se forem
trabalhos individuais) e uma justificativa.
. Os cartazes devem ser fixados na parede, com fita crepe (nunca com fita
dupla face ou durex), nas extremidades e na parte central do cartaz.
10 - Se resolver utilizar a técnica de colagens de figuras, cole-as sobre
pedaços retangulares, quadrados ou de outras formas geométricas, com papel de
cores contrastante com a da base (cartolina, papel cartão, etc.), e é
importante a identificação ou legenda da mesma. Disponha-as espalhadas em
posições variadas.
Ø Discutindo o assunto
1 - As digitais de cada aluno são iguais?
2 - E as digitais dos dedos de cada aluno são
iguais?
3 - Será que as digitais de gêmeos são iguais?
Deve-se
pedir que os alunos tentem propor
explicações sobre as diferenças entre as digitais dos colegas. Deixe-os se
manifestarem, dando suas opiniões e discutindo entre eles.
Explicar que o termo “impressão
digital” diz respeito ao padrão na pele do dedo e à impressão deixada quando se
toca um objeto. Uma das teorias para explicar a presença de digitais afirma que
elas são formadas durante a gestação. Durante a formação da nossa pele ela é
bem fina e transparente e ainda não apresenta sulcos. Com a movimentação do
bebê no liquido amniótico vão se formando os sulcos à medida que a pele vai se
formando. Como cada bebê se movimenta de forma diferente no líquido, os sulcos
formados também serão diferentes, por isso até mesmo os gêmeos com o mesmo DNA
têm digitais diferentes.
Desde
muito tempo as pessoas já sabiam que as digitais eram diferentes, tanto que as
assinaturas usadas antes consistiam em deixar sua digital no documento. Só no
século XIX ficou comprovado que cada pessoa possui sua própria digital, e isso
poderia identificá-la. Atualmente, olhos e palmas das mãos podem ser usados
para identificar os seres humanos e diferenciá-los.
Página
13: De olho na prática
Planejar
uma ação pedagógica que possibilite aos alunos o entendimento de que é o
contexto comunicativo que determina o uso de uma ou de outra variedade
linguística.
ANO DE ENSINO: 5º
DIACIPLINA: Língua Portuguesa
PROFESSORA: Gildete
Objetivos
·
Refletir sobre as variações da língua no decorrer
do tempo
·
Valorizar as diferenças culturais e linguísticas
·
Usar a linguagem com autonomia e sem preconceitos
As atividades que seguem privilegiam o
trabalho com textos. Sabe-se que o aluno precisa reconhecer que há diferença
entre a fala e a escrita e que a falta de concordância verbal nem sempre é
aceita, principalmente na escrita.
1) Reflita a respeito da música “Inútil”
interpretada pela banda “Ultraje a rigor”, respondendo às questões abaixo:
Inútil
A gente não sabemos escolher presidente
A gente não sabemos tomar conta da gente
A gente não sabemos nem escovar os dente
Tem gringo pensando que nóis é indigente
A gente não sabemos tomar conta da gente
A gente não sabemos nem escovar os dente
Tem gringo pensando que nóis é indigente
(Refrão)
Inútil
A gente somos inútil
A gente somos inútil
A gente faz carro e não sabe guiar
A gente faz trilho e não tem trem pra botar
A gente faz filho e não consegue criar
A gente pede grana e não consegue pagar
A gente faz trilho e não tem trem pra botar
A gente faz filho e não consegue criar
A gente pede grana e não consegue pagar
(Refrão)
A gente faz música e não consegue gravar
A gente escreve livro e não consegue publicar
A gente escreve peça e não consegue encenar
A gente joga bola e não consegue ganhar
A gente escreve livro e não consegue publicar
A gente escreve peça e não consegue encenar
A gente joga bola e não consegue ganhar
a) Há nessa música alguma ocorrência inadequada em
relação ao padrão culto da língua? Justifique:
b) Há nessa música
particularidades em relação à concordância do verbo. Qual a intenção do autor
ao utilizar esse recurso?
c) A música
“Inútil” se aproxima da língua falada. Justifique essa afirmação.
d) Reescreva essa
letra, transformando-a no padrão culto da língua.
e) Ao realizar a
transformação, a mensagem da música perdeu seu significado? Justifique.
2) O texto que
segue se refere a sujeitos no plural, reescreva-o fazendo referência ao sujeito
no singular. Faça as alterações necessárias.
Ônibus de torcedores, vindos principalmente do Rio de Janeiro, serão
fiscalizados pela Polícia Militar e poderão ser apreendidos se forem
encontrados fogos de artifício, armas, bebida alcoólica, drogas, paus ou
bambus. Os integrantes das caravanas serão levados para a 93ª DP e impedidos de
assistirem ao Fla-Flu de hoje à noite, no Estádio da Cidadania.
Pelo critério
armado pela PM, os primeiros ônibus a deixarem a cidade serão os alugados pela
torcida que sair vencedora do clássico. Meia hora depois partem os ônibus dos
perdedores.
Diário do Vale, 21/09/2005.
3) O texto que
segue é a reprodução da língua falada. A fala coloquial, por vezes, apresenta a
não concordância verbal. Observe no
texto abaixo as inadequações no que se refere a esse aspecto e faça as devidas
correções.
Tava tendo um baile na pracinha
Daí veio dois homens de carro
E chegou uma moto e bateu no carro
Os cara da moto caiu e teve fratura
Daí levaram os homens pro médico
Daí veio dois homens de carro
E chegou uma moto e bateu no carro
Os cara da moto caiu e teve fratura
Daí levaram os homens pro médico
Após esses exercícios, explicar que os indivíduos no uso da fala
coloquial, tendem a não fazer a concordância do verbo. Entretanto, um texto
escrito na modalidade formal não admite esse fenômeno. O uso inadequado da pontuação pode prejudicar o
sentido do texto. Na fala, a pontuação é representada pela pausa na respiração
e entonação da voz.
4) Os sinais de
pontuação de um trecho da noticia apresentada foram retirados. Coloque-os de
volta corretamente.
Torcida
do Vasco faz a festa com jogadores sob muita chuva
Renan Rodrigues, iG Rio de Janeiro | 09/06/2011 17:58:22
...
Jogadores
do Vasco fazem festa debaixo de chuva
APÓS A LONGA ESPERA O CAPITÃO FERNANDO PRASS SAIU DO TÚNEL QUE LIGA OS VESTIÁRIOS AO CAMPO LEVANDO OS
TORCEDORES AO DELÍRIO OS JOGADORES DERAM A VOLTA OLÍMPICA SOB CHUVA FORTE ALGUNS TORCEDORES CONSEGUIRAM PULAR O
ALAMBRADO E ENTRAR EM CAMPO MESMO COM A GRANDE PRESENÇA DA POLÍCIA MILITAR O
NOME DO PRESIDENTE ROBERTO DINAMITE E DO NOVO REFORÇO O VOLANTE JUNINHO ERAM OS MAIS GRITADOS
Agora compare o texto com o original e veja de você pontuou corretamente. Não deixe de
corrigir os seus erros.
Torcida
do Vasco faz a festa com jogadores sob muita chuva
Renan Rodrigues, iG Rio de Janeiro | 09/06/2011 17:58:22
...
Jogadores
do Vasco fazem festa debaixo de chuva
Após a longa espera, o capitão Fernando Prass saiu do túnel que liga os vestiários ao campo levando os
torcedores ao delírio. Os jogadores deram a volta olímpica sob chuva forte.
Alguns torcedores conseguiram pular o alambrado e entrar em campo, mesmo com a
grande presença da polícia militar. O nome do presidente Roberto Dinamite e do
novo reforço, o volante Juninho, eram os mais gritados.
Informar
Os erros mais frequentes de ortografia são os de identificação entre
fonemas e letras; os decorrentes da influência do aluno (subjetivo) e os
decorrentes do modo de pronunciar as palavras. A ortografia faz parte de
uma convenção, os países que falam o mesmo idioma se reúnem e decidem como
serão grafadas as palavras por meio e uma convenção ortográfica. Na elaboração
de um texto, que tem objetivo de seguir a norma culta, a não observação da
ortografia correta diminui a credibilidade do redator. Sendo assim, é
importante que o trabalho com a língua portuguesa também vislumbre tarefas que
colaborem para a sedimentação das regras ortográficas em benefício da boa
comunicação.
5) Reescreva o texto que segue, deixando-o de
acordo com a modalidade culta da língua. Dê um título.
___________________________________
Era uma vez um bonecu de pal que
se chamava pinoque.
Um dia um homem
comesou a tamformar um pinoqueo que seria seu filho querido. ia da uma
dedicasão para ele ele foi a escola estuda.
E seus amigos comesou a ri dele cassou dois amigo na rua e covidou ele
para ir para um cinema. Seu pai falou com ele mais ele não obedeseu falou
netira seus nariz queceu.
Ele nunca mais
falou netirar virou uma pessoa e seu amigo comesou a gosta dele.
Embora saibamos que, de acordo com Koch e Travaglia (2002), a coesão não
garante a coerência, esse também constitui um aspecto importante para o
processamento adequado do texto, ou seja, para que ele seja compreendido. Isso
se deve ao fato de a coesão estar relacionada à clareza das ideias.
6) Reescreva o texto abaixo com a finalidade de
torná-lo mais objetivo. Para isso, elimine as redundâncias, pontue-o e
reordene-o, se necessário.
Observação:
caso existam erros ortográficos, eles poderão também ser corrigidos.
Pinóquio 3000
Era uma vez um senhor de idade que se chamava Gipeco ele era muito
inteligente até que construiu um pinguim chamado Senhor Estubou com o passar do
tempo Gipeco construiu um robô com o nome de Pinóquio e nesse robô Gipeco também
colocou inteligência tecnológica 3000 Gipeco todo feliz já foi logo ensinando a
Pinóquio as coisas ruins e boas da vida dizendo para Pinóquio que existia um homem muito ruim que era o
prefeito ele era muito rico e com sua riqueza construiu um parque só para as
crianças humanas.
Gipeco com tanta felicidade colocou Pinóquio na escola. Pinóquio todo
feliz partiu pra lá e conheceu uma menina muito severa até mesmo cruel esta menina dizia para o Pinóquio que ele não
poderia estudar por ele ser robô então Pinóquio já foi logo dizendo para ela –
posso estudar sim sou criança feito você então eu tenho direito a estudar.
Pinóquio então
entrou no colégio e ele lá conheceu pessoas boas e ruins como a filha do
prefeito.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAGNO, Marcos. Português ou
brasileiro? um convite à pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Parábola, 2004.
FÁVERO, Leonor Lopes; ANDRADE, Maria Lúcia C.C.O.;
AQUINO, Zilda G.O. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de
língua materna. São Paulo: Cortez, 1999.
Independientemente de recibir diariamente terapias orales o futuras de depósito inyectable, estas requieren visitas de atención médica para la medicación y el monitoreo de la seguridad y la respuesta. Si los pacientes reciben un tratamiento lo suficientemente temprano, antes de que se produzca una gran cantidad de daños en el sistema inmunológico, la esperanza de vida es casi normal, siempre y cuando permanezcan en un tratamiento exitoso. Sin embargo, cuando los pacientes interrumpen la terapia, el virus rebota a niveles altos en la mayoría de los pacientes, a veces asociado con una enfermedad grave porque he pasado por esto e incluso un mayor riesgo de muerte. El objetivo de la "cura" está en curso, pero aún creo que mi gobierno hizo millones de medicamentos ARV en lugar de encontrar una cura. para la terapia continua y el seguimiento. El ARV solo no puede curar el VIH, ya que entre las células infectadas hay células con memoria CD4 de vida muy larga y posiblemente otras células que actúan como reservorios a largo plazo. El VIH puede esconderse en estas células sin ser detectado por el sistema inmunológico del cuerpo. Por lo tanto, incluso cuando la terapia antirretroviral bloquea completamente las rondas subsiguientes de infección de las células, los reservorios que se han infectado antes del inicio del tratamiento persisten y de estos reservorios el VIH rebota si se detiene el tratamiento. "Cura" podría significar una cura de erradicación, lo que significa deshacerse completamente del cuerpo del virus reservorio o una cura funcional del VIH, donde el VIH puede permanecer en las células reservorio, pero se evita el rebote a niveles altos después de la interrupción de la terapia. El Dr. Itua Herbal Medicine me hace cree que hay una esperanza para las personas que padecen, enfermedad de Parkinson, esquizofrenia, cáncer, escoliosis, fibromialgia, toxicidad por fluoroquinolona
ResponderExcluirSíndrome Fibrodysplasia Ossificans Progressiva.Fatal Insomnio familiar Factor V Leiden Mutación, Epilepsia Enfermedad de Dupuytren, Tumor desmoplásico de células redondas pequeñas Diabetes, Enfermedad celíaca, Creutzfeldt – Jakob enfermedad, Cerebral Amiloide Angiopatía, Artritis, Ariopía, Ariopía, Arcascopia, Pecesores, Pecesucios, Peces,,,,,,,,,,,,, personas carcinoma. Asma, enfermedades alérgicas. VIH_ SIDA, herpes, diabetes, diabetes, hepatitis, leí sobre él en línea cómo curó a Tasha y a Tara, así que lo contacté en drituaherbalcenter@gmail.com. Incluso hablé sobre Whatsapps 2348149277967. Creo que fue fácil. bebí su medicina herbal por dos semanas y me curé así, ¿no es el Dr. Itua un hombre maravilla? Si lo es Le agradezco mucho, así que le aconsejaré si padece alguna de esas enfermedades. Por favor, póngase en contacto con él. Es un buen hombre.